Fui assistir ao Álbum de família. Insistente recomendação da Verinha Bocayuva. Foyer do Roxy superlotado, 90% mulheres, que pagam meia (não preciso explicar o motivo, preciso?), todas exaustas de esperar, sentadas nos degraus da escadaria, nos bancos, fazendo fila na porta do banheiro, aguardando impacientes a sessão anunciada no Rio Show para 17h10, mas o horário correto era 17h50…
Uma sessão por dia apenas, mas todos os dias a mesma coisa: o cinema lotado, e quase totalmente por mulheres da chamada “melhor idade”. Com um desempenho magistral de Meryl Streep, o que não é novidade, vivendo uma terrível mãe megera, o filme, muito bem realizado, não deixa qualquer possibilidade de esperança à instituição familiar, muito menos qualquer salvação ou alento para a perspectiva da velhice feminina.
Um filme que definitivamente não faz bem à alma. Um indiscutível flagelo para as velhinhas de Copacabana que o assistem, o recomendam e têm levado multidões diárias ao Roxy. Vai entender…
(PS: Depois de assisti-lo, coração apertado, cheguei em casa e liguei a TV no Globo de Ouro, canal TNT, para espairecer, esquecer aquela megera da Mery Streep. Quem eu vejo? A Meryl Streep, candidata a Melhor Atriz pela atuação! Curiosamente na categoria comédia, pois há momentos de humor negro. Mas perdeu. O crime não compensa… pensei com meu negro humor… )
Assisti o filme deprimente e arrastado! O tema desanimador e contundente! Não traz nenhuma mensagem produtiva ao contrário só desalento! Não recomendo, Dane-se a boa interpretação da Merryl!