A partir das oito da noite de hoje, o Museu de Arte Moderna vai ferver com 300 a 400 pessoas, na festa de casamento do estilista Carlos Tufvesson com o arquiteto André Piva. A trepidação vai além das cinco da manhã, ora se vai, num belíssimo cenário nas cores preta, marrom, branca e cáqui, montado pelo mesmo Edgard Octavio que faz todas as festas da Lenny Niemeyer e da Daslu, que transformou o salão do MAM num living com biblioteca, dando a ideia de que os noivos estão recebendo os convidados na própria casa…
“Será uma celebração só para amigos íntimos e aqueles que acompanham e torcem pela felicidade do casal”, disse hoje a este blog o noivo Tufvesson, que vai vestir um terno preto da Prada, enquanto Piva usará um terno Dior, também preto, ambos bem clássicos…
O convite, que reproduzimos aqui abaixo, também seguiu o padrão tradicional, com os nomes dos noivos e de seus pais. Confiram:
O diferencial inovador, nos clássicos convites do “Sim” de André e Tuf, pode ser notado nos envelopes para os casais. Em vez do usual “Senhor e Senhora” acompanhado apenas do nome completo do marido, como manda o cerimonial, omitindo-se o nome da mulher, todos os convites foram enviados somente com os prenomes – primeiro o nome da mulher, depois o do homem. É que Tufvesson, criado por mulheres, com seu trabalho de estilista sempre dedicado a elas, considerou que seria um absurdo, na festa dele, excluir os nomes delas. Seria uma discriminação. Ele acha que o protocolo é muito machista, está na hora de repensá-lo e já começou dando sua colaboração. Abaixo, o envelope do convite que recebemos para o casamento Tufvesson–Piva…