Os desfiles de Victor Dzenk costumam ser um verdadeiro espetáculo. O salão onde um dia foi o cassino do Hotel Copacabana Palace tem sido o local preferido de Dzenk para apresentar suas coleções. E não foi diferente desta vez. O que mudou foi a direção do desfile, que ficou por conta da premiada diretora teatral Bia Lessa, e a iluminação com o craque Peter Gasper…
Com sua coleção intitulada “Sopro da Amazônia”, Victor Dzenk desfilou peças que falam sobre a representação do poder da mulher e dos ícones da floresta. Os já conhecidos longos com estampa corrida digital foram vistos em uma profusão de cores e traços abstratos, que remetiam às tribos, fauna e flora da Amazônia: desenhos típicos dos índios Kyapós, tribais estampados em tecidos crus e vitórias régias luminosas em tons de vermelho e de azul, assim como as indispensáveis araras…
O styling ficou por conta da talentosa Chiara Gadaleta, super defensora do meio embiente e da correta utilização da natureza na indústria da moda. Não à toa, grande parte dos materiais empregados na confecção dos acessórios e das roupas são ecologicamente corretos. Na modelagem, longos, kaftans, batas, vestidos trapézio, além de macacões de jersey cru…
Com a passarela feita de latinhas de cerveja amassadas, o show de moda ainda contou com modelos performáticos usnado mascaras de gás. Final apoteótico com trilha de Villa Lobos e voz da paraense Fafá de Belém recitando uma ode ao caboclo nortista, “o brasileiro que possui todos os sangues”…
Um desfile que vai além da moda! Vejam, nos cliques de Sebastião Marinho…
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