De cocar, paramentada para a guerra, a francesa Cordélia Fourneau de Mello Mourão deixou ontem, por alguns momentos, a trincheira ao lado da tribo da Aldeia Maracanã, para prestigiar a amiga Vera Bocayuva Cunha, cuja família lançava, na Livraria da Travessa, o livro sobre os 100 anos do mais influente jornal do Nordeste, o A Tarde, da Bahia…
Mal sabia a ex-mulher do artista plástico consagrado Tunga, Cordélia, sofisticada francesa de alta estirpe, cuja família é, entre outras coisas, proprietária do Hotel Villa D’Este, no Lago di Como, que, às seis desta manhã, teria que tocar tambor e empunhar seu tacape, no enfrentamento da Polícia Militar, que cumpria com sua usual gentileza o mandato de reintegração de posse do imóvel do Museu do Índio, em batalha campal que começou ali, diante do estádio do Maracanã…
Na Livraria da Travessa de Ipanema, era lançado o livro Um Século de Jornalismo na Bahia, alusivo ao centenário do jornal baiano A Tarde, autoria de Carlos Ribeiro, sob a coordenação do jornalista Ranulfo Bocayuva Cunha e do produtor executivo André Brasileiro.
O livro revela pesquisa de textos e imagens da trajetória do influente jornal A Tarde, fundado, possuído e conduzido pela família Simões, com os principais acontecimentos locais, nacionais e internacionais do último século. …
Os irmãos Ranulfo e Vera Simões Bocayuva Cunha com o autor Carlos Ribeiro
Vera Simões Bainville, Gisella Amaral e a já paramentada para o combate desta manhã Cordélia Fourneau de Melo Mourão
Ranulfo e o filho Diogo Bocayuva
Fotos de Fernando Torres