O CASO DO HOSPITAL EVANGÉLICO: A IMPRENSA REPETITIVA CHAMA DE EUTANÁSIA O QUE DE FATO SE TRATARIA DE UM GENOCÍDIO

Pau que nasce torto morre torto. Alguém, não sei se foi o primeiro jornalista a dar a notícia, não sei se o primeiro policial a falar sobre o caso, resolveu classificar de “eutanásia” o assassinato em série que viria ocorrendo ao longo de anos na UTI do Hospital Evangélico em Curitiba, e “eutanásia” passou a ser o que mais parece um genocídio.

Eutanásia, que vem do grego “boa morte”, significa ato com o propósito de causar ou acelerar a morte de um ser humano para pôr fim ao seu sofrimento, abreviar sua agonia, quando a única expectativa é a morte.

Genocídio significa a exterminação sistemática de pessoas tendo como principal motivação as diferenças de nacionalidade, raça, religião e, principalmente, diferenças étnicas. Visa eliminar as minorias. Neste caso específico, segundo os relatos, as minorias pobres, que recorrem ao SUS. Aquelas pessoas que não pagam plano de saúde nem possuem recursos para arcar com despesas do hospital.

Pois, obedecendo a um fenômeno que os teóricos chamam “de repetição”, característico da mídia de massa, o típico “genocídio” virou “eutanásia” em nosso noticiário, com a turma repetindo feito papagaio “eutanásia” para lá, “eutanásia” para cá… até hoje!

Uma denominação equivocada, que, de certa forma, até desculpa e justifica honrosamente o assassinato, para aqueles que defendem a tese da “boa morte”.

No caso dessa dra. Virgínia Helena, de que falam os jornais, e da forma como falam dela, com tão escabrosos depoimentos, dados às escuras pelas testemunhas, com rostos cobertos, vozes camufladas, que até a gente que assiste pela TV já fica com medo de estar assistindo.

Não sabemos se todo esse temor é apenas por receio da violência vingativa da personagem principal da trama ou se por medo da brandura compreensiva de parte do nosso Judiciário, deixando soltos e impunes criminosos conhecidos, que depois se acham no direito de irem à forra contra quem os acusou…

eutanasia-Virginia-Helena-Soares-Souza-20130219-01-size-598Dra. Virginia Helena Soares Souza: genocídio ou eutanásia, todos parecem morrer de medo dela

14 ideias sobre “O CASO DO HOSPITAL EVANGÉLICO: A IMPRENSA REPETITIVA CHAMA DE EUTANÁSIA O QUE DE FATO SE TRATARIA DE UM GENOCÍDIO

  1. Minha cunhada sofreu queimaduras após tentar colocar fogo em seu carro e morreu engolindo fumaça isso aconteceu no dia 01 de março de 2012 Edilaine da Silva morava aki em antonina paraná se puderem investigar também agradeço.

  2. Minha cunhada sofreu queimaduras após tentar colocar fogo em seu carro isso aconteceu no dia 01 de março de 2012 Edilaine da Silva morava aki em antonina paraná se puderem investigarem também agradeço.

  3. Eu quero deixar meu depoimento porque estive internado por 122 dias na UTI do HE que era chefiada por esta médica Dra Virgínia e ela foi maravilhosa! Apesar de eu ser paciente do SUS, eu, quando vi que teria que ficar muito tempo internado devido a meu problema respiratório, resolvi doar para a Dra Virgínia uma kitinete que eu tinha na Rua Nilo Cairo, e fui tratado muito bem por ela. Até hoje fui visitar ela na penitenciária e ela está muito triste com tanta injustiça! Depois de tantos anos salvando vidas, e tento ela investido na UTI com seus aparelhos, ninguém reconhece isto, “até o Pastor me virou as costas”, disse ela, “mas tenho certeza que o pessoal da Maçonaria vai me ajudar”, disse ela! Quando estive lá a manicure estava lá pintando as unhas dela, mas mesmo assim ela me recebeu na sala do diretor da Penitenciária, bem eu sou muito grato a ela! E espero que ela volte para o Evangélico e tudo seja esclarecido!

    • Desculpe, mas se a dra. fosse realmente amorosa com o que faz ela teria aceitado sua kitnet de presente. Quem faz as coisas com amor não aceita receber esse tipo de recompensa. Este exemplo serve somente para reforçar a natureza interesseira da dra. Quem lhe garante que ela só não lhe tratou bem porque percebeu a possibilidade de lucrar algo? E quanto àquelas pessoas que não tinham nada à oferecer de material?

  4. Meu filho esteve neste hospital na u.t.i e estranhamente morreu de parada respiratória eu quero que investigue foi em dezembro de 2009

  5. Fatos semelhantes já aconteceram em outros países. Pode se tratar mesmo de uma psicopata, aliás, de uma quadrilha de psicopatas agindo há anos impunemente. Se o Estado brasileiro fosse sério, o caso iria render muitas prisões mas as leis são ridículas e a memória nacional é curta. Assim que não der mais ibope, cai no esquecimento popular.

  6. Quanto às colocações da jornalista referentes ao tema Eutanásia e Genocídio não há ressalvas a serem feitas, no entanto, como podemos dar veracidade as acusações de mortes imputadas à médica se a própria Polícia Civil do Paraná, de acordo com o publicado, vem acompanhando e investigando a referida chefe da UTI do Hospital Evangélico há um ano e não a retirou de imediato dessa direção mesmo sabendo do pseudo perigo que representava aos pacientes ali internados? Grande parte das denúncias mostradas pelos canais de TV aberta, ao longo do final de semana, mostram queixas que não são da UTI e sim de procedimentos cirúrgicos e de atendimento a gestantes realizados em outras instalações daquele hospital.

  7. eu não acredito pois ela estava la ha 25 anos e tivemos uma pessoa internada la na U .T .I ,ela veio uma noite falar com a gente ,e uma pessoa firme no falar não devemos fazer um pre julgamento, e as vidas que ela salvou em todos esses anos pode ser que tenha havido algumas umas falhas medica são 25 anos ali ela não faria isso… não iria jogar 25 anos de sua vida no ventilador .mas se fez cabe ao juiz jugar e não a mim eu oro a Deus que e soberano e tudo pode que ele jugue a causa da dr:e se ela for inocente que Deus possa livrar ela de tudo e de todos …

    • ela podia estar lá há 25 anos, não quer dizer que todo este tempo ela vinha fazendo isto, mas de algum tempo para cá, por favor, com tanto depoimento afirmando o que ela vinha fazendo vc ainda tem duvidas, só quem perde uma pessoa nestas condições pode avaliar, pense numa pessoa sem defesa, idosa, sem nenhum parente porque a U.T.I eles ficam na mão de pessoas como ela. Só imagine. Espero que provem e apodreçam na cadeia que é muito pouco ainda..

  8. Lendo sobre essa reportagem atraves do Oglobo Virtual um fato me chamou a atencao. Os funcionarios que inicialmente contactaram a policia com a denuncia tinham uma historia de conflito trabalhista com a administradora da UTI acusada desse crime.
    Ate’ que esse caso seja amplamente investigado e provas concretas apresentadas vale o beneficio da duvida para efeitos de justica imparcial e objetiva. Dai aguardo o desenrolar do processo e da investigacao antes do apedrejamento dos envolvidos.

  9. Querida Hildegard,

    Sua análise está correta, pois trata-se o caso desta médica, de genocídio. Não sei se você chegou a assistir o relato do marido de uma jovem mulher, que teve um parto complicado de gêmeos e foi para UTI daquele hospital evangélico. Ela escreveu afirmando que estavam tentando matá-lá e pedindo para que a tirassem dali, eis que naquele dia, por duas vezes, haviam procurado assassiná-la e ainda disseram que ela era dura de morrer. O marido não acreditou, ela faleceu. Assisti essa entrevista pela manhã, no jornal da Record. Espero que essa médica e sua equipe não saiam mais da prisão. Abs.

  10. Não se trata nem de eutanásia e nem de genocídio – é assassinato mesmo. Quem trabalha nas UTIs, não importa se de hospital que atende pacientes do SUS ou não (até mesmo hospitais conceituados), sabe que é comum matar pessoas, especialmente idosas ou gravemente enfermas. Conheço vários casos e comigo mesma aconteceu, quando estive na UTI. Tentaram desligar meu aparelho respiratório. Com que objetivo se faz isso, não sei, mas imagino o pior. A vida humana não vale nada nestes tristes trópicos. A dos animais, vale menos ainda. É triste ter de dizer isso.

  11. Hilde, aqui em Curitiba estamos todos chocados com este caso. Imagine a angustia das famílias que perderam seus famíliares após passarem por esta UTI, que atende principalmente vítimas de acidentes. A maior parte do atendimento é feito para o SUS, gente simples que pode ter morrido sem poder se defender, por isso ela foi indiciada por homicidio qualificado, ou seja, como você bem explicou não tem nada de eutanásia.

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