AINDA A DOAÇÃO DA COLEÇÃO PORTINARI PELA FINEP AO MNBA

Em seu pronunciamento ontem na solenidade no MNBA, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, falou em seu discurso que “a doação de obras artísticas aos museus é um ato que tem acontecido no Brasil de forma significante, mas precisa ser praticada mais vezes por colecionadores e artistas para que transforme o ato num hábito brasileiro”. Ela revelou um exemplo familiar, relatando que seu avô Smith de Vasconcellos doou R$ 28 contos de reis para o Museu Histórico Nacional, a maior parte no ano de 1924. Sobre o avô de Marta, pouca gente sabe que aquele Museu manteve até a década de 60 a Sala de Smith de Vasconcellos, reunindo cerâmicas, cristais e porcelanas.

Marta só teve acesso a essas informações no ano passado, por dados de pesquisa que lhe foram fornecidos pelo diretor do Museu Mariano Procópio, Douglas Fasolato, que por sinal estava presente ao evento do MNBA.

O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, abordou a importância dos 77 anos do Museu Nacional de Belas Artes num momento em que ele passa por grande revitalização,  por meio de recursos do PAC e da Petrobras.

Entre os convidados Sylvia e Cyro Corrêa Lyra, Nathalia Timberg, Maria Pompeu, Maria Ignez Mantovani Franco, presidente do ICOM – Conselho Internacional de Museus, o cônsul geral da Itália, Mário Panaro, o diretor do Instituto Italiano di Cultura, Andrea Baldi, os diretores do Museu da República, Magaly Cabral, do Museu Histórico Nacional, Vera Tostes, dos Museus Castro Maia, Vera de Alencar, o curador Pedro Vasques e a cineasta Anna Paula da Costa e Silva, representando o pai, Sergio Costa e Silva, agraciado com a  Medalha Italo Campofiorito conferida pelo MNBA, devido aos 17 anos de projeto Música no Museu praticados ali.

anna paula costa e silvaAnna Paula Costa e Silva recebe a Medalha Ítalo Campofiorito, para o Projeto Música no Museu, das mãos da ministra Marta Suplicy, na presença do presidente do Ibram, Angelo Oswaldo

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