É um brasileiro, e um brasileiro prestigiado e ativo aos 85 anos de idade, o presidente recém-eleito da World Academy of Art and Science – a WAAS. Em português, a Academia Mundial de Arte e Ciência.
Fundada em 1960 por um grupo de cientistas e intelectuais, a WAAS é hoje composta por mais de 600 membros de diversas culturas, nacionalidades e disciplinas, escolhidos por sua capacidade na arte, nas ciências sociais e naturais e nas humanidades.
Entre seus fundadores, há nomes ilustres como o do pacifista escocês Ritchie Calder, o embriologista britânico, que se aprofundou na medicina chinesa, Joseph Needham, e outros cientistas que escreveram a História, entre eles os físicos Robert Oppenheimer e Albert Einstein, que, àquela época, trabalhavam no desenvolvimento da bomba atômica e estavam profundamente preocupados com os impactos – para o bem ou para o mal – que esta e outras descobertas científicas poderiam ter para a Humanidade no futuro.
Foi justamente a preocupação com o impacto vindouro do crescimento explosivo do conhecimento, em suas várias áreas de atividades, que motivou a criação da Academia por seus ilustres fundadores. Eles se propuseram a buscar soluções para os problemas globais relacionados com as consequências sociais e as implicações políticas do conhecimento.
Ao longo de sua existência, a Academia tem funcionado como um foro, onde artistas, intelectuais e pesquisadores discutem problemas vitais da humanidade, independente de fronteiras políticas ou limites, sejam eles físicos ou espirituais.
Um foro onde tais problemas são discutidos objetivamente, cientificamente e globalmente, livres de qualquer interesse ou vinculação regional, para chegar a conclusões que reafirmam os direitos humanos universais e servem aos interesses de toda a Humanidade.
A Academia está fundamentada na fé do poder das ideias originais e criativas – ideias reais, com poder efetivo de mudar o mundo – e o seu lema é: “Liderança no pensamento voltado para as ações”. O espírito da WAAS pode ser bem expressado nas palavras de Albert Einstein: “As criações da mente humana devem ser uma bênção e não uma maldição para a Humanidade”.
Neste momento, a Academia Mundial de Arte e Ciência, presidida por Heitor Gurgulino, vem trabalhando na busca de um “Novo Paradigma para o Desenvolvimento Global” e na organização de um “Consórcio Mundial de Universidades”, visando criar uma “Universidade Virtual Mundial”, um velho sonho de seus fundadores. Para isso, conta com suas duas revistas científicas, Cadmus e Eruditio, que são publicadas regularmente.
A WAAS tem registro legal na Califórnia, Estados Unidos, e divisões e centros em Trieste, Zagreb, Bucareste, Podgorica, na Europa, e em Pondicherry, na Índia.
Ela mantém parcerias com instituições proeminentes, tais como Clube de Roma; European Leadership Network; Inter-Academy Medical Panel; Inter-University Cente; Institute for Cultural Diplomacy; Bibliotheca Alexandrina; Nizani Ganjavi International Centre e Programa UNAI – United Nations Academic Impact.
Do Brasil, foram eleitos recentemente para a Academia Mundial de Arte e Ciência o professor Candido Mendes de Almeida, reitor da UCM; Paulo Alcântara Gomes, ex-reitor, da UFRJ; Joanílio Rodolpho Teixeira, professor emérito da UNB; Heron José Saldanha Gordilho e Manoel Jorge e Silva Neto, professores da UFBA.
Já eram membros da Academia e de seu Conselho Diretor, os professores Heitor Gurgulino de Souza, ex-reitor, UFSCar e Saulo Casali Bahia, professor da UFBA e membro do CSJ.
Foram membros brasileiros da WAAS, no passado: Gilberto Freire e Josué de Castro; no presente: os professores José Goldemberg, ministro da Educação; dr. Eduardo Krieger, ex-presidente da Academia Brasileira de Ciências; José Galizia Tundisi, ex-presidente do CNPq; Naomar Almeida Filho, ex-reitor da UFBA, e Fernando Henrique Cardoso, ex-Presidente da República.
Um dos objetivos da Academia, desde sua origem, é que ela funcione como “uma Universidade Mundial informal, ao mais alto nível científico e ético, unindo a mais profunda compreensão humana a um absoluto senso de responsabilidade”.
O professor Heitor Gurgulino de Souza é um homem moldado para cumprir esses propósitos, ao mesmo nível de excelência com que tem honrado todas as etapas de sua vida pessoal e ´profissional nessas oito décadas e meia.
Parabéns a esse Heitor brasileiro. Homem de muitos méritos!
O professor Heitor Gurgulino de Souza, presidente da Academia Mundial de Arte e Ciência, junto à maior conquista de sua vida: a Lilian
Foto Murilo Tinoco
Tenho a honra de informar que o baiano de Itapicuru, Dr. Maurício Barreto, colega do Prof. Naomar Almeida no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, foi empossado na Academia Mundial de Ciências em cerimônia realizada em 25/10/2014, no sultanato de Omã.
Orgulho Nacional!!!