Em sua posse, hoje, na Academia Brasileira de Letras, o cineasta Cacá Diegues estará ostentando um precioso fardão sob medida, confeccionado pelo alfaiate Diógenes, seguindo o costume dos demais imortais.
É hábito que tal vestuário seja doado pelo estado ou cidade de origem do novo acadêmico. Mas como estados e municípios do país estão todos com a faca no pescoço, coube à milionária Maria Geyer, herdeira do dono da Unipar, Paulo Geyer, o gesto generoso, ao custo de R$ 50 mil. Paulo Geyer foi, ele também, um generoso mecenas, chegando a doar, junto com a mulher, Maria Cecília, toda a fantástica coleção de arte que cobria as paredes, e até os tetos, de sua majestosa casa no Cosme Velho.
Cacá Diegues é um gênio do nosso cinema. Que bom que ele foi empossado com o traje autêntico e, melhor ainda, um traje presenteado. Vai dar sorte para ele. Espero que ele faça na Academia um bom trabalho e continue lutando pelo Cinema Nacional.
E, mudando o assunto,estou aguardando um texto seu sobre d. Odaléa Brando Barbosa que faleceu recentemente e foi uma grande colecionadora de arte antiga e sacra e que, pelo que li na imprensa, doou todo o seu acervo para um futuro museu.
Um abraço.
Que bom poder ler você, de novo. Estava me sentindo meio órfã, desde o fim da versão impressa do JB.
Acho que infelizmente vc saiu do Jornal do Brasil. Uma pena! De escrita vigorosa, séria, profunda, contundente, bem-humorada, deixa saudades. Seu texto sobre o historiador holandês em Davos é um primor! Saúde e boa fortuna, Hangel!
Muito bem Maria . A cultura agradece.
WELLCOME BACK !!!
Imortais ? O único ressuscitou a mais de dois mil anos !!! Reflita !!!