A moda sem censura, sem preconceitos e sem grilhões. Moda sem limites. Como bom mineiro, Victor Dzenk cumpre o destino histórico de fazer sua criatividade se sobrepropor à muralha de montanhas, de embarcar em sua imaginação como num tapete voador e de superar a cordilheira com seus sonhos ilimitados de beleza e liberdade. Esta é marca das Gerais, desde os Inconfidentes, os poetas, os políticos visionários e, também, os da moda, a começar pela intrépida Zuzu Angel, cuja vida e obra são a partir de hoje contadas e mostradas no Fashion Rio. Mas foi no Fashion Business, em seu desfile de ontem no Odeon, que Dzenk deixou registrada a marca de sua mineiridade hollywoodiana, em cenários de grandes musicais da Metro, com néons cortando o palco e irradiando inspiração por toda a sala de cinema. Um muito de sonho juvenil, uma pitada de kitsch-fluorescente à la Las Vegas, e o resultado disso tudo, misturado no caldeirão Dzenk, foi um encantamento mágico, contendo, também, nessa poção, peles sintéticas, em cores arrebatadoras, completando os looks com um humor chic simplesmente irresistível. Aqui, amostras dos peludos Dzenk, para vocês mergulharem neles com o mesmo ímpeto das grandes divas do cinema dos anos 40. E eles não são umas delícias?…
Fotos Sebastião Marinho
Nunca houve mulher como Gilda, nem peluda como esta do Dzenk
Gola-estola de pelo, à la Gene Tierney: perfeito, Dzenk!
Joan Crawford ia adorar esse
O rosa certo para uma Beyoncé brilhar, mas era ainda poria enchimento nos ombrões, à la 40’s
Dzenk, com sua Jean Harlow pós-moderna, colhe os aplausos apoteóticos na sala de cinema do Odeon, cenário certo