Tempo de gangorra é um livro sobre a experiência do ex-ministro Said Farhat antes, durante e depois do último governo militar, de João Figueiredo, que, ao assumir a Presidência da República, prometeu em seu discurso de posse: “Hei de fazer deste pais uma democracia”. E assim o fez. Importante lembrar que era Farhat quem redigia os discursos de Figueiredo, de quem era ministro da Comunicação Social, pasta criada especialmente para ele…
Como editor do Grupo Visão de revistas e, mais tarde, como participante em alto nível dos governos Geisel e Figueiredo, Said contribuiu para o retorno do Brasil à sua normalidade democrática, num momento de grande conflito interno no âmbito do poder, com uns empenhando-se pela abertura e outros pela linha dura, o que custou aos Farhat até o recebimento de uma “bomba em domicílio”, quando moravam na Pensínsula dos Ministros. E eu estava lá, posso confirmar…
O lançamento do livro Tempo de gangorra foi ontem em São Paulo, na Livraria da Vila, fervilhando com gente importante e de expressão política, empresarial e intelectual. Sobretudo, com admiradores de Farhat, que, com seus 91 anos bem vividos, autografou 140 livros até nove da noite…
Roberto Duailibi, Mauro Salles e Saïd Farhat
Mailson da Nobrega
Elza Padua entre José Roberto Whitaker Penteado e Geraldo Alonso Filho
Hernani Donato
Guilherme Farhat e Rosan Francichinelli
Lia Vaz
Milton Hatoum e Saïd Farhat
Torquato Jardim
Petronio Correa e Luis Augusto Cama
Fotos de Paulo Giandaglia