Morreu hoje à noite o conde Francisco Scarpa, aos 102 anos, castelão de uma das mais lindas e opulentas casas de São Paulo, grande personagem de muitas décadas de grandes recepções ao longo do século 20 e no advento deste 21, num moto contínuo de festas extraordinárias, recepções de gala, minuetos sociais, frivolidades deliciosas, viagens internacionais, um mundo de sonhos, devaneios de sofisticações e luxos vividos ao lado dos olhos de gata de sua belíssima Patsy, mulher elegante em qualquer lugar do mundo. O alto mundo.
As últimas festas do casal Scarpa no Rio de Janeiro foram, no Copacabana Palace, as do aniversário de casamento de Conny e Ricardo Lowndes e, na véspera, o “Navy Christmas”, de Beth Winston, Guilherme Guimarães e esta colunista, quando transformamos a varanda e o Salão Nobre num transatlântico Art-Déco. Ao se despedirem de mim, os condes Scarpa, simpáticos, disseram… Patsy: “Vocês, cariocas, sabem fazer festa”. Chico: “Vou fazer 100 anos e nunca vi nada igual”. Elogios de um casal de condes, vocês sabem.
Há pouco mais de um ano, Francisco Scarpa ficou viúvo de Patsy, 15 anos mais jovem que ele, juntos tiveram o impecável Chiquinho Scarpa e as lindas Renata e Fátima