Morreu, na manhã de hoje, uma das mais fascinantes estrelas que este mundo já produziu: Elizabeth Taylor ou, para os fãs mais íntimos, Liz Taylor…
Elizabeth Taylor nunca foi considerada uma mulher elegante. Ao contrário, sua falta de gosto no vestir era cantada em verso e prosa. No entanto, a imagem mais forte de Liz, que guardo na memória de minha infância, é a da “gafe” da Maison Dior, vestindo-a com roupa idêntica à de Gina Lollobrigida, na noite de abertura do Festival de Cinema de Moscou, em 1961…
A foto correu mundo, fazendo o frisson dos leitores e a fortuna das agências internacionais de notícias. Afinal, a americana e a europeia mais belas de sua época estavam vestidas igual, e por uma mesma casa de haute couture, cuja grande credencial eram os modelos exclusivos para cada cliente. Não era comum naquele tempo, anterior ao prêt-à-porter, duas mulheres usando o mesmo vestido numa mesma recepção. Sobretudo, tratando-se de duas divas, cuja rivalidade era notória…
A única vez em que vi Liz Taylor relativamente de perto foi em 1983, da terceira fila da plateia da peça Private Lives (Vidas privadas), de Noel Coward, na Broadway, contracenando com o ex-marido, Richard Burton. Seu desempenho não me fez grande impressão, e achei sua voz até feia. Já Burton, bom ator, não comprometeu sua biografia. Mas o resultado final, para mim, daquele trabalho, foi a constatação melancólica de uma certa decadência de ambos, como se guisessem tirar ainda algum proveito da grande curiosidade que seu romance provocara, na época em que ele a presenteou com o maior diamante do mundo, e em que contracenaram em Cleópatra, filme que, apesar de toda a enorme mídia, nunca se pagou, e em A megera domada, de Shakespeare, em que em algumas cenas de briga feroz do casal, dizia-se que a arte repetia sua real vida conjugal…
Eu não era a única brasileira no teatro, onde encontrei Eduardo e Maria Clara Tapajós. Para minha surpresa, consegui trocar duas ou três palavras de elogios (meus) com Richard Burton, que partia apressado do teatro. E só…
Certa vez, não sei por que motivo, Eleanor Lambert, a chamada “czarina da moda americana”, que coordenava a eleição dos Mais Bem Vestidos do Mundo e era uma grande relações públicas, falou-me de Elizabeth Taylor. Não foram boas referências. Contou que Liz, desde pequena, era levada arrastada aos estúdios pela mãe, ambiciosa, que queria de qualquer forma empurrar a filha para a fama. E que ela não era nenhuma beleza extraordinária…
Não era isso que a mídia mundial pensava. Sobretudo com a máquina poderosa de Hollywood cunhando a imagem da “mulher de olhos violeta”. Liz tinha o rosto muito bonito. Um corpo nem tanto. E uma enorme tendência para engordar, que lhe foi trágica na meia idade. Comeu mais do que devia, bebeu mais do que podia. Tão intensa na mesa quanto foi em suas paixões. E as idas e vindas do casamento com Richard Burton foram prova disso…
Não teve dedo bom para maridos. E seu critério de escolha era também bastante variável. Desde os mais ricos, como o dono dos hotéis Hilton, Conrad Hilton, aos menos, como o motorista de caminhão Larry Fortensky…
Tinha, aparentemente, a saúde sempre frágil. E a primeira vez em que ouvi a palavra “traqueostomia” foi quando um osso de galinha atravessou a garganta da estrela, que mais tarde chegou a merecer dois Oscars, superando assim aquele conceito de atriz “medíocre”, que por tanto tempo a perseguiu…
Mas o grande desempenho de Taylor não foi nas telas. Foi na vida, empreendendo uma cruzada corajosa e solidária na luta contra a AIDS e os preconceitos que cercavam a doença, para a qual perdeu um grande amigo, o ator Rock Hudson. O que a levou a criar a Elizabeth Taylor AIDS Foundation…
No mais, fiquemos com a frase de Andy Warhol sobre ela: “Na próxima encarnação, gostaria de vir como um gigantesco brilhante, nos dedos de Liz Taylor. Seria muito mais glamouroso” A atriz, que nunca foi considerada uma mulher bem vestida pela crítica, tinha uma paixão incondicional pelas joias e era dona das mais incríveis parures, anéis, brincos e colares…
Gina Lollobrigida e Elizabeth Taylor, com o mesmo modelo Christian Dior, haute couture, o grande frisson no ano 1961, no Festival de Moscou
Richard Burfton e Liz Taylor, n o auge de sua beleza, em 1970, já meio gordinha, com um vestido de Edith Head e o brilhante presenteado por Burton no pescoço
O excesso de peso não lhe fez bem, e o bom gosto no vestir não era seu forte
Ela estreou menina, 10 de idade, fazendo a companheira da cachorra Lassie, que, na época, era a estrela da fita e não Liz
O mundo das Artes se rendeu a Liz Taylor. Acima, a Pop Art de Andy Warhol e a obra-portrait cravejada de diamantes (muito apropriada para Liz), de nosso Vik Muniz
Linda Liz!! Merece respeito
Lollo e Liz em Moscou foi manchete mundial. O exuberante corpo da italiana, considerada A Mais Bela Mulher do Mundo, e o fascínio irresistível da americana, continuam exercendo influência ainda hoje nos seus milhares de admiradores.
Eu AMO Elizabeth Taylor,de verdade,nunca vi mulher mais linda na vida.
Marcou o mundo com sua beleza,não,Lindeza….Eu e minhas amadas vovós amamos ela. Liz Taylor cocou o mundo com 8 casamentos e 7 maridos(especialmente sua relação com Burton,com quem teve um affair).
Liz foi uma mulher que se eu nascesse de novo queria ser ela….Teve grande contribuiçao com fundaçoes apoiando os gays e pesquisando sobre a AIDS…Eu tenho 13 anos e sou capaz de ver quem foi essa grande e bela mulher chamada ELIZABETH TAYLOR!!!
Já vi a maioria dos seus filmes e amo-os,especialmente Um lugar ao sol,Asim caminha a humanidade e,o meu preferido, Quem tem medo de Virginia Woolf.
Amo LIZ TAYLOR………..