Paulo Fernando é antes de tudo um charmeur. Um homem verdadeiramente encantador. Pois que outro personagem masculino sobre a terra, que vocês conhecem, casa-se pela quarta vez e reúne em torno dele a mulher presente e as três mulheres passadas?
Minto. Silvia Amélia de Waldner, la baronne, lá não estava. Mas apenas por um problema de geografia. Porque se estivesse no Rio de Janeiro seu comparecimento e o do barão Gérard de Waldner seriam favas contadas. Eles são muito amigos de Paulo Fernando Marcondes Ferraz, primeiro marido de Silvia, e pai, com ela, de Maria Pia e Mariano.
Estavam a segunda mulher de Paulo Fernando, a flamejante, translumbrante e recém-solteira Regina Marcondes Ferraz – pois uma vez Marcondes Ferraz, sempre Marcondes Ferraz, como eu sempre disse a ela – num tubo vermelhinho combinando com o batom, cor mais adequada à sua morenidade, e Laura Lima, alva e grávida, de longo bordado com gotinhas de cristal. O marido, ela participava, estava em São Paulo. Só por isso não foi.
Paulo Fernando é um apologista do casamento. Foi feliz com todas as mulheres, soube escolhê-las muito bem, admira elas todas e tem a sabedoria de jamais perder sua amizade, o que é fundamental na convivência humana. Sobretudo quando há filhos a compartilhar, como nos dois primeiros casamentos.
Paulo Fernando também é a evidência de que o Brasil sabe ser elegante, ter classe, prestigiar tradições, sem ser para isso aborrecido ou pedante. A horas tantas, olhei à minha volta e só vi gente bonita. Até os nem tão belos aparentavam ser lindos, naquele cenário cool, low profile – desculpem-me o olhar colonizado – totalmente “newyorker”, daquele tipo de Nova York a que muito poucos têm e jamais terão acesso, por mais dinheiro que consigam acumular, pois categoria não se compra, conquista-se à custa de sensibilidade e/ou DNA.
Paulo Fernando Marcondes Ferraz e Callíope Arrigone
CELEBRAÇÕES NO NOVO E NO VELHO MUNDO
Foi sábado passado, o casamento de Paulo Fernando Marcondes Ferraz e Callíope Arrigone, a Puppi, como os amigos chamam, no apartamento dele, na Avenida Atlântica.
A juíza Maria Vitória conduziu a cerimônia civil, com aquela categoria que é só dela, solene, senhorial, vestindo sua capa-toga azul. Na assistência, apenas a família e os muito íntimos. Poucos convites. O apartamento, onde os noivos já viviam, é sóbrio, bem decorado, não chega a ser imenso como o coração de Paulo Fernando e seu círculo de relações. Por isso, ano que vem, pretendem fazer uma celebração também na Itália, na casa da família da noiva, que é bem maior, e onde haverá mais convidados do Brasil e da Europa.
Luli Marcondes Ferraz, Barbara Arrigone, Paulo Fernando Marcondes Ferraz, Callíope Arrigone e Isabela Arrigone
As filha de Puppi, Bárbara e Isabela, e o tio, Paolo Arrigone
OS “SEUS” E OS “MEUS” APADRINHARAM
Bárbara, 21, e Isabela, 19 anos, solteiras, capotantes, vieram de Salvador para o casamento de Puppi com Paulo Fernando, com quem, sempre que vêm ao Rio, estão em “perfeita sintonia”, bem como com os filhos dele, Maria Pia, Luiz Eduardo, o Luli, e Mariano.
O irmão de Puppi, Paolo Arrigone, veio da Itália. Foi padrinho junto com a sobrinha, Isabela. O padrinho Luli fez par com Bárbara, Maria Pia com o marido, Carlos Augusto Montenegro, e o polista Ronnie Ganon com sua mulher, a loura Claudia, uma das grandes belezas, numa noite em que era difícil apontar a mais bonita. E a loura Ana Luiza Fischer Marcondes Ferraz, com seu Elie Saab preto bordado de jäiss pretos em babados, era uma visão para não se esquecer nunca mais. A foto, porém, não foi feita ;(
Maria Pia Marcondes Ferraz e Carlos Augusto Montenegro, os também recém-casados do Rio, já instalados em seu sweet home do Jardim Pernambuco
A recém-solteira Regina Marcondes Ferraz e seu filho, Luli Marcondes Ferraz
Claudia e Ronnie Ganon
Rô Fischer, Claudia Ferraz e Irene Singery
O UNIVERSO CONSPIROU A FAVOR (E A MARIA PIA TAMBÉM)
Assim que concluiu a faculdade, Puppi veio da Itália para o Brasil, visitar o pai que vivia em Salvador, e conheceu Oswaldo (dono da MTV local), casaram-se, tiveram duas filhas lindas, Bárbara e Isabela, e ela ficou morando na cidade todos esses anos.
Já separada, Puppi, veio passar temporada no Rio, após a morte do pai em Salvador, e conheceu Paulo Fernando no Country, no coquetel de aniversário dele ano passado, oferecido pela filha, Maria Pia. Foram apresentados por Giovanna Deodato. Callíope bateu longo papo com Maria Pia e depois com o aniversariante.
“Foi um encontro de almas, com pouquíssimo tempo parecia que a gente conhecia a vida inteira”, ela disse. O namoro começou no coquetel. Maria Pia dando força.
Giana Veloso
Alice e Luis Carlos Peixoto
Paulo Fernando Marcondes Ferraz e embaixador Guilherme Leite Ribeiro
Ricardo Cravo Albin e Ilde Lacerda Soares
Lucila Borges e Kiki Garavaglia
Ricardo Amaral e Paulo Fernando Marcondes Ferraz
Callíope Arrigone e Tony Mayrink Veiga
Tisse Pereira, Dorita Moraes Barros e Kiki Garavaglia
Gisella Amaral e Callíope Arrigone
José Hugo e Maria Alice Celidônio, Dorita Moraes Barros, Ricardo Amaral e Paulo Fernando Marcondes Ferraz
Cristiana Magalhães Lins, Ana Cecilia Magalhães Lins Lacerda e Maria Pia Marcondes Ferraz
José Hugo Celidônio, Ricardo Amaral e Julio Rego
Lucia Durães, Breno Neves e Ilde Lacerda Soares
A cerimônia e o corte do bolo
A madrinha Claudia Ganon e os noivos
A madrinha Maria Pia Marcondes Ferraz, que daqui a três semanas dá uma festa no Jardim Pernambuco, festejando seu casamento com Carlos Augusto Montenegro, o homem Ibope
Os padrinhos Ronnie e Claudia Ganon
DIADEMA DE MENINA
“Paulo Fernando é o gentleman de sempre, uma pessoa extremamente agradável, uma companhia extraordinária. Encontrei nele coisas que são minhas. Esse encontro nos trouxe muita felicidade e até hoje todo dia temos esse prazer do convívio. Ele é uma pessoa generosa, brilhante. Temos em comum também a felicidade de ver todos ao nosso lado muito felizes e alegria de viver”, dizia Puppi, a Calíope, toda contente, embalada num maravilhoso Patricia Bonaldi cor da pele, de renda guipure, e a gente não sabia onde começava o vestido onde terminava o nude rosé do tule bordado. Estava linda, com diadema nos cabelos curtos, uma garotinha.
Paulo Fernando vestia terno branco de seda pura, lapelão, vintage. Paulo Fernando é vintage em muitas coisas. No modo como cultiva as amizades, no jeito carinhoso de ser com todos, na estima pela família. Vintage também no romantismo: “Callíope é a mulher que eu estava esperando encontrar um dia. E encontrei!”, me conta feliz, deliciado mesmo, da participação da filha, Maria Pia, tecendo a teia que os reuniu e os fez tão próximos desde o primeiro momento em que os dois se viram. Coisa de cinema americano. Isto é, de filme italiano, daqueles da Dolce Vita, que unem romance e sofisticação, tal e qual tem sido a vida galante de um dos últimos gentlemen da vida doce do Rio de Janeiro, o polista Paulo Fernando, dos poucos que podem contar das partidas de pólo disputadas com o Príncipe de Gales…
A lua-de-mel acontece mesmo no Rio, onde Puppi curte as filhas, o irmão e amigos, que vieram de fora para o casamento, e Paulo Fernando tem compromissos de trabalho que não pode adiar.
Fotos de Sebastião Marinho
Como eu me sinto feliz ao ver Carlos Augusto tão feliz! Ela tem muita sorte… Ele é de uma grandiosidade, de uma bondade, de uma humildade que não combina com luxo pq ele o tem dentro dele, sem ostentação.
Ele tem sempre os pés no chão, não se importa com aparências. ELE É!
Já estivemos juntos, como boa Botafoguense que sou, numa das reuniões que fazemos bimestral no Degrau depois do casamento, dia em que ele completou 60 anos, que nem parece…
Tenho por ele uma admiração e um respeito imensos! Ali ele é o Carlos Augusto.
Família linda que tem atitude é Dá um bom exemplo pra todo país ….
Hilde
obrigada pela nota!
vc foi perfeita !
bjs, Regina
nota 1000
como sempre uma forma eleganterrima em escrever e comentar
saudade
beijo no coração