O imortal Arnaldo Niskier, como sempre, acrescenta e engrandece a Academia Brasileira de Letras com sua participação nas iniciativas da Casa de Machado de Assis. Desta vez, foi sua a apresentação, ontem, do Ciclo de Conferências Entre a gramática e a linguística – Estrangeirismo: um bem, um mal, no teatro lotado com imortais e mortais, intelectuais e candidatos a tal, porém todos unanimemente interessados na discussão do assunto tão polêmico…
Presidida pelo filólogo Evanildo Bechara, a conferência foi assistida pelos acadêmicosCícero Sandroni, Merval Pereira, Ivan Junqueira, Murilo Melo Filho, Domício Proença Filho e o secretário-geral Geraldo Holanda Cavalcanti, que representava a presidente Ana Maria Machado, no momento em Londres…
E ainda as presenças de Laura Sandroni, Zoé Chagas Freitas, Bernardo Cabral …
O professor Niskier citou um trabalho da pesquisadora Manoela Ferrari sobre estrangeirismo, desenvolvido para a PUC, e lembrou a obra de Machado de Assis, que usava termos de fora, sem praticar os excessos. Encerrou a palestra citando, como reflexão, a frase de Celso Cunha: “a mudança é inerente a todas as línguas vivas”…
Arnaldo Niskier e Manoela Ferrari
Laura e Cícero Sandroni
1ª fila imortal: Merval Pereira, José Murilo de Carvalho, Domício Proença Filho, Lêdo Ivo, Murilo Melo Filho e Alberto da Costa Silva
Os acadêmicos concordaram que os empréstimos das línguas estrangeiras não chegam a ameaçar a língua portuguesa, mas ressaltaram que é necessário evitar os excessos, como tudo na vida…
Imortal Evanildo Bechara
Imortal Geraldo Holanda Cavalcanti
Dona Zoé Chagas Freitas e Arnaldo Niskier
Fotos de Sebastião Marinho