Em honra do ex-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Antenor de Barros Leal, e Silvia, o cônsul-geral do Canadá, Sanjeev Chowdhury, abriu a casa branca do Jardim Pernambuco, onde a bandeira canadense com a folha vermelha de maple tremula no jardim em frente e, nos fundos, palmeiras plantadas por Burle Marx sugerem um Éden tropical.
Bom diplomata, Sanjeev pediu aos homenageados os nomes que gostaria de ter com eles à mesa, para a reunião íntima. Antenor e Silvia tiveram o cuidado de sugerir amigos comuns, e assim se fez uma reunião agradável, em que todos se sentiram perfeitamente à vontade, e os assuntos se sucederam, abordados com descontração, sem restrições ou cerimônias, total sinceridade. É bom quando é assim, não acham?
Como é do hábito da casa, algumas horas antes do jantar, às quatro da tarde, os convidados receberam, por email, o cardápio do que estava sendo preparado. E já chegamos antecedendo as delícias que nos estavam reservadas, preparadas pelo chef canadense 5 estrelas Quentin Glabus.
Como entrada, gaspacho branco, amêndoas temperadas e torradas, azeite de oliva extra virgem e rúcula. A cada colherada da sopa, eu conjeturava: “bom seria se o prato fundo não tivesse o fundo”. Em seguida, peito de pato grelhado, acompanhado de macarrão à base de arroz selvagem canadense, rabanete conservado em vinagre e purê de agrião. O pato, macio, naquela tonalidade rosada que se espera e dificilmente se obtém, hummm, coisa boa.
Passamos à carne de porco feita de duas maneiras, servida com vagem pochée e maçãs conservadas em conhaque. E o porquinho jovem suculento, ui! E a costelinha com aquela gordura tênue em volta, ai!…
A sobremesa era torta de xarope de maple com chantilly de baunilha e morangos canadenses embebidos em uísque. Uma sobremesa de embriagar.
Houve discursos, que sequer foram discursos. Foram de fato um ‘rasga coração’ entre amigos de verdade. Sanjeev falou da acolhida ao chegar ao Rio de Janeiro, há quatro anos, quando Antenor de Barros Leal foi o primeiro a recebe-lo, a lhe abrir as portas da nobre casa do empresariado carioca, com generosidade e fidalguia.
Antenor falou da coragem e da dignidade com que Sanjeev Chowdhury exerce sua função diplomática e sua própria vida. Lamentou sua partida, com Kiet, dentro de um ano, de volta ao Canadá, como é praxe na diplomacia canadense, e manifestou a torcida pelo seu retorno ao Brasil (e esperamos todos que venha como embaixador de seu país).
Foi quando aproveitamos, todos à mesa, para combinar que estaremos presentes à posse de Sanjeev em seu próximo posto, num dos quatro cantos do mundo. O reitor Arapuan torce para que o posto seja nas Ilhas Maurício…
O lindo casal Arapuan e Roberta, enquanto jantava, embalava sua pequena Alice, 40 dias de idade e já debutando na vida social, demonstrando traquejo. Não chorou, não fez nhemnhem e não estranhou ninguém. A menina Alice nasceu para brilhar nos salões!
O decano do Corpo Consular, Sanjeev Chowdhury, Silvia, exibindo o presente do governo canadense ao casal, e Antenor Barros Leal e Kiet To
A pequena Alice, em primeiro plano com os pais, Roberta e Arapuan da Motta, Cintia e Marcos Troyjo, Adriana e André Gomes Leal, nós e os homenageados com os anfitriões
Os Barros Leal, Antenor, Silvia, André e Adriana, entre os anfitriões, o cônsul-geral do Canadá, Sanjeev Chowdhury e seu companheiro, Kiet To
Roberta e o reitor Arapuan Motta Netto
Cintia e Maros Troyjo
Silvia e Antenor Barros Leal
Kiet To e o chef canadente Quentin Glabus, que assinou o jantar degustation
A pequena Alice, a pupila do senhor reitor Arapuan da Motta Netto
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