Ontem, às 18h15m, uma senhora foi atropelada na Rua Gustavo Sampaio, no Leme, em frente ao 662, e a PM só chegou 60 minutos depois. Enquanto a ambulância conseguiu se atrasar mais ainda, pois, segundo o 193 informou, “está havendo um evento na praia, onde há uma ambulância baseada, mas deslocaremos uma outra do quartel da Gávea”…
Enquanto isso, a idosa, aparentando 80 anos, sangrava pela cabeça, deitada atravessada no asfalto, no aguardo da ambulância que chegou com uma hora e meia de atraso…
O Leme, ex bairro bucólico da Zona Sul do Rio, está entregue a todo tipo de sorte ou de azar. A Rua Aurelino Leal está interditada para remanilhamento da galeria de águas pluviais e também para guardar material para o canteiro de obras do Morro da Babilônia, o que deveria ser feito lá em cima junto à comunidade. Enquanto a Rua Martim Afonso serve de estacionamento para caminhões e tratores da mesma obra. São (ou melhor, eram) duas ruas fundamentais no escoamento do trânsito na região. Não espanta o socorro à idosa ter demorado tanto pra chegar…
Enquanto, na Rua Gustavo Sampaio, a principal do bairro, as copas altas das amendoeiras não foram podadas, providência que deveria ser acionada pela Região Administrativa, mas pelo visto ela se esqueceu…