Na última semana, cinco dias antes da eleição, o ponteiro das pesquisas salta, dando preferência ao candidato que a imprensa mais poderosa, durante todo o tempo desse processo, hostilizou.
Ritual repetitivo, fazendo pensar que bastaria se adaptar as pesquisas dos pleitos anteriores à atualidade, poupando despesa. Apertava o botão do replay e pronto.
E a gente fica até imaginando se esse jogo de pesquisas desencontradas, encomendadas quase sempre pela grande mídia, ao invés de um ardil para privilegiar o candidato de sua predileção (como podem supor as mentes maledicentes), não seria uma bem pensada instrumentalização dramatúrgica (o que nossas televisões dominam bem), para manter o telespectador cativo e dominado – tudo dominado – durante meses, na expectativa de um the end.
Assim seguem as campanhas, em capítulos diários, tal e qual uma novela de TV, com permanente audiência garantida por idas e vindas, desencontros, percalços, ignomínias, ofensas, maldades, manipulações, todo o tipo de recursos questionáveis, autores jogando irmãos contra irmãos, filhos contra pais, traições incontáveis, mentiras inomináveis, ofensores fazendo-se de ofendidos, chegando a situações de clímax, que beiram ao insuportável, causando histeria e dor no povo, até culminar nas urnas. Quando se dá, enfim, o desenlace, o momento da audiência máxima, a hora da verdade.
Desvenda-se, ao olhar da Nação, o véu e, como em todos os últimos capítulos novelescos, surgindo, vitoriosa, a noiva!…
É clamoroso, evidente e descarado o desespero da manada tucana, neste final do pleito presidencial. Tucanada enfurecida e raivosa também no jornalismo. Idiotas que pensam(desculpem, foi mal) que só porque têm colunas em jornais se acham no direito de jogar as patas nos outros. Refiro-me, agora, sobretudo, a dois beócios,Nossa senhora, que horror, fizeram análise desastrada, tendenciosa e parcial sobre o segundo turno presidencial, com direito a comentários tolos, recalcados, torpes e canalhas contra Collor de Mello. Coitadinhos. Não têm envergadura moral, profissional nem pessoal para criticar Collor. O ex-presidente, reeleito senador pelo PTB de Alagoas com mais de 650 mil votos, não foi arrancado do cargo por corrupção. Mas, sim, por um bem orquestrado jogo politico sujo. Tanto que Collor foi absolvido, em dois julgamentos, pelo STF, de todas as acusações de seus detratores. O que os sacripantas Merval e Bloch não têm a dignidade e a isenção de destacar é que Collor tirou o Brasil das amarras do atraso. Na presidência da república não dobrou a espinha para maus brasileiros. Se tivesse se sujeitado aos apetites doentios deles, seguramente não seria apeado do cargo. Mesmo sem a necessária sustentação politica no Congresso Nacional, que, como sabe-se, não tinha.
Tenho comentário sobre o tema em outro espaço do blog.
Essa tal noiva, inventada pela blogueira, chama-se Dilma.
Se ela perder a eleição de domingo bem que poderia passar longa temporada em Cuba.
De lá, iria para a Coréia do Norte.
De onde voltaria para o paraíso ditatorial do Fidel Castro.
Ela poderá levar o Lulla.
Se for eleita, a noiva estará perdida como um cego em tiroteio na Central do Brasil. Ela, como gestora, não consegue administrar o Salgueiro ou a Mangueira.
Enquanto isso, os esquerdopatas ganham espaço no Brasil.
E a Petrobras? E as pesquisas manipuladas do IPEA?
Lembrai-vos de 64! Todo cuidado é pouco.
Tivemos a didatura de Getúlio, a ditadura de 64 e agora vivemos a ditadura dos pelegos profissionais.
Cara Angel!
Concordo plenamente com você. Toda eleição é a mesma coisa. O ” Datafalha ” e o ” Globope ” fazem malabarismo para colocar os candidatos da preferência de seus patrões, na frente. Quando chega na última semana, começam a ” corrigir “, para não caírem no ridículo. São todos contra o povo brasileiro – PIG, Institutos de Pesquiza, TRE, MP, etc… . Só contamos mesmo com a internet para furar este bloqueio.
Lastimável o comportamento dos grandes institutos de pesquisa no Brasil que em conluio com uma imprensa golpista violentam de forma sistemática e permanente a “soberania popular”. Só uma Reforma Política pode dar cabo à esta situação. Todos Somos Corações Valentes!