Nan Goldin é uma fotógrafa criativa e investigativa. Cresceu em Boston e, desde os 15 anos, retratou seu cotidiano e seus cenários de vida. Sua investigação começou cedo. Adolescente, já circulava entre os gays e transexuais da cidade, tema de sua primeira exposição. Nascida para mostrar os excluídos, não com um olhar de espectadora, de quem vê o mundo através da lente, porém como quem vivencia o mundo que fotografa, como um deles. Suas fotos são intimas, sem pudor. Nan mergulha no mundo que retrata, o “seu” mundo, e em suas relações mais íntimas. Seus amigos são os seus temas…
Na abertura da mostra, a sala mais procurada foi a do slide show “A balada da dependência sexual”, causa da censura e do cancelamento da exposição no Oi Futuro. Em exibição, cenas íntimas do cotidiano da fotógrafa e seu namorado Brian. As cenas são um retrato documental de uma época e de um mundo escondido, camuflado, que Nan Goldin expõe com naturalidade e sutileza…
A noite da abertura no Museu de Arte Moderna foi um verdadeiro happening. De João Maurício Araújo Pinho a Jorge Salomão, passando pela “performance” do ator Pedro Paulo Mariôso, que se travestiu de Pepea Mariôso. “Sou um dos personagens de Nan”, ele dizia…
A fotógrafa não pôde vir à exposição. Ficou em Nova York, fazendo companhia aos pais nonagenários…
Nas fotos acima, Cookie Richers e Vera Bocayuva
Luiz Camillo Osorio e a secretária de Cultura do Estado Adriana Rattes
Vanda Klabin
Giancarlo Neri
Daniela Fiszpan e Antonio Bernardo
Ligia Canongia e Adon Peres
Carlos Alberto Gouvea Chateaubriand
Gilberto Chateaubriand e Jorge Salomão
Monica Barki, Artur Zanderer e Olga de Lena
Vera Bocayuva entre João Maurício de Araújo Pinho e Marcio Roiter
Gilberto Chateaubriand e Carlos Leal
Beth Jobim
O ator Pedro Paulo Mariôso, que se travestiu de Pepea Mariôso
Fotos de Sebastião Marinho