Deus no Céu, Paul McCartney na Terra… e sem exageros!

Visível a emoção coletiva que tomou conta do estádio do Engenhão no show de Paul McCartney. Só de verem Sir Paul no palco, mesmo que de longe, diversas gerações foram às lágrimas. Nenhum outro artista contemporâneo da música, a não ser Michael Jackson, poderia despertar tamanho sentimento. McCartney por representar não apenas ele, mas os Beatles

A apresentação foi tecnicamente impecável. Porém, impecável mesmo são o carisma e a energia de Paul, que, aos 68 anos, põe qualquer garotinho no chinelo. O Beatle não desanimou sequer um momento (o famoso “fogo sagrado”) e fez questão de repetir palavras em português. Entre suas preferidas, “demaissss”, com sotaque bom carioca…

O show foi embalado por momentos inesquecíveis. Destacando alguns deles: quando Paul tocou Something, em homenagem ao amigo George Harrison; Let it Be e Hey Jude, cantadas pelo estádio em uníssono; Yesterday; Black Bird; The long and Winding Road; All My Loving… Sem contar os fogos pirotécnicos em Live and Let Die

A cada imagem dos Beatles no telão, lágrimas rolavam. Nostalgia pura. Para os mais velhos, saudades de um tempo que não volta. Para os mais novos, saudades de um tempo não vivido. Mas ainda bem que existe Paul McCartney e ainda bem que ele estava ali em nossa frente. Depois disso, a única certeza é de que não existe, nem nunca vai existir banda tão grandiosa quanto os Beatles

Deus no céu, Paul McCartney na terra. Sem exageros.

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Foto Marcos Hermes

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