VEXAMES HISTÓRICOS DE NOSSOS JUÍZES – E DOS OUTROS – QUE NÃO SE REPITAM NESTE 11 DE SETEMBRO NEM NUNCA MAIS!

11 de Setembro de 2013 – zero hora

Dedico o advento deste 11 de setembro  – para os americanos, o fatídico September 11, para os chilenos o da morte do presidente Salvador Allende sob o cerco do Golpe militar – dia por predestinação aziago, para lembrar os VEXAMES HISTÓRICOS daqueles que ousaram julgar ao arrepio das leis e das provas. Vestiram suas togas como instrumento de sujeição, não de equilíbrio. Para inspirar prepotência e temor, não confiança e Justiça.

Deus nos poupe dos Vexames Históricos. Já colecionamos vários no Brasil, e eles são de bom tamanho. O julgamento de Tiradentes e sua sentença de “morte natural pela forca” foi um. Assim como foi o do Almirante Negro, o marinheiro João Cândido, da Revolta da Chibata, jamais reconduzido à Marinha, e que terminou seus dias como pescador, depois de todo o tipo de castigo e sofrimento. O episódio Olga Benário foi outro Vexame Histórico. Este, por parte de nosso STF*/**, que, à época do Estado Novo, negou-lhe o Habeas Corpus, condenando-a, em decorrência de seu ato, a morrer num campo de concentração nazista. Um julgamento político, certamente.

Os Vexames Históricos, os erros de julgamento, os equívocos de avaliação maculam para sempre. E não há pedidos de desculpas a posteriori que os absolvam. Restam os constrangimentos. Sobrevivem os heróis, os mártires desses erros.

E ficam enterrados, relegados ao esquecimento eterno, ao degredo da mediocridade de seus gestos, os julgadores infames, os que optam por desintegrar suas biografias, seduzidos por vaidades, favores, pressões e conveniências. Soterrados sob sua pusilanimidade, que os paralisa e impede de exercer a básica sabedoria de seu ofício. Sucumbem os protagonistas das farsas

Num 11 de Setembro um grande povo sofreu a perda trágica de pilares que representavam o poder de sua sociedade: as Torres Gêmeas. Que em novos 11 de Setembro outros povos não percam a confiança em pilares que os sustentam.

Dedico este 11 de Setembro ao elogio daqueles que, por vítimas de vilões condenadores, permanecem admirados e para sempre na História. Seja no Brasil, nos Estados Unidos, na França ou onde mais for…

TIRADENTES

Vocês não conhecem seus nomes, mas eles os inscreveram em grande estilo como protagonistas de um Vexame Histórico Brasileiro:

Sebastião Xavier de Vasconcellos Coutinho (Chanceler da Rainha); Antônio Gomes Ribeiro; Antônio Diniz da Cruz e Silva; José Antônio da Veiga; João de Figueiredo; João Manoel Guerreiro de Amorim Pereira; Antônio Rodrigues Gayoso e Tristão José Monteiro.

Eles são os oito juízes que sentenciaram à forca Joaquim José da Silva Xavier, “por alcunha de Tiradentes”, em 18 de abril de 1792, junto com mais 28 réus no julgamento da Inconfidência Mineira.

Eis o trecho principal de sua sentença para Tiradentes:

“Portanto condenam ao réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha de Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que com braço e pregação seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra de morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde em lugar mais público dela será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma e o seu corpo será dividido em quatro partes, e pregado em postes, pelos caminhos de Minas Gerais, no sítio de Varginha e das Cebolas, onde o réu teve suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações até que o tempo também os consuma; declaram o réu infame, e seus filhos e netos, tendo-os os seus bens aplicam para o fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e, não sendo própria, será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e no mesmo chão se levante um padrão, pelo qual se conserve a memória desse abominável réu”.

Não bastasse a ignomínia dos oito julgadores, o vexame se prolongou por mais dez décadas, com a memória de Tiradentes vagando no purgatório ao longo de quase 100 anos. Nem com a Independência, em 1822, sua luta e martírio foram reconhecidos!

Afinal, os imperadores Pedro I e Pedro II eram descendentes da rainha que mandou o Alferes à forca e preferiam “esquecer” o assunto, além de acharem inconveniente a veneração de alguém que defendeu ideais republicanos contrários à monarquia.

Tiradentes só foi reabilitado na História do Brasil com a Proclamação da República.

tiradentesO jovem Tiradentes teve “morte natural pela forca”, o corpo dividido em quatro partes, pregadas em postes pelos caminhos, bens confiscados, infames declarados os filhos e netos, casa arrasada e sua terra salgada, para jamais nada ali se edificar, e foram necessários mais de 100 anos até sua memória ser reabilitada – um mártir sem precedentes em nossa História.

A condenação de Tiradentes tem aspecto político exemplar. Ele e os 28 corréus do processo foram punidos pela “infâmia” contra a rainha imperialista, pelo movimento rebelde de Independência, que seria seguido pela Proclamação da República.

OLGA BENÁRIO

Em 1936, sob o Estado Novo de Getúlio Vargas, os ministros do STF, então sediado no Rio de Janeiro, não concederam o Habeas Corpus impetrado em favor de Maria Prestes, nome de casada de Olga Benário.

Grávida do líder comunista Luis Carlos Prestes, ela foi extraditada para a Alemanha nazista e morta num campo de concentração aos 34 anos, depois do nascimento de sua filha, a brasileira Anita Leocádia. Uma morte anunciada.

Proibida de comparecer ao julgamento, Olga era vista pelo governo como perigosa à ordem pública e nociva aos interesses nacionais.

Com base no Decreto 702, de 21 de março de 1936, o Supremo decidiu que em casos como o dela não era possível “invocar a garantia constitucional” do Habeas Corpus. Sua permanência no país comprometia a “segurança nacional” e não era necessário sequer fazer o exame médico para constatar “o seu alegado estado de gravidez”.

Os juízes que negaram o Habeas Corpus, dificilmente desconheciam que também estavam sentenciando Benário à morte, trágico fim natural daqueles judeus enviados aos campos de concentração nazistas.

Tais juízes que negaram o pedido de Olga foram os ministros do Supremo Tribunal Federal Bento de Faria (o relator), Edmundo Lins (presidente da Corte), Hermenegildo de Barros (vice-presidente), Plínio Casado, Laudo de Camargo, Costa Manso, Octávio Kelly e Ataulfo de Paiva.

Os ministros Carlos Maximiliano, Carvalho Mourão e Eduardo Espínola conheceram o pedido, mas o indeferiram.

Eles vieram se alinhar no alto da página dos Vexames Históricos Brasileiros, junto com os julgadores de Tiradentes.

Para o atual ministro do STF, Celso de Mello, a decisão hoje seria diversa. De acordo com ele, optou-se por uma fórmula simples de expulsão, que viabilizou a entrega de Olga a um regime estrangeiro totalitário. “O Supremo, na época, não deu a melhor interpretação ao caso e sim um tratamento injusto e trágico”, ele diz, lamentando a decisão por motivos políticos. O que não é permitido pela Constituição.

olga_1O juiz do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, lamenta que o julgamento de Olga Benário tenha sido político, com um resultado “injusto e trágico”

SACCO E VANZETTI

A história de Ferdinando Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti foi contada no cinema, em 1971, pelo diretor Giuliano Montaldo. O caso dos dois irmãos italianos condenados à cadeira elétrica e executados sete anos depois, apesar da total inexistência de provas concludentes, ficou na história como exemplo de injustiça, xenofobia e perseguição política.

O caso Sacco e Vanzetti é emblemático das falhas da justiça humana.

Em 1920, os irmãos Sacco e Vanzetti foram acusados do assassinato de duas pessoas e do roubo de US$ 15 mil do pagamento dos salários dos empregados de uma fábrica de sapatos, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Não houve testemunhas nem provas, apenas um boato de que dois italianos teriam cometido os delitos.

O suspeito inicial, Mike Boda, em cujo carro foram encontrados livros de conteúdo comunista e propaganda subversiva, foi logo deixado de lado e, em seu lugar, acusados os irmãos imigrantes, aos quais foi atribuída a posse do carro.

Sacco portava uma pistola calibre 32, com nove balas, e Vanzetti um revólver 38. Com Sacco se encontrou ainda uma nota pregando a resistência, escrita em italiano. Ele alegou que, no momento dos crimes, trabalhava em uma fábrica de sapatos. Vanzetti, que vendia peixes. Histérica, a acusação, usou de todos os artifícios para condenar os italianos, considerados anarquistas.

Para  defender Sacco e Vanzetti, foi organizado um Comitê Internacional, com protestos acontecendo diante das embaixadas americanas na França, na Bélgica, na Itália e na Suíça.

Atuando em sua defesa, os irmãos tiveram o advogado Felix Frankfurter (mais tarde membro da Suprema Corte dos EUA) e Karl Llewellyn, importante nome do realismo jurídico americano, que fez impressionante pronunciamento no rádio em favor dos réus.

Na outra direção, deixaram seus nomes inscritos no capítulo do Vexame Histórico do Judiciário Americano, o influente juiz Roscoe Pound, que preferiu se omitir durante o julgamento se mantendo em silêncio, e o juiz da Suprema Corte Oliver Wendell Holmes Jr., que votou pela condenação.

Sacco e Vanzetti foram executados em 23 de agosto de 1927.

O governador de Massachusetts, Michael Dukakis, reabilitou os dois italianos 50 anos depois de suas mortes.

Sacco & Vanzetti _dedhamSacco e Vanzetti, sete anos de prisão até a morte injusta na cadeira elétrica, por pura xenofobia, num julgamento político

CASO DREYFUS

O Caso Dreyfus tornou-se emblema de como, até no país da “liberdade, igualdade e fraternidade”, o desrespeito às regras do procedimento jurídico pode dividir uma sociedade e deixar cicatrizes perenes e indeléveis na imagem de uma instituição respeitada como o Exército da França. Mais um Vexame Histórico.

Em 1894, Alfred Dreyfus, jovem e brilhante capitão da artilharia do exército francês, foi acusado de alta traição, julgado a portas fechadas por uma corte marcial e condenado ao degredo perpétuo na Ilha do Diabo.

A base para a acusação foi um papel que enumerava segredos militares franceses entregues ao adido militar na embaixada alemã em Paris.

O Caso Dreyfus dividiu a sociedade francesa entre aqueles que exigiam um julgamento justo e os que não admitiam que se contestasse a palavra de membros da cúpula do exército francês para defender um judeu.

Três anos depois de promulgada a sentença, o irmão do réu descobre documentos que inocentavam Dreyfus e comprometem Charles-Ferdinand Esterhazy, nobre oficial de origem húngara, com o ato de espionagem. Um segundo julgamento é realizado, em 1898, mas os magistrados mantêm a decisão anterior, a despeito das novas provas.

Quanto a Dreyfus, anistiado em 1899, a verdade seria reposta por um tribunal apenas em 1906. Porém, jamais foi reincorporado ao exército ou compensado pela injustiça sofrida.

A condenação

Apesar do contraditório inicial em relação à caligrafia do borderô, o general Mercier (ministro da Guerra) ordenou a prisão de Dreyfus, em 15 de outubro de 1894. O comandante Du Paty conduziu o interrogatório de Dreyfus e depois vasculhou a casa do acusado, na presença de sua esposa, nada encontrando que sustentasse a tese de traição.

Durante os preparativos para a corte marcial, um perito chegou à esdrúxula teoria da autofalsificação (!) do borderô, para explicar ao mesmo tempo as semelhanças e as diferenças entre a caligrafia do capitão Dreyfus e a caligrafia do borderô.

No início de novembro, a corte marcial reuniu-se em Paris sob violenta e intensa pressão da imprensa nacionalista. O general Mercier colocou à disposição dos juízes militares “autos secretos”, organizados para provar a existência de relações entre Dreyfus e o adido militar alemão, mas a defesa não teve acesso àqueles autos, o que era claramente ilegal.

dreyfus-bigO julgamento Dreyfus, por injusto, maculou uma instituição e a imagem da França

STF* Acréscimo às 08:24 do mesmo dia 11/09: O leitor José Márcio Tavares pede-me que acrescente aqui o Vexame Histórico de, em 1964, o STF declarar vago o cargo de Presidente da República, com Jango ainda no Brasil.

STF** Às 08:35 de 11/09: O leitor João Paulo Lima lembra “o vexame dos assassinos da Dorothy Stang (PA). Mandante absolvido, depois condenado. Hoje tem deles em prisão domiciliar”.

ATÉ O PÔR DO SOL QUIS CONFERIR A MODA DOS AZULAY

Eram 100 na aragem da varanda do Village Mall, conferindo “a coisa mais linda / mais cheia de graça / que vem e que passa” da moda praia Blue Man, lançando seu verão chamado de “O Império Tropical do Brasil”.

O pôr do sol também quis espiar Thomaz e Sharon Azulay apresentarem suas peças fluidas de seda transparente, contrastando com ombros estruturados em maiôs, blusas e vestidos, e a tarde ficou ainda mais bonita.

Para os homens, moda praia de areia: bermudas com prints absurdos e sungas elegantes. Ai, ai, hoje estou inspirada! Ou será que foi a moda dos Azulay que me inspirou? Acho que foi…

Blue-Andrea Rudge e Karina Nigri_002Andrea Rudge e Karina Nigri

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Cris Ferraciu, Sheron Azulay e Andrea Gusmão

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Daniella Barnes, Carla Penna e Marcia Mantuano

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O desfile

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Juliana, Ricardo e Manoela Henriques

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Luciene Cardim e Paola Crespi

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Renata Fraga e Giovanna Priolli

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Rose Addario e Claudia Bueri Suassuna

Fotos de Miguel Sá

RITA PORTUGUESA MOSTRA A ALMA CARIOCA DO RIO

Sexta-feira 13 de 2013. Enquanto as bruxas cruzarem os céus do Rio com suas vassouras, na noite que é só delas, e os fogos explodirem nos céus da Barra, anunciando a abertura do Rock in Rio, nossa apoteótica Narcisa Tamborindeguy estará cruzando a Rua Visconde de Pirajá para prestigiar o lançamento do livro-documentário Show me Rio, de sua amiga jornalista portuguesa Rita Sousa Tavares, na Livraria da Travessa de Ipanema.

A alma da Cidade Maravilhosa está exposta nesta obra, em que, além de Narcisa, passeiam por suas páginas Chico Buarque, Vik Muniz, Sérgio Rodrigues, o prefeito Eduardo Paes, Andrea Dellal e outros nomes que dão o tom da cidade.

rita tavaresA portuguesa Rita Sousa Tavares  dá o tom do Rio em livro e em filme

ARTRIO TERMINA E ORGANIZAÇÃO JÁ PREPARA EDIÇÃO 2014

Nos próximos meses a organização da ArtRio começa a receber as fichas de inscrição das galerias para o evento do ano que vem, que já tem data para acontecer: de 10 a 14 de setembro. A 3ª ArtRio 2013, no Píer Mauá, terminou domingo destacando-se no evento artistas brasileiros como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Nelson Leiner, Cinthia Marcelle, Maria Nepomuceno e Vik Muniz.  Vieram para o país obras de Picasso, Calder, Yayoi Kusama, Lucio Fontana, Sarah Morris e Anish Kapoor, com a participação de 106 galerias e um público de 52 mil pessoas.

ASSIS BRASIL EMPOLGA DE NOVO EM PORTUGAL

João Carlos Assis Brasil bombou mais uma vez em Portugal. Agora, em Coimbra, na famosa Biblioteca Joanina, que,  de tão cheia, precisou ter suas portas fechadas porque não cabia mais sequer um mosquitinho. Voltaram da entrada, muitos dos alunos, com suas capas tradicionais, lamentando não poderem escutar o piano deste virtuose brasileiro, levado pelo projeto Música no Museu, que  atração apresentou  clássicos nossos, de Villa Lobos a Tom Jobim. Houve três bis, o último, a canção Coimbra, em homenagem à cidade.

O sucesso do recital se repetiu em Lisboa, no Palácio Foz, com a plateia indo ao delírio, num horário de 4 da tarde, em pleno domingo, lotando completamente o lindo Salão dos Espelhos.

Dada à receptividade, o diretor do projeto, Sérgio Costa e Silva, foi convidado para realizar ali quatro concertos por ano em lugar dos dois já programados. Na plateia de portugueses, duas exceções: a diplomata Tania Souza, chefe do setor cultural da Embaixada do Brasil em Lisboa, e Vera Tostes, diretora do nosso Museu Histórico Nacional.

Depois de cidades do Chile, Austrália,  Áustria e Portugal, a próxima parada do projeto será a Argentina, em outubro. O Música no Museu se expande para o mundo depois de se consolidar no Brasil.

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João Carlos-2013-09-06 15.43.30João Carlos Assis Brasil, um virtuose do piano, um brasileiro extraordinário

QUEM VAI EMPINAR O ‘PIPA’ NO MAM?

No MAM do Rio abriu a exposição do Prêmio PIPA-Prêmio Investidor Profissional de Arte, em sua quarta edição, concedido pelo Instituto Investidor Profissional de Arte, desta vez com a participação dos artistas Berna Reale, do Pará, Cadu, de São Paulo, Camila Soato, de Brasília, e Laercio Redondo, do Paraná.

Os quatro artistas concorrem ao PIPA, no valor de R$ 100 mil, e ao PIPA Voto Popular Exposição, de R$ 20 mil, este com voto do público.

O vencedor que empinar este PIPA da categoria principal terá como parte do prêmio de 100 mil uma residência, que este ano será na Residency Unlimited, Nova York.

Nas edições anteriores, os vencedores foram para Gasworks, em Londres.

A mostra vai até 10 de novembro e você não pode perder, não só pela qualidade dos trabalhos, como também pelo prazer de depositar ali o seu voto.

A noite de abertura, no MAM, teve presenças expressivas, como os colecionadores Fainziliber e o galerista Vinhaes.

Pipa-Maria e Lara Espirito SantoMaria e Lara Espirito Santo

Pipa-Luiz Avillez e sua filha Catarina Schedel

Luiz Avillez e sua filha Catarina Schedel

Pipa-Sara e Angelo Venosa e Mara Fainziliber

Sara e Angelo Venosa e Mara Fainziliber

Pipa-Paiva Brasil  Lucrécia Vinhaes e Wilson Piran

Paiva Brasil, Lucrécia Vinhaes e Wilson Piran

Pipa-Márcio Fainziliber (Pres. do Cons. do Mar) e Roberto Vinhaes

Márcio Fainziliber e Roberto Vinhaes

Fotos de Marco Rodrigues

VIK MUNIZ MISTURA FIGURINHAS EM SUAS FESTAS TÃO BEM QUANTO MISTURA EM SUAS TELAS

Vik Muniz mistura figurinhas em suas festas tão bem quanto mistura as figurinhas em suas telas. Foi no sábado. A Pace Gallery comandou um jantar na casa de Vik Muniz e Malu Barretto, no Alto da Gávea. Na lista de convidados, todas as esferas da Arte presentes. Do Cinema, passando pela Música, aTV e a Moda. Gente como o cineasta Bruno Barreto, as atrizes Alinne Morais e Débora Bloch, a cantora Bebel Gilberto, a estilista Lenny Niemeyer e o stylist Felipe Veloso. Todo mundo junto e misturado!

Em outubro, a galeria de arte irá representar Vik pela primeira vez na Frieze, feira internacional de arte contemporânea que acontece anualmente em Londres, no London’s Regent’s Park. A Pace também representa o artista plástico Alexander Calder, cuja obra alcançou o valor mais alto vendido nesta última ArtRio.

Confiram os cliques da noite…

pace gallery1

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TÓC, TÓC, TÓC… “QUEM BATE?”… “É A 3ª GUERRA MUNDIAL”

No sábado, dia 7 de setembro, enquanto no Brasil supostos black blocs faziam supostos protestos que teriam supostos impactos, que aliás não tiveram, com supostos fins que eles mesmo não supõe quais eram, o Papa Francisco pregava em Roma no Angelus: “Rezemos a fim de que, sobretudo na Síria, cessem imediatamente a violência e a devastação”… “Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer essa guerra profunda contra o mal? Não serve para nada. Não está bem”.

Atendendo à convocação do Papa, saí em peregrinação, ao fim da tarde de sábado, com minha família. Fomos rezar na Igreja de São Judas, no Cosme Velho, e, depois, na de Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel, quando passamos pela anunciada manifestação, também suposta (por inexpressiva), próxima ao Palácio da Guanabara, em Laranjeiras.

O momento é de reflexão sobre a Paz no mundo e sobre os motivos que estariam levando os Homens que manejam os cordões do Poder da Terra a provocar guerras sucessivas. Há versões sobre isso.

Uma delas impressiona, aterroriza particularmente a nós brasileiros, sobretudo depois da excelente reportagem de ontem, no Fantástico, quando tomamos conhecimento de que a nossa Petrobras vem sendo espionada por agentes americanos – o que nos leva ao entendimento de que seria mesmo o caso de imediata suspensão dos leilões do Pré-Sal em andamento, para rediscussão do assunto, pois se trata de concorrência desleal, ação predatória e inescrupulosa, quebra de contrato, desacordo de des-cavalheiros ou mais o quê isso possa se chamar…

A versão para as guerras, que impressiona, é a deste vídeo, acessível a todos no YouTube ao qual dou este título:

TÓC, TÓC, TÓC… “QUEM BATE?”… “É A 3ª GUERRA MUNDIAL”

 

 

 

BIA LOPES PARA NA MODA, BETH CARVALHO RETOMA NO PALCO E A SOBRINHA LU ALÇA VÔO EM TODAS AS DIREÇÕES

Depois de Santa Ephigênia, agora é a vez de Bia Lopes Chemises fechar as portas, após 12 anos causando em Ipanema com sua linha de camisas, as brancas sobretudo.

Uma série de fatores levaram Bia a tomar essa medida radical. O mais grave foi um problema neurológico que a impede de fazer viagens com a mesma frequência de antes, para garimpar acessórios para suas camisas que ninguém fazia igual. Além disso, o mercado de moda, com a concorrência chinesa, vai mal das pernas para o produtor brasileiro, com vendas difíceis e despesas muito altas.

Se Bia Lopes para na moda, Beth Carvalho recomeça na música. Ela volta aos palcos, depois de longa ausência por motivo de saúde, se apresentando hoje no Vivo Rio e, dia 18 de outubro, em São Paulo, no HSBC Brasil, ao lado da sobrinha, Lu Carvalho, que cantará duas músicas de seu CD O samba que eu sei

Beth Carvalho e Lu Carvalho-Tia e euBeth Carvalho com a sobrinha, Lu Carvalho, que na segunda-feira, dia 9, cantará em outro projeto em São Paulo, o LU AL do samba, com participação de Almir Guineto, no Bar Templo, na Móoca. O show se repete dia 23 de setembro, no mesmo palco, numa parceria com Almirzinho Serra, filho de Guineto…