A abertura da exposição estava marcada para as 18h30, mas às cinco e meia já tinha fila na porta do Museu Nacional de Belas Artes. Para satisfazer aos curiosos, a entrada foi então antecipada, combinando com o título da mostra Eliseu Visconti: A modernidade antecipada. A curadoria é de Mirian Seraphim, Rafael Cardoso e Tobias Visconti, neto de Eliseu e responsável pelo Projeto Eliseu Visconti, criado em 2005, visando preservar e divulgar vida e obra do pintor, nascido em Salerno, na Itália, vindo menino para o Brasil. São cerca de 250 obras – pinturas, desenhos, cerâmicas e documentos do artista – algumas delas desconhecidas do público, pertencentes a 15 instituições e a 80 colecionadores. Entre os quadros, está Gioventú, considerada a Mona Lisa brasileira, Medalha de Prata na Exposição Universal de Paris em 1900…
A mostra de Eliseu Visconti, o mais importante pintor impressionista no Brasil, tem ainda seus cadernos de apontamentos, documentos e fotos. Vai até 17 de junho, com entrada grátis…
Tobias Visconti, neto de Eliseu, entre duas das telas mais importantes da retrospectiva: Gioventú, a Mona Lisa brasileira, e Sonho Místico, do Chile, exposta pela primeira vez no Brasil
Mônica Xexéo, diretora do Museu Nacional de Belas Artes, e José do Nascimento Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Afonso Visconti, neto de Eliseu, e o quadro Retrato da Escultora Nicolina Vaz de Assis
Fotos de Sebastião Marinho