A propósito do post Casamento do Barão, que publiquei ontem, nesta quarta-feira que terminou ainda há pouco, acabo de receber um email com um reparo necessário (que já foi feito na nota). Mas como a mensagem contém outras informações que enriquecem a reportagem, apresso-me a transcrevê-la aqui. Afinal, filha de estilista que também sou, entendo bem como é importante o reconhecimento para um profissional de moda, profissão que exige tanta dedicação e se alimenta também da admiração e dos aplausos. Assim como entendo e aprecio o empenho de um filho em zelar pela memória da obra de seu pai…
“Oi Hilde tudo bem?
Estou te escrevendo depois de ler sua nota sobre o “Casamento do Barão”, onde voce se refere a Silvia Amélia Marcondes Ferraz como queridinha do mestre Guilherme Guimarães. Bem, não me lembro da Silvia Amélia usando roupa do Guilherme Guimarães. Ela casou no cívil e no religioso usando José Ronaldo, inclusive dona Anah Chagas no casamento da Silvia Amélia também, assim como todas as irmãs, Margarida, Maria da Glória e Cristina.
Silvia Amélia, suas irmãs e primas eram as clientes favoritas do meu pai. Quando ele trabalhou com Glorinha Pires Rebello, nos seus últimos anos, sua maior alegria era que as filhas de todas essas clientes e amigas foram fazer roupas com ele nos anos 80. Silvia Amélia inclusive, quando ele trabalhou na Casa Vogue em São Paulo nos anos 70 e ela já morando em Paris, fez roupa com ele.
José Ronaldo Müller”