O jornalista Franklin Martins lançou sua trilogia “Quem inventou o Brasil?”, pela Editora Ediouro, na Livraria da Travessa, da Visconde de Pirajá, com hora certa pra começar, mas longe de se poder prever a que hora terminaria, tal o interminável entra e sai. Houve quem, a horas tais, especulasse que o balanço da noite pudesse alcançar a marca especular dos 400 autógrafos, do lançamento paulista. Mas não fiquei por lá pra conferir, já que um jantar com outros amigos me aguardava.
Dos imortais da ABL aos antigos companheiros de MR-8 do escritor, de amigos seus da redação de O Globo a admiradores de seus textos e mesmo de sua história familiar, Franklin reuniu na livraria mais charmosa da Zona Sul o extrato da qualidade do pensamento carioca. E já sabemos o que as cabeças boas do Rio fazem neste fim de semana: elas se debruçam sobre as páginas de “Quem foi que inventou o Brasil?”, em que a história republicana é relatada, página a página, através da música popular, da marchinha ao xote, do bolero ao samba, do teatro rebolado às escolas de samba, relatando através deles a política, fato a fato, impasse a impasse, movimento a movimento, golpe a golpe.
Um banho musicado de História do Brasil. As músicas podem ser ouvidas na íntegra ou em trechos neste site .
Uma obra grandiosa, mais um legado com a chancela dos *Martins para o Brasil.
Franklin Martins autografa os três volumes de “Quem inventou o Brasil?, uma experiência histórico-musical
O acadêmico da ABL Alberto Costa e Silva
A escritora Ana Maria Machado, imortal da Academia Brasileira de Letras, irmã de Franklin Martins
Angela Fatorelli e o diretor de arte Claudio Prudente, que também é um Martins
Beatriz Tepedino
Angela Muniz
Yole Mendonça e Monica Monteiro, mulher de Franklin
Wagner Tiso
Jorge Carneiro, presidente da Ediouro, Franklin Martins e esta jornalista
Com Franklin, ex-companheiro de meu irmão, Stuart Angel, e meu marido, Francis Bogossian
Franklin e Carlos Alberto Muniz, antigo companheiro, secretário municipal do Meio Ambiente
Carlos Vainer, coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ e um dos elaboradores do Plano Estratégico da universidade até 2020
Paulo Jerônimo, Vice-Presidente da ABI, e Leo Malina.
Franklin Martins, Ricardo Cravo Albin, Luiz Almeida e Roberto Azevedo
Carlos Vainer, Ana Maria Machado, Angela e Carlos Alberto Muniz
Hildegard Angel cercada pela “família Ediouro”: Jorge Carneiro; presidente, Beatriz Tepedino, gerente de marketing; Ana Carla Sousa, editora; Daniele Carneiro, diretora editorial; Antonio Araújo, diretor.
Fotos de Marcelo Borgongino especial para este blog
Grande Franklin Martins. Aquela que seria a sua maior e mais importante obra, escrita no Governo Lula, o Marco Regulatório das Comunicações, diploma que ensejava a esperança de encerrar a eterna Ditadura das Comunicações, no Brasil, repousa, mortalmente ferida e engavetada em algum gabinete em Brasilia. Essa derrota tem relação direta com o caos institucional em que estamos hoje mergulhados. O “…mal estar…” sistemática e diária e incansavelmente construído, no imaginário popular, pelo oligopólio midiático durante anos, sempre sob orientações e a serviço de interesses alienígenas, hoje mostra os seus resultados.