A grande interrogação no mundo dos negócios é o futuro de Roger Agnelli. Convites, não lhe faltam. Só de bancos, no Brasil e no exterior, já são pelo menos 10 convites. Deixando a presidência da Vale, sob o eco de aplausos, artigos e elogios consagradores, que repercutem no mundo todo, Roger é, sem dúvida, um dos mais importantes executivos do planeta. E não será surpresa, não será mesmo, se Roger, em vez de acolher um desses convites tentadores, com o apetite voraz de grande realizador que é, prefira se pôr em sossego por um tempo, para em seguida tomar um caminho diferente: o caminho de um grande homem público brasileiro…
De gente que entende, e entende muito, do riscado, Agnelli tem ouvido que ele poderá ser o nome de vice ideal numa futura chapa com Aécio Neves à presidência, ou mesmo numa candidatura à reeleição de Dilma Rousseff. É mesmo um parceiro para ser disputado a unha. Afinal, quem mais pode apresentar tal credibilidade no mundo empresarial e tamanha experiência administrativa, que colocou a Vale em terceiro lugar entre as oito empresas que tiveram os melhores resultados no mundo?!…