Verdade é que a atual prefeitura do Rio não mediu esforços para que a festa de Carnaval de rua deste ano fosse melhor do que aquele que passou. As palavras não são minhas, são de Evelyn Rosenzweig, a combativa presidente da Amaleblon, da Cal e da Associação Comercial do Leblon…
Mas Evelyn quer aproveitar esse diálogo estabelecido pela administração de Eduardo Paes, inclusive com o reconhecimento da colaboração das associações do bairro, para um debate urgente e exaustivo sobre o assunto, pois acredita que se pode fazer melhor “muito melhor”…
Em correspondência enviada hoje ao prefeito Eduardo Paes, ao subprefeito da Zona Sul e aos secretários responsáveis pelo planejamento do Carnaval da Cidade do Rio de Janeiro, Evelyn solicita mudanças na logística do Carnaval 2013, buscando uma convivência possível e harmônica “entre foliões ou não”, já que no ponto de vista dos moradores e comerciantes do Leblon, que ela representa, é muito grande o sacrifício exigido dos milhares de contribuintes, que não querem ou não podem participar da festa, mas moram “dentro” dela, em nome de eventuais benefícios turísticos e econômicos para a cidade…
A reclamação é de que está impraticável conviver com a massa humana, que cresce anualmente de modo progressivo, de gente da Zona Sul ou não, que invade os bairros nos gigantescos blocos de rua, muito maiores do que uma grande Escola de Samba. Evelyn reclama que os bairros não comportam isso, e “nunca comportarão”…
E para reforçar seus argumentos, ela envia alguns registros fotográficos que ilustram suas observações…