O carnaval não acabou para nosso elétrico poeta Jorge Salomão. De tamborim na mão, ele embarca na sexta-feira para o Rio Grande do Sul onde abre o Bloco Maria do Bairro, que vai ilustrar, ao vivo, a cores e em movimento, um debate sobre Cultura Brasileira, na Faculdade de Arquitetura, abrindo um desfile carnavalesco no sábado, 23, que segue noite adentro.
O Maria do Bairro, da Rua Sofia Veloso, é um trio elétrico que deverá mobilizar 20 mil pessoas na Cidade Baixa.
Dentro da programação do debate, Salomão começa a tarde de sábado fazendo uma oficina de criação de Parangolés, numa homenagem ao artista plástico Hélio Oiticica.
Parangolé, vocês sabem, é uma espécie de capa, bandeira ou estandarte, que se tornou praticamente um símbolo da arte revolucionária dos 60’s.
Salomão, vocês sabem, é uma espécie de poeta, divulgador, animador cultural, que se tornou praticamente um símbolo da transgressão celebrity-cult neste início de milênio carioca.
Ele é um dos fundadores do Bloco das Carmelitas em Santa Teresa.
No domingo, ele volta de Porto Alegre para continuar seu livro sobre o irmão Wally Salomão, ainda à procura de editora interessada…
Jorge Salomão, uma espécie de poeta, animador, transgressor, em plena folia
Foto de Ramon Moreira
Salomão rodando o Parangolé