Um grupo de amigos do advogado Roberto Halbouti reuniu-se em torno dele para demonstrar-lhe apreço e admiração. Ao chegar, eles foram registrando, numa página do livro da entrada, mensagens várias, tornando aquela noite inesquecível. Os quibezinhos e as pastas árabes desobedeceram a regra de que deveriam ser poucos para não tirar o apetite dos convidados. O homenageado “driblou” o anfitrião, que já havia separado os vinhos de sua adega, e na véspera enviou os brancos e tintos – que foram os servidos no jantar, naturalmente.
Ana Botafogo presenteou flores tão viçosas, que foram debulhadas e transformadas em arranjos da mesa, que estava posta com louças da mãe da dona da casa e coberta com toalha da sogra. Elas deviam estar, as duas, espreitando, lá da eternidade.
Tudo isso foi dito e relatado pela anfitriã, à mesa, enquanto o copeiro polivalente – o mesmo que fez os doces – batia as fotos. Ela deu os detalhes do menu: “bobó de camarão à moda capixaba, em que o aipim é quase inteiro, com só um pinguinho de leite de coco e a farofa praticamente sem dendê”, feito pela Nilma”.
E seguimos jantando, falando dos assuntos do dia, da palestra que Serpa acabara de proferir na Academia Brasileira de Letras, da situação difícil da cultura no Estado do Rio de Janeiro, e mesmo assim há dois teatros em construção pela Fundação Cesgranrio, um deles será o com a maior boca de cena, mais adequado para os musicais, 750 lugares, perfazendo assim quatro teatros no Rio Comprido, onde já há mais dois no local, todos da Fundação, e aquela região se tornará tipo uma Broadway carioca.
Ana Botafogo e Chistiane Torloni: anjos não têm costas
A juíza Andréa Pachá (ao lado de Christiane Torloni) saiu da produção teatral para o Judiciário, onde atua na Vara de Família do Rio de Janeiro, e é lá que ela encontra inspiração para escrever livros como Segredo de Justiça, que inspirou a série apresentada no Fantástico no ano passado. No cotidiano de Andréa, porém, o Fantástico jamais sai do ar. É um Show da vida por dia, quiçá por hora. Ela tem mesmo muito o que escrever. Leiam seu livro, recomendo. Aderbal Freire-Filho também recomenda, nas orelhas…
Nélida Piñon nasceu com um defeito de fabricação. O defeito da Nélida é não ter defeito. O que é absolutamente anormal. É comunicativa, boa amiga, afetuosa, escreve bem e fala ainda melhor – é possível? Assim sendo, é ela a convocada mor para as saudações aos homenageados, até mesmo estando presente o Carlos Alberto Serpa, como aconteceu nesse jantar, e olha que o Serpa é um orador im-ba-tí-vel!
Parece que Myrian Dauelsberg (na foto, com Pedro Grossi), cansada de ser elogiada pelos feitos no setor artístico, resolveu causar também na moda. A cada evento que vai, ela coleciona mais elogios à sua elegância. São os vestidos criada por uma estilista da Eslovênia, nos Balcãs, Leste Europeu.
A sogra da dona da casa, que legou a toalha da mesa de renda, e a mãe, cuja louça inglesa foi usada, deviam estar espreitando e conferindo detalhes, lá da eternidade
Lucia Grossi e Beth Serpa
Ana Botafogo à mesa
Francis e Hilde
Embaixatriz Liliane Azambuja e Ana Botafogo
O advogado Técio Lins e Silva e o embaixador Marcos Azambuja
Christiane Torloni, de costas e frente, sempre um amor de criatura
Roberto Halbouti, o centro das atenções
Hilde Angel informa-se com Andréa Pachá sobre a nossa Justiça
Bela matéria!! Que lindo evento, demonstração de amizade!!!! Que lindas e merecidas palavras usadas para descrever nossa tão extraordinária Christiane Torloni!!!! Sempre uma inspiração, luz por onde passa!!! Gratidão!!!