Como vocês sabem, amanhã, às 19 horas, na Igreja São Paulo Apóstolo de Copacabana (R. Barão de Ipanema), será rezada a missa pelos 35 anos de morte de minha mãe Zuzu Angel. E parece que foi ontem! A data mereceu destaque na edição de abril da Revista de História da Biblioteca Nacional – RHBN, que resgata sua biografia. Lembra a trajetória profissional de Zuzu, que ganhou projeção internacional nos anos 1960 com sua moda revolucionária, propondo a brasilidade, a legitimidade da inspiração e negando a moda “colonizada” praticada até então…
Zuzu foi revolucionária na moda e seu filho, meu irmão, Stuart Angel, foi revolucionário em sua luta contra a Ditadura Militar, o que o levou a ser assassinado pelo regime. Na busca obstinada de Stuart vivo e, depois, de seu corpo morto, corajosa e sem medir consequências, mamãe acabou morta num suposto “acidente”, no dia 14 de abril de 1976, o que apenas 22 anos depois, em 1998, através de perícia técnica e com testemunhos oculares, foi provado e reconhecido pelo Governo Brasileiro como assassinato político…
Este, aliás, é o mote do Instituto Zuzu Angel ao longo de todo este 35º ano de morte de Zuzu: esclarecer a difundir ao máximo que a morte de Zuzu foi reconhecida e provada como, de fato, ter sido um assassinato…
Tudo isso muito bem contado pela Revista de História da Biblioteca Nacional…
Capa da Revista de História da Biblioteca Nacional
Zuzu Angel é lembrada no aniversário de 35 anos de sua morte