O ‘SIM!’ DE JULIA GAMA BRAVO E ANTONIO PEDRO VIEIRA DE MELLO MOURA

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Não precisaria sequer mostrar as imagens. Bastaria eu dizer os locais da cerimônia e da recepção do casamento de Júlia Bravo e Antonio Pedro Moura, para vocês perceberem que a opção desses noivos foi o romantismo singelo, o amor intimista, sem apoteoses, como antigamente.

Numa das mais simpáticas e anônimas capelinhas da Zona Sul carioca, a do Patronato da Gávea, onde uma imagem de Santo Antonio (os Moura são todos devotos do santo) nos saúda na fachada, do alto de um oratório envidraçado, bancos simples de madeira reta, paredes chapiscadas de branco, dimensões minúsculas, portas laterais abertas para uma área de cimento, onde durante a semana as crianças do patronato brincam no recreio, alternando-se no espaço com os jovens atores do Tablado, da saudosa Maria Clara Machado, ali, naquele cenário intensamente poético, Antonio Pedro e Julia escolheram dizerem-se “Sim!”. Olhos nos olhos, mão na mão, tremor no tremor, emoção na emoção.

Como nos velhos tempos dos avós de Julia que lá estavam, Leda e Getulio Gama, por parte de mãe, Leda, e Adair Bravo, da parte do pai da noiva, Renato Bravo. Bem como era no tempo de Antonio Moura, o Toni, pai de Antonio Pedro, e Eliana Moura, sua tia, ali representando sua mãe, Regina Lucia, há alguns anos não mais entre nós, porém intensamente presente na lembrança de tantos.

Não só na lembrança, como em cada detalhe que a elegância daquela cerimônia e da recepção inspiravam, pois Regina Lúcia exalava bom gosto. Estava nela. E os que conheceram Regina Lúcia Vieira de Mello, ainda solteira, e viam pela primeira vez a noiva Julia,  até se surpreendiam ao constatar as semelhanças: o mesmo allure, a mesma silhueta longa e magra, as sobrancelhas grossas, o coque para trás, cabelos divididos ao meio, tal e qual Regina usava quando da mesma idade. O principal: o sorriso sempre aberto. Regina tinha o dom da simples e contagiante simpatia, sem olhar a quem.

Daí que a extrema felicidade do momento misturava-se a doses de nostalgia. Tal qual as cores azul hortênsia, melancólica, mesclada ao fulgurante amarelo, na decoração dos salões charmosos e aconchegantes da Sociedade Hípica Brasileira, onde os noivos escolheram receber depois os amigos.

Toni Moura, mãos dadas com a filha, Roberta, o filhinho, Manoel, pajem, ao colo, e a filha gêmea, Catarina,  demoiselle, umas gracinhas, sempre ao lado o marido Carlão Borges, que entrou na igreja levando pelo braço Eliana Moura (brincos deslumbrantes de rubi), irmã de Toni. Enquanto a filha de Eliana, Maria José Prior, transmitia ao vivo toda a cerimônia, via IPhone, para o filho, José Walter Guimarães, estudando nos EUA.

Quem pensa que elite é só fosforescência e bolsa Vuitton, tem nesta família a prova de que se trata de uma falsa imagem construída. Os Moura são justo o contrário: cultivam os valores familiares acima de todas as coisas, em sua mais pura essência. E não há lucro, fortuna, disputa, patrimônio, espólio, herança, que promova, entre eles, qualquer tipo de discórdia.

No olhar terno de Antonio Pedro para Julia e vice-versa, o amor mais intenso e cristalino.
Bravo e Moura, que bela combinação!

Um ‘Bravo’ para esta união!

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 A noiva:

Linda, com vestido de renda comprado nos Estados Unidos e modificado por Glorinha Pires Rebelo.

Músicas:

Júlia entrou na igreja ao som de Amanhecer, de Grieg. Depois da cerimônia, a festa na Hípica para 450 convidados, animada pelo DJ Kahl.

O noivo:

Antonio Pedro, para quem não sabe é campeão de saltos e já ganhou vários troféus. Daí a escolha da Hípica para a festa de seu grande dia.

A decoração:

Em azul e branco, by Marcela Lacerda. Cerimonial comandado pela Thaís de Carvalho Dias, da Thesis Eventos. Buffet delicioso da Laura Pederneiras e bolo de Regina Rodrigues. A festa, animadíssima, só acabou às seis da manhã.

Convidados:

“Casamento lindo e emocionante”, diziam os convidados do Sim!, lembrando de Regina Lucia, mãe do noivo. Entre os que estavam lá, Silvinha Fraga, com seu novo namorado, Luis Fernando Santos Reis, Vanda Klabin e Paulo Bertazzi, Sueli e Ricardo Stambowsky, os Buffara, Milene Ourivio…

Na lista de padrinhos:

Leda Gama e Getulio Gama, Eliana Moura e Carlão Borges, Clara Bravo e Newton Lima, Kiki Simonsen e Carlos Mendonça, Renata Melo e Jaime Vilaseca, Bia Mariz e Claudio Cals, Bebel Mota e João Soares, Alice Ratton e Fabio Coppos, Fernanda e Luis Martini, Cloe Schmidt e Patrick Contarini, Joana Pierotti e Vinicius Motta e Ana Camargo e Eduardo Machado…

5 ideias sobre “O ‘SIM!’ DE JULIA GAMA BRAVO E ANTONIO PEDRO VIEIRA DE MELLO MOURA

  1. Júlia é uma criatura dulcíssima e merece toda a felicidade do mundo. O casamento foi divino, digno de um conto de fadas. Parabéns, e toda felicidade do mundo ao casal!

  2. Lindas fotos !!!
    Lindo texto !!!
    Linda homenagem à Regina Moura e a todos nós !!!
    Obrigada !!!
    Lêda Gama Bravo

  3. Queridos Antonio Pedro e Julinha,
    Adorei estar com vocês naquele momento impar nesta nova etapa da vida a dois.
    Uma festa linda de um casal que simbolizou a realiza.
    Sejam felizes, curtam a vida e se entreguem um para o outro – amem!
    Tenho um lema de família e acho que vale a pena partilhar com vocês!
    SÓ O AMOR CONSTROI !
    Um grande beijo da nossa família.
    Sergio Machado

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