Protagonistas do documentário Lixo extraordinário, os catadores do Aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, vão assistir, ao vivo, a entrega do Oscar através de um telão instalado na Praça Alcir Bellucio Cavallini, por conta da parceria Prefeitura de Duque de Caxias e Furnas. A torcida será grande para que o longa leve, ou melhor, traga para o Brasil a estatueta neste domingo…
Coprodução do Brasil com o Reino Unido, o documentário narra a vida desses catadores de Duque de Caxias que foi lindamente transformada em arte pelas mãos de Vik Muniz. Vencedor, ano passado, de mais de 20 prêmios em mostras e festivais do Brasil e do mundo, o documentário é concorrente ao Oscar. Ah, importante: o co-diretor (e que se saiba responsável pelas partes mais bonitas do filme) é o brasileiro João Jardim, cineasta talentoso, filho da excelente decoradora Tibe Vieira da Silva, que sempre decora o Country Club, e do publicitário Carlos Eduardo Jardim. Sem esquecer que ele é casado com a cineasta e diretora do Teatro Municipal, Carla Camuratti…
Se Lixo extraordinário ganhar o Oscar, será a glória para o cinema brasileiro, para a vida cultural do Rio e, por que não dizer?, para a varanda do Country Club. E será também motivo de orgulho até para a memória do grande cientista Albert Sabin, que deve estar espiando tudo isso lá do Céu. Explico: a avó de João, Heloísa Dunshee de Abranches, foi casada com o inventor da vacina contra a paralisia infantil e viveram anos de muita felicidade, até que a morte os separou…
A obra de Vik Muniz
Os catadores do aterro de Jardim Gramacho