Eu falei aqui com vocês sobre o curso inédito que o Instituto Zuzu Angel está lançando: A linguagem dos figurinos no cinema italiano (vide o post aqui),. em que os figurinos serão analisados no contexto dos filmes e todos terão a oportunidade de relembrar os momentos épicos da história do cinema italiano, com a moda praticada em seu mais alto estilo, pelos grandes mestres da indumentária cinematográfica.
Mas ficou faltando eu contar a vocês quem é a mestra que vai transmitir esse conhecimento todo, reger essas aulas deliciosas: é a super figurinista Emília Duncan!
Então, eu dedico este post todinho a ela, que é simplesmente um luxo, uma das maiores figurinistas de TV, teatro e cinema deste Brasil!
Emília Duncan
Se você não é muito ligado em ficha técnica, talvez não tenha ouvido falar em seu nome, mas com certeza já se fascinou na telinha da TV, no cinema ou nos palcos do teatro com algum trabalho realizado por Emília, um de seus lindos figurinos.
Na Rede Globo, Emília Duncan assinou os figurinos de minisséries como A Muralha (2000), Um só coração (2004), Mad Maria (2005), JK (2006) e Amazônia – De Gálvez a Chico Mendes (2007). Em telenovelas, foi responsável pelos figurinos de Um anjo caiu do céu (2001), Desejos de mulher (2002), Bang Bang (2005), Duas caras (2007), Caminho das Índias (2009), Tempos modernos (2010),Araguaia (2010).
No cinema, ela assinou os guarda roupas de Carlota Joaquina – princesa do Brazil (1995), de Carla Camurati; O que é isso, companheiro? (1997), de Bruno Barreto; Orfeu (1999), de Carlos Diegues e Lisbela e o prisioneiro (2003), de Guel Arraes.
Nossa Duncan, como toda boa figurinista, vai do contemporâneo ao histórico com a maior facilidade, passando também pelo étnico.
Emília é mestra, é grande referência em se tratando de figurinos, quem é do meio a aclama, proclama!
Apesar de jovem, já fez escola, formando em seu rastro uma série de seguidores e novos talentos. São suas ex-assistentes as responsáveis pelo mais inspirado figurino entre as últimas novelas nacionais, na minha opinião, o de Cordel encantado (2011), na TV Globo,
Formada em História pela PUC Rio, Emília viu na indumentária e na moda uma fonte de pesquisa para o entendimento da cultura e da história das mentalidades.
Trabalhou como pesquisadora no Arquivo Nacional e estudou Moda na F.I.T. em Nova York. Nos anos 80 foi uma das criadoras do atelier Transfigura, participando do movimento precursor de jovens criadores, denominado ”alternativo ” então ligado ao Rock Brasil.
Atuou, também, como curadora de exposições, entre elas, Mulheres Reais, Modas e Modus no Brasil de Dom João VI.
Mas chega de falar! Fiquem agora com as fotos de alguns dos trabalhos mais marcantes de Emília no Cinema, no Teatro e na TV!
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