Quem visse Dalva Lazaroni, cheia de entusiasmo, esfuziante mesmo, num conjunto de seda azul cobalto, recebendo os 200 convidados de seu jantar em torno do candidato Pezão, não poderia imaginar que estava diante de uma sobrevivente.
Mulher combativa, desde 1971 ela luta e vence, em batalhas sucessivas, o câncer linfático, em suas múltiplas manifestações e investidas. Neste exato momento, é travada nova e árdua batalha, com a doença atuando em várias frentes de seu organismo. Dalva, porém, parece ignorá-la. Dá o desprezo. Acostumou-se a tratar o câncer como doença crônica com que é obrigada a conviver, viver e ser feliz, com ele e apesar dele e das incontáveis quimioterapias.
Essas décadas submetida às bombas de cobalto – azul cobalto – são o conteúdo do livro Azul-cobalto, gás mostarda, que Lazaroni lançou na Saraiva do Leblon, nesta mesma semana em que abriu seu apartamento da Vieira Souto para celebrar a corrida eleitoral, na qual seu filho André Lazaroni concorre a deputado estadual, na chapa com o candidato a federal Marco Antonio Cabral.
Entre os muitos presentes, havia vários convidados da lista da promoter Alessandra Amaral, amiga de infância de André. Afinal, nesses encontros políticos de nada vale chamar correligionários. Importante é reunir pessoas interessadas em ouvir as propostas dos candidatos e em colocar a eles as suas próprias demandas.
Foi assim neste jantar de Dalva Lazaroni e Paulo Roberto Moraes, quando todos os candidatos discursaram, conversaram com os eleitores, distribuíram santinhos e, certamente, conquistaram muitos votos.
O buffet ficou por conta da chef Conceição Neroni. Tudo tão delicioso que Pezão, um gourmet, foi à cozinha conferir os molhos diretamente nas panelas (ah, guloso!) e cumprimentar a equipe, junto com sua sempre amável Maria Lúcia Jardim.
Notei que enquanto Dalva se dividia atenciosa entre as centenas de presenças, ela era observada de longe com interesse e – por que não dizer? – satisfação, pelo seu oncologista, dr. Sergio Allan.
Allan, que já chefiou a Oncologia Clínica do Inca, é respeitado também nos Estados Unidos, onde fez sua residência médica no hospital Monte Sinai, em Nova York. Mas foi no Memorial Hospital de NY que ouvi dos medalhões da oncologia os maiores elogios e as mais rasgadas recomendações ao tratamento do dr. Allan.
Ele é o médico com quem Dalva divide os méritos das muitas batalhas vencidas nessa guerra sem fim contra o câncer.
Perto dessa guerra. Uma eleição é brincadeira de criança.
Dalva Lazaroni, Luis Quattrone e Teresa Aczel
Dalva Lazaroni e seu conjunto azul cobalto
Joaquim Moreira, Bernadete Simonelli, Beth Accioly e Adolpho Franco
Suzana Neves Cabral e Dalva Lazaroni
Beatriz, André e Guilhermina Lazaroni
Dalva Lazaroni, Maria Lucia Jardim e Suzana Neves Cabral
Os chocolares traziam o 15 do Pezão
Edmar Fontoura e Katia Spolavori
As irmãs Narcisa e Alice Tamborindeguy
João Ricardo Coelho, Paula Severiano Ribeiro e Daniela Martinazzo
Fátima Martins, Paulo e Renata Fraga
A escritora Dalva Lazaroni fala tão bem quanto escreve
Luiz Fernando Pezão já ganhou sua eleição mais difícil: o voto pleno da Maria Lucia Jardim
Luiz Fernando Pezão entre Paolo e Conceição Neroni
Marco Antonio Cabral e sua mãe, Suzana Neves Cabral
Maria Lucia Jardim, Dalva Lazaroni e o violinista premiado internacionalmente Allyrio Mello
Ao microfone, Alessandra Amaral apresentou os amigos aos candidatos
Marco Antonio Cabral, DNA político pelo lado da mãe, prima de Aécio, e do pai
Dalva Lazaroni e o marido, Paulo Moraes, e os candidatos Lazaroni, Marco Antonio e Pezão
Eliane Tabback e Ricardo Rique
O lindo sorriso de Alessandra Amaral é o melhor marketing para seu namorado dentista, Renato Quadrado
Fotos de Vera Donato
Que belo artigo, vencer a doença é a prova maior do quanto a Sra Dalva foi guerreira, parabéns e que a saúde e felicidade seja abundante em toda a família. E fico muito feliz em ver juntos o Governador Pezão, o grande líder da Juventude Marco Antonio Cabral e o excelente Deputado André Lazaroni, sabemos que o momento de reconstrução do estado do Rio de Janeiro é muito importante e tenho a certeza que toda essa Mudança só está começando, muito foi feito nesses últimos anos, porém ainda temos muito para fazer e continuar com Pezão é a certeza que estamos em um caminho certo e progresso.
Querida Hildegard Angel:
Fiquei muito emocionada, às lágrimas, com seu precioso artigo sobre meu mundo interior e exterior. Com sua delicadeza, seu aguçado olhar de Lince, você, como jamais o fizeram antes, me desvendou. Conseguiu compor uma crônica que fica entre o literário eterno e o retrato do momento, do agora que fica para sempre. Eterniza um precioso encontro, como grande cronista que é.
Tenho orgulho de você, do seu talento e coragem. Se tivesse que escolher um animal da nossa fauna para representa-la, com certeza, escolheria duas aves: a ÁGUIA – nas primeiras páginas do meu livro “azul-cobalto, gás mostarda” você tem o verdadeiro motivo – e a CORUJA, que é o símbolo da filosofia. Você, querida, é isso tudo e muito mais.
Deus a proteja sempre!