A posse de Fernando Henrique Cardoso na Academia Brasileira de Letras fez jus à história das cerimônias da Casa de Machado de Assis, com seus protocolos, os fardões, o sumo da elite brasileira ali presente, encantada e feliz por levar ao pódio intelectual do país o Príncipe dos Sociólogos, muito bem embalado em seu fardão su misura.
Os Nabuco, Mello Franco, Monteiro de Carvalho, o clã Barreto de cineastas, os Niemeyer, enfim, o creme do creme, do melhor do melhor ali representado, reverenciando e aplaudindo a entronização de Fernando Henrique à imortalidade.
E não houve quem contestasse a eleição do novo imortal. A não ser, naturalmente, o sempre franco acadêmico Arnaldo Niskier, que desde sempre, e ontem também, deixou claro que não lhe conferira seu voto.
Ah, o Arnaldo! Salvou-nos de haver uma eleição Papal na ABL sem ao menos uma fumacinha…
Fotos de Cristina Granato
PS: so faltou uma fotinha de Serra e Aécio abraçadinhos, não ?!
Esta cada vez melhor o nivel dos imortais na ABL. Parabéns a FHC, que, se tiver um tempinho, recomendo vivamente leitura atual de o Príncipe da Privataria, que de certa forma dá seguimento ao Privataria Tucana, com o inestimável José Serra, protagonista do livro. FHC que não se preocupe, pois ele divide espaço – pau a pau – com Serra no primeiro livro da série. E, agora, ele ganhou um só pra ele. Parabéns !!!
Lamento pelo Gilberto Gil. O resto, é tudo boa gente.