Eu não disse? A resposta competente da Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, foi imediata! Quando eu procurei levar ao seu conhecimento a notícia publicada nesta coluna sobre o roubo das joias históricas do colecionador Paulo Roberto Barragat, em sua residência, ela já havia lido o post e já havia tomado providências, inclusive se comunicando pessoalmente com a 12ªDP querendo informações detalhadas do caso e pedindo maior pressa na sua solução.
Logo em seguida, recebi a seguinte correspondência da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, que abaixo transcrevo:
Att, ASCOM PCERJ
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“A Chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, ligou para o delegado titular da 12ª DP (Copacabana), José William de Medeiros, e pediu total empenho para que o caso do furto de joias do colecionador Paulo Roberto Barragat seja resolvido o mais breve possível.”
Sem esquecer que a notícia publicada nesta coluna também atraiu a atenção da reportagem do jornal O Globo, que destacou a repórter Paula Autran para cobrir o assunto, considerando a importância de que se reveste esse roubo envolvendo peças históricas do período do Império.
Abaixo, algumas das joias que foram furtadas do acervo precioso, representativo de um período da História brasileira.
Brinco de ouro do Século 18, joia colonial, aqui usado pela jornalista Lucília Guimarães, de quem Paulo Roberto Barragat é viúvo
Broche de ouro em forma de flor, usado no pescoço, outra peça do período colonial brasileiro
Colar do Século 18, com diamantes brancos e azuis, visto no pescoço de Lucília e detalhado em sua lateral…
Preciosidades da ourivesaria usadas pela Corte portuguesa no Brasil
A propósito, para quem questiona o fato desse tesouro da joalheria da Corte Portuguesa no Brasil estar em coleções particulares e nao em museus, aí vão as considerações do colecionador Barragat:
“Esclarecimento sobre as coleções particulares:
Todas as obras de arte ou históricas, que pertenceram à Família Imperial Brasileira, foram vendidas pelo Governo Brasileiro a particulares, no Leilão do Paço de São Cristóvão – Quinta da Boa Vista. Assim como também os descendentes das famílias Imperial Brasileira, Real Portuguesa e de outros vultos da nossa História sempre venderam e vendem peças herdadas de seus antepassados ilustres. Os colecionadores que adquirem essas obras as mantêm em perfeito estado, enquanto a reserva técnica de nossos museus, como muitos do exterior, tem muitas obras aguardando restauro. Isso, apesar do empenho e da dedicação de seus excelentes administradores”.
Li a sua postagem anterior e me interessei em conhecer essa joias através de fotos. Porém, agora, você saciou esse meu interesse. Não sou contra que peças de certa relevância histórica esteja em mãos de particulares, Porém que estejam seguras. o absurdo é o descaso das autoridades em relação a essas preciosidades e também ao descaso para com a própria representação que a polícia deve ter. Que a Delegada Martha Rocha imponha as medidas cabíveis e necessárias ao caso.