Foi apoteótica, nesta segunda, a noite de autógrafos do ex-ministro José Dirceu no Teatro Oi Casa Grande no Leblon. A fila se estendia desde a entrada do teatro até o palco, onde Dirceu autografou seu livro, numa operação que durou mais de três horas. O mais impressionante foi a diversidade do público presente. De políticos de expressão, como Vladimir Palmeira, que Dirceu chama de seu “melhor amigo”, Saturnino Braga, Solange Amaral e Jorge Bittar, a gente das artes, como Norma Bengell, Pepita Rodrigues, Tizuka e o casal Luis Carlos Barreto, que saiu mais cedo porque a mãe de Lucy, Lucíola, passou mal. Havia, também, nomes glamourosos, como Claude Amaral Peixoto, Paulo Marinho, Pedro e Lúcia Grossi, os médicos Gilberto Ururahy e Piero Novelino e até a desaparecida Ariadne Coelho, que ressurgiu mais linda do que sempre e mais louríssima do que nunca, prestigiando também José Dirceu. O músico Ricardo Villas Boas, que participou do sequestro com ZD, Tetê Amaral, Silvia Pontes, muitos militantes anônimos, uma grande quantidade de juventude, de chamar atenção mesmo, associações de comunidades várias, enfim, o povo. Foi bonito de ver. Agora, Dirceu bota o pé na estrada e vai mambembar por este Brasil com seu livro até dia 30. Segunda-feira vai para BH. Depois, o Nordeste. No roteiro tem até Chapecó e Rio Branco. Disposição não lhe falta.
Fotos de Sebastião Marinho