A lembrança do primeiro aniversário de morte de Itamar Franco foi prestigiada com a presença, no Rio de Janeiro, de toda a diretoria da Cemig, inclusive de seu presidente, Djalma Morais, em retribuição à postura nacionalista e firme do mineiro , que, quando governador de Minas Gerais, se opôs bravamente à privatização de Furnas. Seu gesto de verdadeiro estadista foi lembrado durante a inauguração de seu busto de bronze, ontem, no hall de entrada do emblemático Edifício Edison Passos, prédio sede do Clube de Engenharia, no Centro do Rio, pois Itamar Franco foi o primeiro e até hoje o único engenheiro deste país a ocupar a Presidência da República. Homenagem mais do que merecida …
Itamar foi um político de fato, e não desses politiqueiros de ocasião, em busca do fogo fátuo dos holofotes, com data marcada das vésperas de eleições para se mostrarem, quando estão sempre a postos para fotos e sorrisos, e nos demais meses somem do mapa, ninguém consegue encontrar nem com luneta. Era um patriota, que tomava suas decisões, certas, erradas ou questionáveis, a partir de princípios e convicções, em nome do bem público, e não de oportunismos e ambições pessoais. Infelizmente a História, quando é escrita, é com linhas tortas, e iguala o trigo ao joio. Ou pior: muitas vezes exalta o joio e relega o trigo…
O que, porém, no caso de Itamar Franco, não há de acontecer. Pois seus conterrâneos mineiros não deixam. E seus pares do Clube de Engenharia também não!…
Augusto Franco, irmão do ex-presidente Itamar Franco
Celso Franco ao fundo, Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia, Jaques Sherique e Augusto Franco
Djalma Morais, presidente da Cemig, e Marcelo Siqueira
O busto de Itamar Franco
Djalma Morais, Yara Nagle e Celso Franco
Alice Tamborindeguy com Claudio Aboim ao fundo
Fotos de Sebastião Marinho