Broche chique da duquesa de Kent é considerado ofensa racista à noiva do príncipe Harry

A duquesa de Kent, chega para o almoço da Rainha com seu broche considerado símbolo do racismo colonizador.

Não é apenas entre nós que a consciência racial está na ordem do dia.

Na Grã Bretanha, o casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle, cuja mãe é negra, colocou o tema racismo em pauta permanente, e qualquer descuido pode ser fatal. Como o descuido da duquesa de Kent, que no almoço de Natal da Rainha no Buckingham Palace usou um broche de ouro, safiras e esmalte, representando um busto de blackamoor, representação de escravo africano, geralmente em joias ou esculturas, que no século 20 era item chiquérrimo, mas hoje é tão politicamente incorreto quando um casaco de vison.

Eram 50 membros da Família Real presentes, e a desfeita da duquesa com Meghan foi agravada pelo fato de seu marido, duque de Kent, ser o mais próximo primo de Elizabeth II.

Realmente, para uma afrodescendente debutante na família encarar um escravo negro espetado no tailleur da prima duquesa da sogra, na primeira vez em que confraterniza com todo o clã, não é a melhor das primeiras impressões.

Fato é que a rede social caiu de críticas em cima da duquesa de Kent, chamando-a de “racista” pra baixo. Pudera!

21 ideias sobre “Broche chique da duquesa de Kent é considerado ofensa racista à noiva do príncipe Harry

  1. Trata-se de um broche da célebre joalheria Nardi da Piazza San Marco, em Veneza, chamada “moretto” (mouro). Não tem nada a ver com as imagens racistas da época vitoriana da Inglaterra, mas representa um príncipe/rei oriental, uma figura típica da história veneziana, que uma milenária historia de relações com o Leste (pensem só em Marco Polo). Não sei as razões que levaram a duquesa a usá-la nesta ocasião, mas a joia em si tem nada de racista.

      • Os termo mouro refere-se ao povo ahrabe muçulmano, que muitas vezes era negro. A maneira que os ahrabes E negros/ahrabes eram retratados em determinada época artihstica era bem racista, sim, mesmo que o cohdigo estético usado nao tivesse claro objetivo de hiperbolizar traços. O prohprio fato de representar uma etnia em estahtua ou johia tem a ver com objetificaçao e exotismo. Fora que as pedras preciosas e johias eram muitas vezes obtidas nos mesmos paihses nos quais essas etnias viviam. A johia que representava essas pessoas era metonihmia em objeto: este é um exemplar do povo conquistado por nohs, feito com a matéria-prima do territohrio que agora é nosso.

        • Meus leitores são atentos, bem informados, múltiplos em suas opiniões, seus conceitos e interesses e em sua formação. Por isso é sempre enriquecedor ler seus comentários. Obrigada pela contribuição, Catharina

  2. Parei de ler quando a reportagem se referiu como descuido o uso de uma jóia criada pra ofender seres humanos.
    Será q alguém da família é descuidado a esse ponto?
    E a chamada da matéria só faltou dizer q não foi nada só mesmo mimimi.
    Acabei de identificar um veículo de comunicação explicitamente racista.

  3. Boa tarde.
    Para uma nobre acostumada com protocolo,não me pareceu descuido.
    Será q coube à duquesa dar o recado?
    Intrigas palacianas

  4. Em pleno Século 21, o RACISMO ainda impera no mundo . Já era tempo de ser abolido de todos os mortais . A Duquesa de Kent pisou feio na bola em pleno Almoço de Natal no Palácio de Buckingham . Viva o principe Harry e a atriz Meghan Markle. O povo amam vocês!!!

  5. “Pudera” nada!
    O “politicamente correto”, já se tornou excessivamente incorreto e chato.
    Ninguém pode achar nada e, se achar, tem que sorrir e acenar com a cabeça, como se todo mundo fosse arregalar os olhos.
    Na verdade, a maioria acha uma coisa, mas “politicamente corretamente, diz outra. Somo todos, hipócritas, isso sim.
    A infeliz tem uma jóia que parece ser bonita, mas como é branca, fica “feio” aparecer com algo que tenha conotações que certamente a tal noiva “nem se tocaria”, mas há sempre os “cavaleiros do apocalipse” de plantão para semear as discórdias e levar para uma discussão mundial o uso de um broche….pelamordedeus.

    • Estava demorando o guri da Cremogema para miar contra o bom senso e a ética.
      ”Ai, que saudade quando papai e mamãe me diziam: ‘Vai filhinho, o mundo é divertido!”’

    • Também concordo, quanta bobagem, acho tudo isto ridículo, e esta é minha opinião! Nem por isto sou uma pessoa racista, trato todos com dignidade independente da cor credo ou sexualidade opção, o mundo de hoje está uma chatice só!

  6. Em.um mundo se diversidades e cheio de perplexidades, um.membro da Monarquia inglesa use de símbolo subliminar para discriminar, ofender e desacatar ZMeghan Markle. Pobre diabo está Marquesa se Kent.

  7. Está na hora de derreter todos os broches blackamoors para evitar problemas no contexto atual …
    Adoramos o humor elegante do texto !

  8. É a maneira discreta para limitar territórios culturais, mais inglês impossível. Resultado final com a vitória do comportamento da nova geração mais integrada com as diferenças raciais.

  9. Oi Hilde. Pequena correção: Essa não é a Duquesa de Kent. É a Princesa Michael of Kent. A Duquesa de Kent é Katharine Kent, casada com o irmão mais velho do Príncipe Michael of Kent, marido dessa a quem vc se refere… De resto, foi isso mesmo. A imprensa caiu de pau nela (até por ela já ter uma história de comentários racistas anterior a esse recente incidente). Um beijo, BC

  10. Interessante voce ter dito que no século XX o tal broche era chique.Mas, chique para quem vivia num contexto extremamente racista.E pelo pouco que pude observar no broche lembra o rosto da rainha Elizabeth e somente o rosto é coberto de preto e o pescoco e parte do colo são em ouro.Realmente e extremamente de mal gosto e me faz lembrar de um broche meu de cachorrinho poodle que ganhei na infância.Feliz Natal Hildegard Angel tudo de bom!

  11. A Duquesa de Kent, está precisando de umas aulas de etiqueta com nossa Duquesa do Rio Miss Hildegard Angel

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