Toda de vermelho, num vestido de seda curto de Guilherme Guimarães que é puro couture, Beth Serpa recebe amanhã para seu jantar de pré-Natal, lugares marcados e limitados, apenas 33 convidados, a idade de Cristo, na sala de jantar que é disparada a mais bonita do Brasil. Para Mariza Coser, que ao lado de Jair forma um dos casais cativos do jantar, não existe festa tão bonita e exclusiva de Natal “nem no Brasil nem em lugar algum do mundo”. Tudo é refinamento. As louças, os cristais, os arranjos de flores, o ritual dos garçons enluvados e com fardas sempre lindas, o requinte dos pratos servidos e das bebidas, os espetáculos de Natal, sempre uma surpresa. Sem esquecer o indispensável discurso do anfitrião Carlos Alberto Serpa, pois raros os que têm o dom da oratória como ele. Os homens adoram porque não precisam vestir black-tie. As mulheres amam, porque podem ignorar esse detalhe e usar seus longos e suas joias mais lindas, porque o cenário luxuoso pede isso…
Depois há o piano ao vivo, há sempre um cantor, há os drinks pós jantar, o champagne super gelado madrugada adentro, a árvore de Natal de dar inveja àquelas das vitrines da Lord&Taylor, os presentes de Natal, as conversas divertidas, descontraídas, inteligentes. E, como nenhuma felicidade é para sempre, tem uma hora em que todos viram abóbora e voltam para casa já na contagem regressiva para o Sonho Natalino Serpa do ano que vem…