Os 12 Sábios dos Sião do PT num boteco do ABC: Mauro Santayana rasga o verbo e apresenta análise preciosa do momento brasileiro

 

Vou transcrever aqui o artigo primoroso de Mauro Santayana, em seu blog. Ele expressa o pensamento daqueles que não engolem essa pasta centrifugada que grande parte da mídia nos procura impingir goela abaixo.

Eis o artigo do grande jornalista…

O presidencialismo e a conspiração vermelha

Por Mauro Santayana, em seu blog (via Jornal GGN).

Informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, na semana passada, dão conta de que a Procuradoria Geral da República teria enviado ao STF pedido de reversão da decisão do Ministro Teori Zavascki, de afastar da órbita da Operação Lava Jato, ações que não pertencem à sua jurisdição, como a relacionada à Eletronuclear, já encaminhada para o Juiz Marcelo Bretas, da Sétima Vara Federal, no Rio de Janeiro.

O pedido estaria baseado em duas justificativas, a de que “aponta “ação” (sic) de uma “sistemática” (sic) criminosa igual à investigada na Petrobrás” e a de que “um esquema único de “compra” de apoio político teria nascido na Casa Civil em 2004, com o objetivo de garantir a governabilidade e a permanência no poder. Para isso, segue o texto, “teriam sido distribuídos cargos em diferentes áreas do governo, gerando uma “máquina” “complexa” e estruturada de desvios para financiar partidos, políticos e campanhas eleitorais.”

Ora, se a questão é a “sistemática” ser igual, todos os crimes de latrocínio, por exemplo, deveriam ser investigados por um mesmo grupo e julgados pelo mesmo magistrado, já que têm uma mesma mecânica e um mesmo resultado.
Um único juiz ficaria responsável por todos os crimes de tráfico de drogas do país; a outro, seriam encaminhadas todas as ações relacionadas a estelionato, e vários inquéritos, envolvendo corrupção e financiamento indireto de candidatos e partidos, como o Mensalão “Mineiro”, o escândalo dos trens de São Paulo, e dezenas de outros, ainda dos tempos das privatizações, nos anos 90, também deveriam ser encaminhados ao Juiz Sérgio Moro, se – como demonstra a sua atuação no Caso Banestado – ele viesse a agir com o mesmo “rigor” e “empenho” com que está agindo agora.

Neófitos em política – ou exatamente o contrário – os procuradores que encaminham o pedido ao STF (segundo a matéria, “ligados” ao Procurador Geral da República, Sr. Rodrigo Janot); assim como os seus colegas e o juiz que estão envolvidos com a “Operação Lava Jato” tentam, já há tempos, transformar, aos olhos do país, em uma sofisticada e acachapante conspiração, o que nada mais é do que o velho Presidencialismo de Coalizão em seu estado puro.

Um sistema com todos os defeitos e eventuais problemas de uma democracia em funcionamento pleno, que se desenvolve – como em qualquer lugar do mundo – na base da negociação de interesses de indivíduos, grupos de pressão, partidos políticos, funcionários públicos de confiança e de carreira e empresas estatais e privadas.

Sem obras – casas, pontes, estradas, refinarias, usinas hidrelétricas, ferrovias, navios, plataformas de petróleo – não há desenvolvimento e não existem votos.

Desde que o mundo é mundo, e não desde 2004, como quer nos fazer acreditar a Operação Lava Jato, votam-se verbas para obras – aí estão as emendas parlamentares que não nos deixam mentir – indicam-se diretores de estatais, loteiam-se cargos entre partidos aliados, apresentam-se empreiteiras para a sua execução, realizam-se os projetos e as empresas – preventivamente – para evitar ficar de fora das licitações, ou antipatizar-se com gregos e troianos, financiam partidos e candidatos de todas as cores e de todos os matizes, porque não têm como adivinhar quem vai ganhar que eleição, ou qual será a correlação de forças que sobrevirá a cada pleito.

Esse esquema funciona, assim, desde os tempos do Império e da República Velha e se repete nos Estados, com as Assembleias Legislativas, e nos municípios, com os executivos e câmaras municipais, e, se o PT conspirou ou conspira para “manter-se no poder”, na essência e na lógica da atividade política, ele não faz mais do que faria qualquer outro partido;

Ou há alguém que acredite existir agremiação política que tenha como “objetivo” programático o abandono do poder?

Nisso, o PT, e os outros partidos, fazem o que sempre fizeram os chefes tribais, desde que deixamos de ser coletores e caçadores e nos reunimos em comunidades, ou os políticos gregos, ou os imperadores romanos, ou os reis medievais, ou os partidos e forças que antecederam a ascensão do próprio Partido dos Trabalhadores ao Palácio do Planalto, que, para manter-se nele, chegaram até mesmo a mudar o texto da Constituição Federal, para passar no Congresso – em polêmica e questionável manobra – o instituto da reeleição.

A Democracia – e o Presidencialismo de Coalizão, ou o Parlamentarismo, em que muito menos se governa sem negociação e conciliação de interesses – pode ter defeitos, mas ainda é o melhor sistema conhecido de governo.

Tendo, no entanto, problemas – e sempre os terá, em qualquer país do mundo, pois que se trata mais de um processo do que de um modelo acabado – cabe à classe política, que, com todas as suas mazelas, recebeu a unção do voto – todo poder emana do povo e em seu nome será exercido, ou já nos esquecemos disso? – resolvê-los e não ao Ministério Público, ou a um juiz de primeira instância fazê-lo.

E, muito menos, inventar com esse pretexto, uma teoria conspiratória cujo único objetivo parece ser o de garantir que se lhe transfira, a ele e ao seu grupo, cada vez mais poder e força.

Até mesmo porque, como todos os cidadãos, os jovens procuradores da PGR, assim como os da Operação Lava Jato e o juiz responsável por ela, têm, como qualquer brasileiro, suas preferências políticas, simpatias ocultas, idiossincrasias, seu time de futebol do coração, sua confissão religiosa, seu piloto preferido de Fórmula Um.

Afinal, como diz o ditado, o que seria do azul, se todos gostassem do amarelo?

O que não se pode esquecer é que, se quiserem fazer política, devem candidatar-se e ir atrás de votos e de um lugar no Parlamento, e não misturar alhos com bugalhos, ou querer exercer atribuições que não têm, e que não podem ter, nesta República, pois que não lhes foram conferidas por mandato popular.

Deve, portanto, quem está à frente da Operação Lava Jato, limitar-se, sem paixão, parcialidade, vaidade ou messianismo, tecnicamente, ao seu trabalho, que pode ser exercido por quaisquer outros policiais, procuradores ou juízes, em outros lugares do país, respeitando-se a jurisdição, as regras e os limites impostos à sua atuação, porque nem mesmo a justiça pode se colocar – como muitos parecem ter se esquecido nos últimos tempos – acima da Lei e da Constituição, cujo maior guardião é, como reza o seu próprio nome, o Supremo Tribunal Federal.

Ninguém discute a necessidade de se combater a corrupção, de preferência – como nem sempre tem ocorrido – a de todos os partidos.

Ninguém também vai querer botar a mão no fogo com relação a partidos que, depois de chegar ao poder, deixaram entrar toda espécie de oportunistas, oriundos de outras agremiações, ou nomeados por governos anteriores, que depois fizeram falcatruas no cargo que estavam ocupando.

Como qualquer partido político, o PT teve acertos e erros nos últimos anos, e deve pagar por eles, até mesmo porque a imensa maioria de seus militantes é correta, nacionalista e não andou por aí prestando “consultorias”.

O que não se pode aceitar é pôr ao alcance de apenas uma pessoa, de um único juiz, um imenso universo de milhares de empresas que realizaram negócios com o governo federal nos últimos anos, em qualquer lugar ou circunstância, colocando, automaticamente, sob suspeição, qualquer pessoa que tiver, em princípio, feito negócios com qualquer uma dessas empresas.

Também não se pode agir, como se partidos de oposição não tenham estado envolvidos, antes e depois de 2004, em alguns dos maiores escândalos de corrupção da história recente, dos mais antigos, como o do Banestado, passando pelos mais simbólicos, como o do Mensalão “Mineiro”, aos mais novos, como o do Trensalão Paulista – cujo inquérito está completando seu primeiro aniversário na gaveta do Ministério Público de São Paulo – todos abafados, ou conduzidos de forma a prescreverem, ou não se punirem os seus principais envolvidos, não lhes acarretando – por parte da justiça, ou da mídia, até agora – quase que nenhuma conseqüência.

Também não se pode acreditar que só o governo federal possa corromper, porque, como explicam os que acreditam nessa fantasiosa teoria conspiratória, é a União que teria a “caneta”.

Como, se, por acaso, a oposição também não tivesse a sua, em alguns dos principais estados e municípios do país, como é o caso, emblemático, de São Paulo, unidade da Federação na qual arrecada – e administra – aproximadamente 150 bilhões de reais por ano em impostos, há mais de duas décadas.

Não podemos agir como se a corrupção, no Brasil, tivesse sido inaugurada com o estabelecimento de uma espécie de Protocolo dos Sábios do Sião, do PT, ao urdirem uma conspiração nordestino-bolchevista internacional, com estreitas ligações com o “bolivarianismo”, e o “perigosíssimo” Foro de São Paulo, para dominar a América Latina, e, quem sabe – como o “Pink” e o “Cérebro” do desenho animado – o mundo.

Uma conspiração “comunista” que passou o país da décima-terceira economia do mundo, em 2002, para a oitava maior, agora; que pagou, rigorosamente, sem contestar, toda a dívida que tínhamos com o FMI; que emprestou generosamente – e por isso também tem sido acusada – dinheiro do BNDES para empresas privadas, não apenas nacionais, mas também multinacionais; que acumulou mais de 370 bilhões de dólares em reservas internacionais, aplicando-as majoritariamente em títulos do seu, teoricamente, arqui-inimigo, Estados Unidos da América do Norte; que deu aos bancos alguns dos maiores lucros de sua história; que praticamente duplicou a porcentagem de crédito na economia; e diminuiu a dívida líquida pública pela metade nos últimos 13 anos.

Como se, anteriormente, partidos não negociassem alianças e coligações, nem as financiassem, como fez o PT, no caso da Ação 470, ajudado em um empréstimo, pago, depois, a um banco, obtido pelo Sr. Marcos Valério, que, claro, para o Ministério Público, ao que parece, é como se nunca tivesse trabalhado para o PSDB antes.

Como se os 12 Sábios do Sião do PT, reunidos, bebendo cachaça, em algum boteco do ABC, tivessem resolvido, inédita e insidiosamente, em certo encontro secreto, primitivo e clandestino, corromper a pobre classe política nacional – tão ingênua e impoluta como um bando de carneiros – e também o empresariado brasileiro.

Como se, anteriormente, nenhuma empreiteira fizesse doação de campanha, ninguém fosse a Brasília para conseguir obras, não existisse lobby nem Caixa 2, políticos e ex-políticos não prestassem “consultorias” a empresas particulares, e nem se montasse a negociação de partidos para aprovação de medidas provisórias, como, ou de emendas, como, por exemplo, lembramos mais uma vez, a da reeleição do Sr. Fernando Henrique Cardoso.

E a Nação dormisse, inocente e serena, sonhando com flores e passarinhos em berço esplêndido, e tivesse sido despertada violentamente, de repente, por um emissário do inferno, vermelho e barbudo como o diabo, que chegou do Nordeste de pau de arara, para acabar com o seu sono e conspurcar-lhe, covarde e impiedoso, a virginal moralidade que ostentava antes.

Finalmente, se formos nos deixar dominar pela imaginação e pelo delírio conspiratório, qualquer um poderá pensar e afirmar o que quiser.

Até mesmo que pode haver, mesmo, uma conspiração em curso.

Mas não para entregar o Brasil ao PT ou ao comunismo.

Mas para derrubar, usando como biombo uma campanha anticorrupção pseudo moralista, seletiva, dirigida e paranóica, um governo legitimamente eleito há pouco mais de um ano.

Trabalhando deliberadamente para chegar, de qualquer forma, e o mais depressa possível, à Presidente da República, na tentativa de tirá-la do Palácio do Planalto da forma que for possível, com um jogo escalado e proposital de prisões sucessivas e de “delações”.

Uma espécie de “corrente” no qual uma pessoa é presa – seja por qual motivo for (na falta de provas, muitos podem imaginar que se estejam produzindo “armadilhas”, suposições, ilações, combinações) e delata outra, que também é presa e passa a participar, obrigatoriamente, da trama, delatando também o próximo da “fila” – ou o novo degrau de uma escada que até mesmo no exterior já se imagina aonde vai chegar – sob pena, caso se recuse, de permanecer anos e anos na cadeia sem nenhuma garantia ou perspectiva real de proteção por parte do direito ou da justiça, enquanto bandidos apanhados com contas de milhões de dólares no exterior vão sendo, paulatina e paradoxalmente, soltos.

20 ideias sobre “Os 12 Sábios dos Sião do PT num boteco do ABC: Mauro Santayana rasga o verbo e apresenta análise preciosa do momento brasileiro

  1. Severino Oliveira, estas são as verdades que eles tentam esconder acusando os inimigos de corruptos e ladrões. A AP 470 foi um autêntico festival de sandices cozinhadas por bandidos togados com o assentimento de outros também com toga, mas vazios de pesonalidade.

  2. Os petistas que eu conheço que estão presos e condenados foram julgados segundo as regras do DIREITO PENAL DO INIMIGO e sentenciados segundo a “…literatura do Direito…” da Ministra (SIC) Rosa Weber que, aparentemente só ela conhece depois de receber uma assessoria básica de um jovem juiz chamado Sergio Moro que hoje é estrela do novo espetáculo midiático baseado em exposições espetaculares de pessoas detidas ao arrepio da Lei, com base no mesmo Direito que ele ensinou a incauta ministra. Por oportuno, aquele julgamento, da AP 470, foi, com grande felicidade, agraciado com a denominação de MENTIRÃO pela distinta jornalista Hildegard que edita e nos honra com esse democrático espaço onde até nazi fascistas podem expresar-se a vontade.

  3. Se vc estava em Ipanema não precisaria ir muito longe para encontrar a roubalheira que vcs vivem tentando empurrar em cima de outrem porque não conseguem aceitar que alguém seja capaz de exercer altos cargos da República focado em realizar ações e interesse público em vez de concentrar-se apenas em tirar proveito para si e para grupos de interesse e pessoas, várias delas residentes ou proprietárias de bens bem próximos a Ipanema. O Millor já dizia que estava cansado de sentar-se a mesa com corruptos e ficar a ouví-los falar em CORRUPÇÃO (de outrem). Duvido um habitante dessa região que resista uma verificação de 5 anos nas declarações de ajuste da Receita Federal.

  4. O Quincas, mais sujo que pau de galinheiro, escondeu o inquérito nº 2474, em outro processo, sob segredo de justiça, a pedido do PGR, á época de 2005, Antonio Fernando de Souza, que sabia que o Laudo nº 2828 da perícia criminal da PF atestava que ele não tinha nada com as liberações de recursos para a publicidade da Visanet, porque quem assinava as liberações eram outros diretores, e não Pizzolato. O Quincas aposentou-se para sair de cena depois de fazer as suas …………. e foi morar em MAIAMI no apartamento comprado por meio de operações suspeitas de uma empresa de fachada aberta por ele com endereço coincidente com a sua residencia funcional. Por esse e por outros imensos rabos, fez todo o trabalho sujo encomendado para não ver reveladas as suas fragilidades humanas que alguns chamam de desonestidade e outros podem considerar CRIMES.

  5. Cordialmente Antonio, repete um monte de ASNEIRAS apregoadas pelo conluio Midia X Judiciário/MP/PF, multiplicadas pelo GAFE (Globo, Abril Folha e Estadão) e vem atribuir asneiras ao professor Santayana. Isso é retrato de ignorancia ou leviandade.

  6. Há muito tempo não lia uma coleção tão grande de asneiras em um só lugar. O Sr.Mauro Santayana parece que não ouviu falar no enriquecimento fazendo “consultorias” do Sr. José Dirceu, Pallocci, dentre outros (o PT é cheio de consultores que ficam milionários da noite para o dia). Um dos filhos do Lula deixou de trabalhar em um zoológico e poucos meses depois ficou milionário. Outro filho montou uma empresa (que não tem nenhum funcionário) e recebeu 2,5 milhões para fornecer uma consultoria “esportiva” (colada de um texto da Wikipedia) para uma empresa de automoveis (e milagrosamente, pouco depois, seu pai assina um decreto beneficiando as empresas automotivas, coincidência é claro). Há mais de 6 denúncias (oriundas das delações premiadas – projeto da Dilma, lembram-se?) sobre recebimento de dinheiro da Petrobrás pelo PT para irrigar as campanhas de Lula e Dilma. O pedido de impeachment nada tem a ver com a Dilma ter contas na Suíça, ocultado bens ou ter coagido alguem para satisfazer seus interesses. Nada disso consta na petição. Tem a ver com as pedaladas fiscais etc.. leiam à íntegra do pedido do jurista Hélio Bicudo (fundador do PT) antes de tentarem falar algo a respeito. Outra coisa que o Sr Santayana não entende (ou finge não entender) é que ninguém diz que a corrupção começou com o PT (onde está escrito isso? Apresente as provas Sr. Santayana) o que podemos dizer é que nunca a corrupção foi tão grande e tão entranhada no poder quanto nos governos PT). O que o PT faz é a velha desculpa dos corruptos e desonestos intelectuais: Todos os governos anteriores também “pedalaram suas contas” que é o mesmo que dizer :se todos cometeram este crime, então é porque crime não é. A desonestidade é tão grande que Lula chegou a dizer que o pedido de impeachment é uma “proposta do Eduardo Cunha” mostrando mais uma faceta de sue caráter.
    Portanto Sr. Mauro o desastre a que o PT nos conduziu, nestes mais de 13 anos, não foi culpa da “crise mundial” (se você pensa assim recomendo estudar um pouco de economia, para não dizer bobagens), foi culpa de um partido corrupto e seus adeptos que seguem sim as orientações do Foro de São Paulo (ou o Sr. não leu os “Cadernos de Teses” do PT de junho de 2015 ? O problema é que a vontade de defender um bando de ladrões somada à uma ideologia que já mostrou sua falência em todo o mundo, provoca estes contorcionismos de idéias confusas como se pode ler nos textos acima.
    Cordialmente Antonio

    • António Batista,os maiores corruptos e ladrões do dinheiro público estão todos livres, leves e soltos! Nenhum pertence ou pertenceu ao PT. As histórias sobre as fortunas dos filhos do Lula são muito fáceis de esclarecer e só embarca nelas quem acredita em histórias da carochinha e similares.
      Quando você tem a veleidade de criticar Mauro Santayna, mostra sua falta de conhecimentos e má fé

    • Só uma besta mesmo para continuar repetindo a história de enriquecimento dos filhos de Lula. Ou alguém acredita que a mídia e Moro já não teriam estampado escancaradamente, se fosse verdade? Mentes estreitas que negam todo o processo em prol do desenvolvimento deste país e da consolidação dos direitos do povo trabalhador ou, talvez não tão estreitas, mas comprometidas com essa direita corrupta e cruel, com esses maus brasileiros que só visam à destruição do país e à entrega para o explorador, tornando-nos novamente um colônia e um povo escravizado.

    • Oh Antônio Sergio. Parece, e é natural que seja assim, que as pessoas influenciadas pela emissão de noticiário tendencioso e partidário, deixam de observar algumas inconsistências evidentes que alguém que não se deixa levar pelo efeito manada gerado pela manipulação e distorção das realidades acarreta. Vc já chegou a questionar e refletir, pensar, sobre as inovações introduzidas pela parceria abjeta Judiciário/Globo/Mossack Fonseca no Direito Penal que deram origem ao fenômeno consistente no “Corrupto Pobre”? Vc fala na riqueza do José Dirceu, Palloci e tantos outros linchados pelo consórcio constituído sob essa parceria abjeta e indecente. Embora até o momento não houve ninguém que tenha sido capaz de apresentar uma conta bancária em paraíso fiscal onde o titular seja alguma dessas pessoas acusadas e algumas condenadas sem qualquer fundamentação a caracterização de materialidade de supostos delitos que tenham cometido. O Genoino, por exemplo, é um cara que tem menos patrimônio material que a maioria das pessoas que conhecemos no nosso meio e nem um centésimo da riqueza depositada em paraísos de pessoas consideradas puras e probas pelos mesmos parceiros da citada parceria imoral. Por que será que existe no Brasil o Corrupto Pobre e o bilionário, sonegador, lavador de dinheiro ilegal, ocultador de patrimônio, como os filhos do Roberto Marinho, HONESTO E INIMPUTÁVEL, por exemplo? É bem provável que vc não consiga e nem pretenda pensar e refletir sobre isso porque é mais fácil e menos doloroso, para mentes destreinadas no ato de exercitar neurônios, engolir, ruminar e digerir as “interpretações e versões” dos analistas mercenários da Globo NEWS. Mas, eu só queria entender como é possível tamanhas inconsistências serem ignoradas por essa gente que se revolta e bate panelas. Aliás, batiam! Agora parece que estão satisfeitas com a república dos malfeitores estabelecida no país a caminho da ingovernabilidade e do caos social.

  7. Deixarei de ler este blog a partir da zero hora de domingo porque ele é demasiadamente petista. Seria oportuna uma matéria sobre quantos petistas já estiveram e qtos ainda estão presos por diferentes crimes contra o patrimônio público. Nem petistas leem o blog porque ele é parcial. Uma pena.

    • Prezado Ronaldo Fraga Jr. Sob o prisma com que vc observa a cena do cotidiano que nos cerca, que lhe trazem impressões de que o levam a afirmar que o Blog da querida Hildegard é parcial, vc poderia nos brindar, esclarecendo, ou tentando esclarecer se, sob esse mesmo prisma, vc considera moralmente defensável e imparcial a parceria entre agentes PÚBLICOS ocupantes de cargos na Alta Burocracia do Estado com agentes privados das quadrilhas de empresários controladores de concessões de veículos de comunicação, organizados em forma de oligopólio em todo o território nacional.

  8. Severino B. Oliveira, é exatamente como escreve, os espertalhões quando se instalam nos cargos mais importantes do Estado, vão infiltrando seus asseclas nos quadros do judiciário, legislativo e executivo que passam a receber instruções daquele que lhe arrumou a nomeação. Sarney, o velho Zé Ribamar Costa, encheu a administração federal e de muitos estados com um séquito de fiéis seguidores. FHC fez o mesmo como podemos ver o Gilmar Mendes no STF, sempre atuando contra o PT e favorecendo o PSDB, mas não é só ele, outros ministros são mais discretos e a corrente de apaniguados vai-se instalando, dificultando ou favorecendo ações, conforme os interesses. Na PF é a situação é preocupante porque FHC permitiu que a CIA, DEA e FBI se instalassem naquela polícia, usando seus agentes para investigações de seus interesses.
    Lula ainda tentou reverter esta situação, nomeando Lacerda para diretor geral, mas estragou tudo ao tirá-lo do comando da PF porque embarcou nas falsas denúncias do Gilmar Mendes e seus comparsas que alegaram estarem sendo grampeados, foi mais longe, autorizou a perseguição ao delegado Protógenes Queiroz que chefiava a operação Satiagraha porque lhe encheram os ouvidos que suas investigações estavam chegando a seu filho, Lulinha que pode ser boa pessoa, mas é um burraldãozinho da mamãe e esteve prestes a fechar negócio de fazenda com paus-mandados de Daniel Dantas. Protógenes Queiroz acabou sendo demitido da PF e sofre processo judicial até hoje que não concluem porque temem o vazamento do relatório original da operação Santiagraha, verdadeira bomba atómica na cabeça de muitos espertalhões que trafegam pelos corredores dos palácios de Brasília e estados, principalmente na cabecinha do Zé Ribamar Costa vulgo Sarney que tinha o ministério de minas e energia por sua conta, onde colocou seu fiel lacaio Edison Lobão que afinal é cachorrão. Comeram muita grana da Petrobras, mas até hoje ninguém os menciona como beneficiários da roubalheira e aí tem história para contar que faz qualquer cidadão honesto babar de raiva. Roubaram tanto que certa vez Zé Ribamar Costa comprou o castelo da Pena em Sintra/Portugal por 30 Milhões de dólares.
    E o Quinzão, o famoso vingador do futuro da AP 470 que passou muitos anos estudando nos states e depois foi indicado a Lula para preencher vaga de ministro do STF. Como relator da AP 470 cometeu verdadeiras atrocidades jurídicas e não se entende o silencio dos outros ministros. Condenou o José Dirceu a pesada pena de prisão sem provas acusatórias!
    Aposentou-se precocemente para fugir da lama que Henrique Pizzolato vai derramar e não deve ser pouca coisa. Foi premiado com 12 anos de prisão por um crime que não cometeu e a PF atestou isso em relatório que Quinzão escondeu!
    Logo apareceu em cena seu fiel substituto, uma cópia desbotada,o juiz Sérgio Moro que já havia tratado do polêmico caso do Banestado, ele e o alcaguete profissional Youssef, dono de grande fortuna arranjada em cima de dinheiro roubado por clientes do ramo.
    Nasce a operação Salva Ratos porque de limpeza a jato ainda não vimos nada. Os grandes ladrões do dinheiro roubado à Petrobras estão todos acomodados na premiação da alcaguetagem.
    Muita história para contar que dariam vários volumes da História do Crime Organizado no Brasil, leitura e estudo obrigatório em todos od anos do curso de direito e preparatório para juizes.

  9. Concordo com o Marcos Pinto. À exceção do que ele diz ao referir-se a uma “…corja imunda que se infiltrou em todos os segmentos da sociedade, principalmente no cenário político…”, porque, no que enxergo essa “…corja imunda…” só constituiu-se e prosperou porque existe uma caterva pior ainda instalada no judiciário, MP, PF e tantos outros órgãos da Alta Burocracia do Estado que subverteram as suas funções públicas em favor de fazer POLÍTICA PARTIDÁRIA em defesa dos interesses do Mercado, associados com outros bandidos controladores das empresas de comunicação, em uma parceria espúria, do tipo PPP – Parceria Público Privada oculta e ilegal que está atuando em todo o pais segundo critérios e estratégias definidas nos ambientes sombrios de maçonarias como Instituto Millenium, Innovare e outros antros onde se debatem os interesses de uma parcela menor que 1% da população. Não é preciso ir longe para observar o sintoma dessa “parceria”. Basta observar os premios recentes ofertados ao JB em 2013 e ao Moro em 2015 no “faz a diferença” da GLOBO, festejados no templo do Instituto Millenium presidido por outro juíz corrupto chamado Ayres Britto. Quem fomentou e estimulou a propagação da sopa de letrinhas que se tornou o quadro partidário, o maior fator de degradação do Congresso, foi o STF na pessoa do infame Gilmar Mendes que chegou a paralisar a tramitação de proposta que tratava da matéria no Senado e passou um ano sentado em cima da ADIN que extinguiria o maior de todos os fatores degradantes, contribuinte para que seja esse o quadro nefasto que assistimos no jogo político. A LEI PLUTOCRÁTICA ELEITORAL promulgada em 1997, no bojo da reforma que aprovou a reeleição COMPRADA, que o implacável MP nunca teve o interesse de investigar. Se tivesse investigado isso e apurado e punido os envolvidos no caso Banestado, da mesma época, o quadro hoje não seria o cenário perfeito para a mídia praticar o seu talento na produção de escandalos.

  10. Maria Cecília, a madame não leu o artigo de Mauro Santayana?
    Leia-o com atenção e verá o que está acontecendo no Brasil.
    O Brasil acoberta uma corja imunda que se infiltrou em todos os segmentos da sociedade, principalmente no cenário político que logo tornou a imensa maioria de seus participantes como indivíduos de péssimo caráter quantas vezes envolvidos em crimes graves e conseguem continuar suas atividades lá dentro.
    São indivíduos deste tipo de atuam na sombra, na surdina, tentando derrubar o PT e Dilma do Planalto para cumprirem a missão de que foram encarregados e ocuparem o lugar onde já estiveram e tanto mal fizeram à Nação.
    O ideal seria que os Sábios do Sertão viessem do Nordeste ao centro-sul e sudeste caçar os malandros espertalhões que vivem de falcatruas para os confinar em Centros de Recuperação Cívica e Moral onde passariam a trabalhar de manhã à noite, obrigando-os a decorarar a Constituição de 1988 e seriam ensinados que roubar o próximo é muito feio, mas roubar a Nação não tem perdão e assim ficariam lá até embarcarem para o inferno.

  11. Gosto quando falas as verdades da política, querida jornalista; ficas mais real, mais concreta sem aquele burburinho colorido das festas. Suas palavras aquecem e mostram o outro lado da notícia. A imprensa brasileira virou o samba de uma nota só, contra o LULA e o partido dele. Acho que o temem e querem arrasa-lo para que não volte. Entretanto, quanto mais batem mais ELE cresce; o povo não é mais aquele alienado de outrora. Faça o contraponto ao pig[partido da imprensa golpista], junte-se a nós! Obrigada e saudações democráticas/ cordiais.

  12. A verdade é que privataria tucana nunca divulgada. As pessoas que se orientam pela grande imprensa desconhecem os crimes de lesa pátria cometidos pelos tucanos.

    • Mais petista que este blog impossível. Comentei isso com amigos em coquetel hoje em Ipanema e todos concordaram. Até mesmo um petista envergonhado com a roubalheira reinante do partido que ainda desgoverna o Brasil.

  13. Hildegard, parabéns pela sua coragem (como sempre) em publicar um artigo ótimo de Mauro Santayna que foge dos artigos publicados pela grande mídia.

  14. Sabemos que a corrupção é histórica. O problema é que “nunca na história desse país” se foi com tanta sede ao pote.
    E para quem lutou por esse partido e durante muito tempo acreditou, há necessidade de ver a traição desses bandidos atrás das grades.

    • Discordo do texto e de seu comentário. O que ocorreu na Petrobras é que ela passou de uma empresa em processo de degradação, preparatório do projeto de privatização, quando afundava plataformas, em vez de, por meio dessas estruturas colossais, operar e prospectar e explorar jazidas de petróleo, para uma fase de desenvolvimento de projetos e investimentos vultosos que a transformaram na maior petroleira de capital aberto do planeta.

      http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/petrobras-e-maior-petroleira-entre-empresas-de-capital-aberto.html

      É claro que esse plano de investimentos atraiu o interesse de grandes empresas de serviços e fornecedoras nacionais e internacionais em numerosos contratos bilionários. O Cerveró e o Paulo Roberto Costa já estavam lá rezando para que esses recursos e contratos aparecessem para tentar ganhar algum como fariam e fizeram a vida inteira. Foram denunciados há quase duas décadas, em 1996, mas a denúncia foi abafada pelas autoridades de plantão, a exemplo de como foram, naquela mesma época abafadas as investigações sobre o maior caso de corrupção da história, o BANESTADO, onde atuaram os mesmos atores, o mesmo juiz, Moro, e o mesmo doleiro, Youssef, que agora estrelam o novo espetáculo da GLOBO.

      http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/petrobras-e-maior-petroleira-entre-empresas-de-capital-aberto.html

      O Cerveró já revelou nos seus depoimentos que a sua carreira de operador de “verbas de reciprocidade” já vem desde 1994.

      O que ocorre é que o juiz que opera desde os anos 90, sempre seletivamente, ao sabor dos interesses a que ele serve, já declarou publicamente que esperava uma oportunidade para recrudescer a sua atuação seletiva e intensificar a judicialização da política que vem só crescendo há uma década, desde 2004 esperava por um

      ” Escândalo pronto para servir” (por Paulo Moreira Leite)

      para, segundo suas palavras, realizar o seu sonho de “…deslegitimar a política…”!

      http://jornalggn.com.br/noticia/escandalo-pronto-para-servir-por-paulo-moreira-leite

      Não foi por acaso que em 2012 toda a alta corte de justiça do país foi seriamente abalada por uma campanha furiosa de acusações e denúncias, bombardeada diariamente nos meios de comunicação organizados em forma de CARTEL em todo o país, desde 2005, para produzir sentenças encomendadas com a finalidade de abalar as eleições daquele ano, por meio do fraudulento julgamento da Ação Penal 470. Não, por acaso, porque o desenho do projeto de desenvolvimento do país se consolidara desde 2007 quando foram confirmadas as formidáveis reservas do Pré-Sal.

      Assim, as últimas e mais extremas cartadas políticas, as mais rasteiras da história, seriam jogadas nas eleições de 2014, porque a consolidação dos grandes projetos de infra-estrutura se daria já a partir de 2016. Ai o Agente Moro entrou em cena em março de 2014, novamente com o mesmo doleiro amestrado, seu parceiro desde os anos 90, no caso Banestado. Não venceram as eleições, mas saíram para o tudo ou nada e, desde então, todo o aparato da Alta Burocracia improdutiva e onerosa do Estado está empenhada em luta partidária para garantir a quebra da estrutura de sustentação política e econômica do Estado para evitar que se consolide o projeto de país independente desenhado, pelo menos, em 2018. E volte tudo a ser como antes, com o Governo novamente trilhando os caminhos definidos segundo o Consenso de Washington, como deve fazer sempre, e não ousar desviar-se nunca, um protetorado dos países submetidos aos interesses do Deus Mercado.

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