Réquiem para uma coluna pelos seus leitores

Prometi hoje, em minha última coluna no último Jornal do Brasil impresso, que publicaria manifestações de leitores sobre a coluna às vésperas do fim do JB-papel. Como houve uma orientação dada pelo atual editor de não se mencionar nada a respeito do fim do jornal, disciplinadamente guardei o material, que já estava há vários dias formatado, para postar hoje aqui neste blog – e só para vocês, queridos.

Estas são algumas das mensagens. Houve muitas outras, às quais já me havia referido na coluna do jornal, e chegaram outras tantas muitas, que depois “postarei” aqui com os devidos agradecimentos.

E AÍ VÃO vários dos muitos carinhos e elogios que a colunista recebeu, ultimamente, que eu estendo na íntegra à equipe que me cercou na coluna, boa, competente e, sobretudo, amiga. À Mary Carvalho, precisa e firme, comigo há mais de 20 anos (se somarmos as fases várias), à brava repórter Andréa Cardoso, super espirituosa, ao meu “agente externo” José Ronaldo, fofíssimo e antenado, à Andréa Dutra, minha sub aos Domingos, um toque de cultura e contracultura, com sua inteligência moderna e ao superfotógrafo Sebastião Marinho, o mais bem vestido dos repórteres fotográficos do país e detentor do segredo da luz que mais favorece e embeleza os fotografados…
COM A PALAVRA, meus leitores amados, salve, salve… DE BELITA TAMOYO: “Hilde, você não pode parar. Você é móveis e utensílios do Rio”… A CANTORA Ithamara Koorax diz: “Lamento o final da versão impressa do JB. Mas tenho certeza de que você e outros queridos amigos que tenho aí no JB continuarão brilhando de uma forma ou de outra”… O PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça, envia a gravação da sessão dos imortais do último dia 15, na ABL: “Foi um dos mais vivos testemunhos de apreço, de toda admiração, ao belo jornalismo feito ao longo de décadas pelo JB. Falaram muitos acadêmicos”… A ACADÊMICA Nélida Piñon observa em seu e-mail à colunista: “A perda do JB nos empobrece para sempre”…
O LÍDER comunitário Joel Nonato, presidente da Amorabse, escreve: “O fim do Jornal do Brasil impresso é uma perda para a inteligência carioca. Somos leitores de sua coluna rica em informações”… DE TANIT GALDEANO: “Tenho acompanhado a preocupação dos amigos, tipo “como vamos ficar sem ler a Hilde?”. Conhecendo vc, sua experiência, sua inteligência, nem por um momento imagino que vc nao tenha um projeto, um plano B. Então, querida, estou aguardando ordens, ou seja, onde vou ler sua coluna. Tenha certa minha admiração pela pessoa que vc é e pela profissional imbatível”…
O CARINHO da linda modelo Georgia Wortmann e do oftalmologista Almir Ghiaroni: “Há muitos anos, você faz parte da nossa vida. Foi com tristeza que recebemos a notícia da interrupção da edição impressa do JB”… SERGIO FELIPE Coutinho: “Demorei a me manifestar porque não acreditei que seria possível (o fim do Jornal do Brasil impresso) e lendo sua coluna diariamente com as cartas dos amigos e conhecidos, aí sim “caiu a ficha””…
A CERIMONIALISTA Amarilis Vianna se manifesta: “No mesmo dia em que você começou no JB, meu marido Manoel de Barros passou a assinar o jornal. Estamos tristes!”… DA ESCRITORA May Mac Dowell “O Jornal do Brasil sempre à espera da família, todo dia, dobrado à mesa do café da manhã ou na hora da volta à casa depois de um dia estafante de trabalho. E um dia chegou você com sua coluna social. O mundo de elegância e sofisticação, dias de festas, dias de lágrimas, apelos por generosidade, crítica, paixão, defesa, denúncia. O Jornal do Brasil jamais morrerá!”…
ZAIDA E Tonico Araujo fazem poesia: “Como dizia o poeta, para onde você for, seguiremos teus passos”… DE TERESA Mascarenhas, produtora cultural: “Continuarei lendo o JB enquanto ele existir (…). E você sempre!”… SUZANA GALDEANO: “Estou muito triste com o fim do JB. Não consigo imaginar meu dia sem ler sua coluna nem meu domingo sem a Revista de Domingo. É uma tradição desde pequena”… JANE ROSE Klarnet escreve bonito… NININHA MAGALHÃES  Lins expressa seu afeto com uma carta daquelas pra se guardar e flores… LAJA, DA Sarah Joias, diz que sentirá saudades… MARIA GEYER dá aquele efusivo abraço…
SANDRA E Dudu Garcia: “Grande veículo e motivo de orgulho para nós, cariocas, fica um vazio ao pensar em não recebê-lo mais em casa todas as manhãs”… DO CLÃ Araujo — Helenita, Gilson, Dara e Gilsinho — “Acostumados, há muitos anos, a folhear o respeitado JB, com maravilhosos articulistas e colunistas, temos certeza que a sua querida coluna terá seu lugar de destaque na mídia, como sempre, respeitadíssima”… DOS ARQUITETOS e decoradores Nando Grabowsky e Pedro Guimarães: “A Revista de Domingo e, em  especial, o Caderno B vão fazer muita falta, e sua coluna então nem se fala. Estaremos com você onde quer que esteja, com seu jornalismo inteligente e suas opiniões sobre tudo e todos!”…
O ATOR Marco Nanini, o advogado tributarista João Maurício de Araújo Pinho, a viúva de Adolpho Bloch, Anna Bentes Bloch, o jornalista mineiro José Eduardo Gonçalves, o promoter da noite e do dia Sydney Pereira e as Magalhães, mãe e filha, ambas Ruth… BEM COMO Conceição Bueno Brandão, a família Caravello – Ermê, Vicente, Bruno, Flávia, todos dizem que sentirão saudades do JB impresso…
O MESMO FAZEM, em seus cartões, Mario Ribenboim, Priscila Szafir e Benjamin Katz — “O Rio de Janeiro e nós, cidadãos cariocas, perdemos muito com isso!… POR EMAIL, Vera Tostes, juntamente com a equipe do Museu Histórico Nacional, que ela dirige, diz: “No momento em que o Jornal do Brasil não circulará mais nas bancas da cidade, não poderíamos deixar de agradecer a você e a toda a sua equipe pelo enorme apoio que sempre nos deram! Graças à sua coluna, as novidades e os destaques do Museu Histórico Nacional foram amplamente divulgados ao longo desses últimos anos”…
DE NOVA York, Ana Lucia Opitz diz que reza na St. Patrick por novos desafios em minha carreira… SYLVINHA BRACONNOT, assessora de imprensa, sugere que a colunista lance uma revista… O AMÁVEL email de Nestor Rolim Lacerda, secretário-geral da Associação Comercial do Rio de Janeiro: “Nunca passou pela minha mente que o querido Jornal do Brasil um dia deixasse de existir. Pensei ser notícia plantada pela concorrência. Lamento especialmente pela sua eclética coluna com sabor de Brasil, dando voz a todos, famosos ou não.”…
DO JORNALISTA Vicente Limongi Netto: “Querida, o JB é eterno. Sou do tempo em que a condessa Pereira Carneiro era viva e atuante. Portanto, tenho muito tempo de janela. Vida nova, sem esmorecer”… REGINA FERRAZ, a viúva do armador Paulinho Ferraz: “Lamentável o encerramento do JB. Consequentemente da sua brilhante coluna que deixará para todos imensa lacuna”…
A LEITORA Marilda T. Monnerat Witte: “Também vou sentir muita falta do nosso tradicional JB — sou assinante há mais de 30 anos — bem como da obrigatória leitura diária de sua coluna, com notícias esclarecedoras ou divertidas. Espero poder continuar acompanhando suas corajosas opiniões!”… DE ANTÔNIO Azeredo e a escultora Mazeredo: “A mídia impressa fica desfalcada, mas certamente você continuará informando seu público com a mesma competência de grande jornalista”…
MARIA ALICE Halfin lembra que a primeira coisa que seu falecido marido, José Halfin, o criador do Prêmio Molière, fazia ao acordar “era ler sua coluna e me chamar para comentar. Minhas manhãs não serão mais as mesmas, pois ficará um grande vazio”… EDUARDO KAISER diz: “Já estou com angústia em saber que meu café da manhã vai ficar incompleto. Todos os dias quando me sento à mesa, lá estão os jornais; e não preciso te dizer que a primeira coisa que faço é abrir o JB e ir direto para a sua coluna. Continuarei sempre te seguindo pois acho seu jornalismo honesto, inteligente e, como você mesma diz, “de opinião” com a qual, devo dizer sempre me identifico”…
O JORNALISTA de São Paulo Renato Fernandes sugere que eu faça um curso sobre colunismo social: “Venho correndo”. E mais: “Talvez seja a hora, de um livro: sua biografia, ou a realidade da sociedade carioca pela colunista que mais a conhece”… DOS ADVOGADOS Lilian e Sergio Reynaldo Allevato: “Foi com pesar que soubemos que o meu, o seu, o nosso JB encerraria suas atividades na publicação do jornal”…
DE JORGE Renato Thomaz, dono do Garden Restaurante: “Sua coluna marca a graça carioca como ninguém mais o faz. Espero que nosso JB, um dia, volte a ser o topo do topo da elite pensante do Rio”… DO EMBAIXADOR Stelio Marcos Amarante, coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro: “Estamos desolados com a perspectiva de encerramento de atividades do Jornal do Brasil. (…) Se pensarmos que, no passado, quando a cidade tinha pouco mais de um milhão de habitantes, circulavam, simultaneamente ao Jornal do Brasil, o Correio da Manhã, O Globo, o Diário de Notícias, o Jornal do Commercio, O Jornal, O Dia, Ultima Hora, Tribuna da Imprensa e talvez outros mais (…)”…
ALAYDE ROCHA Neves e Olívia Barradas: “Desejamos que você continue a brilhar com as bênçãos de Deus”… THEREZINHA AMORIM envia pelo seu BlackBerry: “com muita pena soubemos do fechamento do nosso Jornal do Brasil. Creia, estaremos sempre juntos a você com as suas informacoes e seu jornalismo verdadeiro”… OS LEITORES Ricardo e Helena Curado de Miranda: “Assinantes há 30 anos e leitores assíduos da sua grande coluna, estamos muito tristes com o fechamento do JB!”…
ANTONIO CARLOS Poerner,  professor da Fundação Getúlio Vargas, nos cursos de pós-graduação de 1968 a 1990,  reporta-se à carta do Vice-Presidente da República, José Alencar, sobre o fim do JB, publicada neste jornal no último dia  24: “Foi um “chamado” feito com a simplicidade que a todos nos toca. Disse-nos, o querido José Alencar, com um repto, que o fim da edição impressa do JB “representa esvaziamento significativo para a mídia carioca”. No final de sua bela carta de solidariedade, publicada como um artigo, lançou-nos um segundo repto: “Alguma coisa deveria ser feita para que o Jornal do Brasil continuasse existindo”, numa convocação geral a quem puder contribuir efetivamente para tirar o JB dessa situação difícil”…
A FAMÍLIA SAUER, da joalheria Amsterdam Sauer, se manifesta em peso (Jules, Zilda, Debora, Marina, Alexia, Stephanie, Silvio): “É realmente uma pena que o JB irá deixar de circular com sua coluna ímpar! Somos fãs da coluna da Hilde de carteirinha! Conhecendo o seu jeito, temos certeza de que buscará outra mídia, à sua altura, para dar continuidade ao seu jornalismo de que tanto gostamos. Só não pode parar!”… OUTRA QUE nos escreve é a jornalista Maria Cláudia Bomfim: “Quero lhe agradecer pelos momentos de alegria, de satisfação cívica, de conhecimento que você me proporcionou com sua coluna no JB, que infelizmente termina. Desejo que em novos caminhos continue a jornalista vivaz, íntegra, interessada e generosa que sempre foi”…
O ARQUITETO Gilmar Peres: “Tenho certeza de que nós leitores não ficaremos orfãos por muito tempo”… O CASAL Anna Thereza e Paulinho Vianna se manifesta junto: “Acompanhamos diariamente sua coluna! A coragem de uma jornalista, suas batalhas e verdades, opinião sobre política, cultura, as fotos que divertem, o comentário que gera curiosidade, a sutileza da nota,  a descrição de uma festa,  jantar e lugar – sem igual!!!  Sentiremos saudades do manuseio diário da sua coluna”…
PATRÍCIA MAYER, da Casa Cor, fala: “Ainda me perguntando como vou fazer após dia 1º de setembro no meu hábito diário de abrir o jornal na sua página assim que chego na mesa do café. Vc vai para a Internet? Seus leitores querem saber. Bem, onde vc estiver, estarei lá, fiel leitora”… O IMORTAL Arnaldo Niskier: “A sua bonita carreira permitiu que você vivesse, gloriosamente, os tempos de Bloch a Blog…”… EDGARD Octavio deixa sua manifestação de tristeza.  Christiana Medeiros lamenta muito o término do JB e da coluna. Helena Pedrosa, voltando de dois meses fora, diz que ficou estarrecida com a notícia do término do JB e da coluna…
PAULO BARRAGAT é enfático: “Eu a seguirei sim, no seu Twitter e no Blog! Gosto da “coluna de opinião” mesmo quando não é a minha — é inteligente, coerente, sincera e generosa”… DO COLUNISTA goiano Jota Mape: “Curto  demais suas crônicas, a maneira correta e completa como vc escreve, seu estilo de vida, seu comportamento. Vc  é uma Deusa do colunismo. Portanto não nos abandone com o impresso — nada como o “papel”, que é documento. Tenho aqui crônicas lindas suas arquivadas da primeira e segunda fase do “O Globo”, da “Última Hora”, do “caderno H”, da revista “Domingo” etc.  Portanto nossa eterna Musa não nos abandone”…

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