Ops, todo mundo viu! O Louro José foi dar hoje uma arrepiada de mau jeito no pescoço e quebrou todos os pratos Cia. das Índias que a Ana Maria Braga arrematou no Leilão do Acervo de Astrid Monteiro de Carvalho. Só restou a sopeira em cima da bancada do programa!…
Ana Maria Braga exibia, toda contente, as porcelanas caríssimas que comprou no leilão da Astrid, ou “dona Astrid” como ela passou a ser chamada depois de sua morte. Ana dizia que não iria revelar quanto pagou pois não seria fino. Não seria mesmo, Ana Maria é uma moça educada…
Ana Maria comparou o leilão de Astrid ao de Lily Marinho, mas sinceramente era impossível a comparação. Não que as peças de ambos não fossem igualmente de grande qualidade. Mas, pelo número de peças, o catálogo e a expressão do leilão de Lily, não cabia a comparação. E também pela projeção da sra. Lily de Carvalho Marinho, como grande personalidade social e midiática…
Astridinha Monteiro de Carvalho – ela era chamada nas colunas sociais de Astridinha, não de Astrid ou “dona Astrid” -sempre foi uma pessoa afastada dos refletores. Não era uma “famosa” como agora se diz. Seu nome tornou-se badalado na grande mídia, não por ela, mas pela sobrinha homônima, Astrid, que namorou o Luciano Huck e, posteriormente, teve um filho lindo, o Antonio, com o Alexandre Accioly…
Astridinha Monteiro de Carvalho foi uma doce e meiga pessoa. Nunca foi uma liderança social muito menos a matriarca de uma grande família. Nem pretendeu ser. Nem mesmo foi uma pessoa caracterizada por receber muito e dar grandes festas. Foi uma mulher bem nascida, filha de Evinha e Baby Monteiro de Carvalho, criada e crescida em Santa Teresa, naqueles domínios imperiais da família. Casou-se com Pedro Alberto Guimarães, teve seus filhos, foi mãe e avó amorosa. Amiga afetuosa, uma pessoa realmente do bem e absolutamente encantadora em todos os aspectos. Os que se aproximavam dela a admiravam pelos seus modos gentis e atenciosos com todos, absolutamente todos. Era completamente despida de esnobismos ou afetações…
Mais por interesse comercial dos leiloeiros e dos vendedores do que por qualquer outra coisa, a venda do acervo que recheava a casa de Astridinha foi transformada em evento midiático, pois ela jamais foi uma estrela social, comparável a uma Carmen Mayrink Veiga ou a uma Lily Marinho, que também tiveram seus bens em leilão. Mas foi assim que a mídia, por desinformação, “vendeu-a” a seus leitores nas últimas semanas. Um equívoco provavelmente fomentado pela assessoria de imprensa do evento, apresentando a meiga Astridinha aos colunistas e à imprensa em geral como “dona Astrid”, misturando alhos com bugalhos, tentando confundir sua imagem com a da avó, a grande matriarca dos Monteiro de Carvalho, a mítica “dona Beatriz”…
Que falta faz uma editoria realmente especializada!…