Queridos, vejam só que graça o cartão de Ano Novo que recebemos da joalheria Cartier…
Sinônimo de sedução perturbadora, beleza misteriosa e caráter indomável, os felinos, em especial, a pantera, tornaram-se um símbolo histórico da marca. Mas vocês sabem o porquê? Vamos contar tudinho agora…
Tudo começou a partir da amiga de Louis Cartier e sua grande colaboradora na criação, Jeanne Toussaint, que nunca chegou a ser casada com o herdeiro da marca, apesar de ter sido apaixonada por ele, e dizem que ele por ela também. A menina humilde, que saiu do interior da França para tentar a vida em Paris, trazia com si uma elegância nata. Sofisticada, Jeanne gostava de usar roupas de seda, sapatos e acessórios orientais, no estilo étnico. Na década de 20, passou a integrar a equipe da Cartier, mais tarde se tornando diretora criativa da marca…
Jeanne Toussaint
Na época da crise econômica que afetou o mundo, Jeanne inovou ao desenhar uma coleção de joias que substituía materiais caros por materiais mais em conta, mas não menos sofisticados, é claro, afinal estamos falando de Cartier. Outra característica que se destacava em seu trabalho eram os temas que escolhia para as coleções. Os animais eram seus preferidos e pareciam se movimentar nas joias, de tão perfeitos e detalhados…
A paixão pela pantera fez com que Jeanne desenvolvesse um broche com o animal coberto por diamantes em cima de uma safira em forma de esfera. A luxuosa joia foi comprada pelo Duque de Windsor para sua mulher…
Broche de diamantes e safira, presente do Duque de Windsor para sua amada mulher, Wallis Simpson
Devido ao grande sucesso, a pantera passou a aparecer em inúmeras criações da Cartier, e Jeanne acabou ganhando o apelido de La Panthère…
Depois da morte da designer, a Cartier manteve a linha Panthère, que a cada edição conta com novas joias e acessórios inspirados em felinos, como aneis e pulseiras com cabeças de leopardos e tigres, de ouro, prata ou cobertos por diamantes. Um luxo!…
Vejam, abaixo, as criações atuais da linha Panthère…