Patrícia Thompson movimenta o Leblon, os bonitos, as artes e as verdades…

Patrícia Thompson e seus trabalhos
Com Bela Gil
Com Bela Gil, Demasi e Flor Gil

Com as sócias marchands, Rosa Cordeiro Guerra e Bia Costa, e sua mãe, Angela Thompson

Com Camila Mendes
Com a marchand Rosa Cordeiro Guerra

Com Cintia Paoli

Com Chay Suede

Com Frederico e Gabriel Mendes

Com Alix de Ligne e Renata Thomé

Com Antonio Bento

Angela Thompson, Patricia Thompson e Dck Thompson 3_AGi9_Reginaldo Teixeira_p

Com os pais, Angela e Dck Thompson

Betina de Luca e Marcela Virzi

Vinicius Coimbra e Priscila Steinman
Com Raul, Monica de Figueiredo, Luli Carvalho e Pedro Richard

Com Renato Monteiro, Gilson Val e Eduardo Bland

Com Rodrigo Peirão, Chay Suede e Gilson Val

Com Rosa Cordeiro Guerra e Thera Regouin

Thereza e Teddy Seiler, Rosa, Rodolfo e Carolina Cordeiro Guerra

A CorMovimento, nova galeria de arte do Leblon, abriu outra vez as portas para um vernissage encantador. Desta vez para apresentar “Em vez da verdade, o movimento”, com a fotografia de Patricia Thompson. E que movimento Patrícia sabe fazer! Não só em seus trabalhos, belamente expostos em ampliações emolduradas, que nos transportam, movimentadamente, através de suas interpretações visuais das imagens urbanas.

Movimento também de pessoas, quase todas jovens, como ela; bonitas, tal qual ela, urbanamente conectadas com o contemporâneo, em completa sintonia com seu tempo. Gente da moda, das artes, finanças. O melting pot carioca.

São 23 fotografias de cidades, como Tokio, Nova York e Amsterdã – 20 inéditas. Alguns trabalhos já consagrados nas bienais de Roma e Florença e na Triennale di Assisi. Ela utiliza uma Leica M 240, e sua foto possui “um mínimo de manipulação”, explica. Aplica, nas imagens das grandes cidades, técnicas como longo tempo de exposição, desfoque, sombras e reflexos, obtendo obras multidimensionais, algumas delas inspirando geometria e abstração.

Não se trata meramente de capturar a realidade urbana, mas de conferir um olhar ambíguo ao concreto. Capturar, qual uma guerrilheira pós moderna, munida apenas de sua Leica, um espaço de liberdade para a intuição artística, na tirania do alinhamento urbano impermeável, restrito e limitado.

Técnica tradicional, câmera analógica, sem processos digitais.

Também exposto – nesta mostra da CorMovimento com curadoria de Vivian Mocellin – um mini documentário, dirigido pela cineasta Cristal Nietzche, sobre o processo criativo da artista Thompson, realizado em Nova York, onde Patrícia morou seis anos, se graduou em fotografia pela Parsons e também expôs em individual.

Fotos de Reginaldo Teixeira / AGi9 Murillo Tinoco