Sobre Hildegard Angel

colunadahilde@gmail.com Hildegard Angel é uma das mais respeitadas jornalistas do Rio de Janeiro. Durante mais de 30 anos foi colunista no jornal O Globo, quer cobrindo a sociedade (com seu nome e também com o pseudônimo Perla Sigaud), quer cobrindo comportamento, artes e TV, tendo assinado por mais de uma década a primeira coluna de TV daquele jornal. Nos últimos anos, manteve uma coluna diária no Jornal do Brasil, onde também criou e editou um caderno semanal à sua imagem e semelhança, o Caderno H. Com passagem pelas publicações das grandes editoras brasileiras - Bloch, Três, Abril, Carta, Rio Gráfica - e colaborações também em veículos internacionais, Hildegard talvez seja a colunista social com maior trânsito

No Rio, a Paraíba, para uma noite de afetos e literatura

A Paraíba veio ao Rio por uma noite de inverno. Uma confraternização, um reencontro de antigos e bons amigos, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que tem uma histórica afinidade com aquele Estado, já que por sua diretoria desde sempre passaram muitos paraibanos ilustres.

Foi no Salão Nobre, um coquetel com o  lançamento do conjunto de três livros de autores paraibanos: Na janela da cidade, de Abelardo Jurema Filho, Sociedade paraibana, do jornalista Gerardo Rabello, e Primeiro de abril – Antes e depois do Golpe de 1964, do acadêmico das letras Wills Leal.

Os exemplares trazidos de João Pessoa logo se esgotaram, levados pelos amigos cariocas e, também, os paraibanos residentes no Rio, que passaram por lá para abraçar os escritores.

Gerardo é o colunista social mais prestigiado da Paraíba e seu Sociedade paraibana tem o mesmo prestígio que, no Rio, o Sociedade brasileira de Lourdes Catão. Com o detalhe que a versão paraibana traz anexo um pocket book, só com os telefones, que se pode levar na bolsa. Ideia boa para ser copiada.

Abelardo Jurema Filho é escritor de muitas obras, sempre de conteúdo político, com a tradição de ser  filho de quem é, que herdou muitas memórias e também as incontáveis amizades do pai ministro da Justiça de João Goulart.

Wills Leal, um intelectual paraibano consagrado e, somando-se a isso, um nome de eventos sofisticados e com o dom da oratória. Era o apresentador dos grandes concursos de Miss Paraíba. E lá estavam três Misses Paraíba das mais belas: Patrícia Rabello, Margarida Vasconcelos e Madaleine Braga.

Gisella Amaral, Ilka Bambirra, Maria do Céu Carvalho, o ex-governador da Paraíba Milton Cabral, o advogado paraibano de grande prestígio Marcos Pires, alguns dos nomes que registrei por lá. Muito abraçada, a bonita Ana Maria Farias, mãe do candidato a governador pelo PT Lindbergh Farias. Beleza é de família.

Depois, esticamos com Gerardo e Patricia Rabello, que por sinal são pais de Luíza, “a que está no Canadá” (não está mais), no Vieira Souto. Uma noite de longo bate papo, risos, conversa boa. Uma noite de afetos e bons amigos.

Gerardo Rabello e Patrícia Rabello com Giselle Cittadino e Marcio TenebaumGerardo e Patricia Rabello com Giselle Cittadino e Marcio Tenebaum

Abelardo Jurema   Hosana Pereira    Leninha e Sonia Iost   Gerardo Rabello e Wills Leal

Abelardo Jurema, Hosana Pereira, Leninha e Sonia Iost, Gerardo Rabello e Wills Leal

Ana Maria Farias e Sonia Iost

Ana Maria Farias e Sonia Iost

As misses Paraiba Patricia Rabello    Margarida Vasconcelos e Madalene Braga com os editores

As misses Paraiba Patricia Rabello, Margarida Vasconcelos e Madaleine Braga com os editores

As misses Paraiba Patricia Rabello    Margarida Vasconcelos e Madalene Braga

As misses Paraiba Patricia Rabello, Margarida Vasconcelos e Madalene Braga

Felippe Serpa   Gerardo e Patrícia Rabello

Felippe Serpa, Gerardo e Patricia Rabello

Francis Bogossian   Gerardo Rabello   Hildegard Angel   Abelardo Jurema e Wills Leal

Francis Bogossian, Gerardo Rabello, Hildegard Angel, Abelardo Jurema e Wills Leal

Francis Bogossian   Milton Cabral e Hildegard Angel

Francis Bogossian, Milton Cabral e Hildegard Angel

Gerardo Rabello e Hosana Pereira

Gerardo Rabello e Hosana Pereira

Hildegard Angel e Gerardo Rabello

Hildegard Angel e Gerardo Rabello

Lizanka Marinheiro   Nestor Rolim e Ana Maria Farias   Palowa Arcoverde   Milton Cabral e Moacir Arcoverde

Lizanka Marinheiro, Nestor Rolim, Ana Maria Farias, Palowa Arcoverde, Milton Cabral e Moacir Arcoverde

Marcos Pires   Francis Bogossian   Hildegard Angel e Gerardo Rabello

Marcos Pires, Francis Bogossian, Hildegard Angel e Gerardo Rabello

Maria do Céu Carvalho  Aurélio Wander Chaves Bastos e Vera Willemens

Maria do Céu Carvalho, Aurélio Wander Chaves Bastos e Vera Willemens

Mona e Madalene Braga

Mona e Madalene Braga

Nestor Rolim   Milton Cabral   Ana Maria Farias

Nestor Rolim, Milton Cabral, Ana Maria Farias

Patricia e Gerardo Rabello   Gisella Amaral   Hildegard Angel e Francis Bogossian

Patricia e Gerardo Rabello, Gisella Amaral, Hildegard Angel e Francis Bogossian

Hildegard Angel  Felippe Serpa e Ilka Bambirra

Hildegard Angel, Felippe Serpa e Ilka Bambirra

Fotos de Ivanoé Gomes

Vartanian lança joias para homens, misturando couro e diamante negro

Os bonitões Bruno Gagliasso, Cassio Reis e Juliano Cazarré e a cantora Preta Gil entre os que prestigiaram o lançamento da nova coleção do designer de joias Jack Vartanian no Fashion Mall, ao som do DJ Ricardo Brautigam, com os famosos conferindo a coleção masculina JVMan.

São 32 peças entre colares, pulseiras, abotoaduras, braceletes de prata, ródio negro, ouro branco, couro e diamante negro, ui!

IMG_3591 bruno gagliasso_AGi9_Murillo Tinoco_pBruno Gagliasso

IMG_3592 maisa vasconcelos_AGi9_Murillo Tinoco_pMaysa Vasconcelos

IMG_8571  juliano cazarre_AGi9_Udo Kurt_pJuliano Cazarré

IMG_8713 juliano e leticia cazarre_AGi9_Udo Kurt_pJuliano e Leticia Cazarré

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Cassio Reis

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Cassio Reis, Jack Vartanian e Anderson Lopes

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Claudio Gomes e Adriana Almeida

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Thomaz Naves, Maria Klien, Jack Vartanian e Cassio Reis

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Jack Vartanian e André Santos

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Georgia Bonisson, Angela Hall e Camila Alves

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Jack Vartanian entre Carla Benchimol e Angela Hall

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Jack Vartanian e Otto

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Rodrigo Godoy, Jack Vartanian e Preta Gil

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Rodrigo Godoy e Preta Gil

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Gabriella Magalhães

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Natália Cosate

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Anna Clara Herrmann e Fátima Martins

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Graça Oliveira Santos e Kiki Bastos

Fotos de Murillo Tinoco

Juarez Machado de volta ao Rio com sua visão divertida e peculiar da cidade

Rio de Outrora e Rio de Agora é a exposição de Juarez Machado inaugurada na Galeria de Arte Maurício Pontual em Copacabana. Uma visão divertida e peculiar do Rio, retratado em duas épocas pelo artista catarinense, atualmente radicado na França, em telas cujos preços giram em torno de R$ 85 mil a R$ 105 mil.

Ziraldo e Romanelli entre os companheiros de Juarez que foram conferir a mostra, em cartaz até 30 de setembro.

Roberta Stamato e Rui Machado e Melina MosimannRoberta Stamato, Rui Machado e Melina Mosimann

Maria Luiza Pontual e amiga  Lara Assis

Maria Luiza Pontual e Lara Assis

Melina Mosimann e Juarez Machado

Melina Mosimann e Juarez Machado

Roberta Stamato e Rui Machado

Roberta Stamato e Rui Machado

Romanelli e Juarez Machado

Romanelli e Juarez Machado

Silvia Ogeda   Arlete Neves e Claudia Ubert

Silvia Ogeda, Arlete Neves e Claudia Ubert

Juarez Machado e Glauber Vianna

Juarez Machado e Glauber Vianna

Juarez Machado e Guil Silveura

Juarez Machado e Guil Silveira

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Juarez Machado e Ziraldo

Juarez Machado entre Ana e Renato Tristao

Juarez Machado entre Ana e Renato Tristão

Juarez Machado recebe Michel Tranjan e Doolly Michailovska

Juarez Machado recebe Michel Tranjan e Doolly Michailovska

Ana Maria tornaghi e Romanelli

Ana Maria Tornaghi e Romanelli

Isadora Pontual

Isadora Pontual

Jki Rupp e Aline Jones (2)

Jki Rupp e Aline Jones

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Juarez Machado

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Juarez Machado e sua mulher Melina Mosimann

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Chuva de ontem bela estampa hoje-tela de Juarez Machado.jpg3

como era gostoso meu francês-tela de Juarez Machado.jpg4

Fotos de Marcelo Borgongino

Uma tarde no Paço Imperial…

Tenho ido passar, sempre que posso, uma tarde no Paço Imperial, nos ambientes da Ocupação Zuzu. É uma hora da saudade, uma volta no tempo. Meu cantinho preferido é a reprodução do ateliê de costura, com aquela sonoplastia, ruídos de tesoura picotando o tecido, de peças de fazenda sendo jogadas sobre a mesa de corte e sendo desdobradas, e os motores das várias máquinas de costura funcionando simultaneamente.

Fecho os olhos e me vejo menina. Lembro-me adolescente, saia plissada de tergal de colégio cheia de fiapos do ateliê, perambulando pra lá e pra cá naquele ambiente de trabalho, remexendo panos, catando e espetando alfinetes nas almofadinhas vermelhas em formato de tomate, que, para mim, eram a abóbora da Cinderela. E lembro das grandes e pesadas tesouras de ferro, dos moldes de papel, dos lápis de giz, lembranças…

E as conversas das costureiras eram sempre a melhor parte.

Como era divertido!

Fico ali sentadinha, no ateliê de mentirinha do Paço, vendo visitantes passarem, alguns surpresos, outros emocionados. Muitos, curiosos.

Uns dizem que já fizeram várias visitas. Outros me cumprimentam com entusiasmo. Só manifestações positivas. Boas emoções desta temporada carioca da Ocupação Zuzu. Momento muito bom da vida, que gostaria de poder compartilhar com o Saron, a Valeria Toloi, o Valdy Lopes Jr, o Claudiney Ferreira, a Karla Girotto, a Jahitza, a Tati, a Tayná, a Cathy, enfim, com toda a equipe do parceiro Itaú Cultural, que está lá em São Paulo, e foi fundamental na realização desse trabalho.

Quinta-feira foi uma dessas tardes de Paço. Logo no início, fui visitada em meu cantinho da costura pela presidente da   Abime – Associação Brasileira de Imprensa de Midia Eletrônica, Loreci Duque Estrada, e sua linda filha, Kelly Duque Estrada, que vive na Holanda, e está de passagem pelo Rio. Conversamos e falamos de moda e do prêmio de homenagem às mulheres, que a Abime vai promover dia 19 no Iate Clube.

Em seguida, chegaram Sylvia Jane Crivella, mulher do senador candidato ao governo do Rio, Marcelo Crivella, com as amigas Eliane Ovalle e Roberta Gripp. Sylvia se comoveu. Impressionou-se com a coragem de minha mãe e a carga de espiritualidade nos textos escritos pelo meu irmão, expostos em uma das salas. Sobretudo porque ela sabia que meu avô paterno, americano, era ministro da igreja episcopal.

Sylvia foi muito amável e afetuosa. Antes de partir, convidou-me para ir ao lançamento de seu livro, “O desafio de criar os filhos,”, dia 23, na Travessa do BarraShooping, às 19 horas.

E ainda recebi, naquela mesma tarde, a visita de 30 companheiras e um companheiro da minha turma da hidroginástica da Aqua Saúde, liderados pela professora Monica. Contrataram uma van, se vestiram lindas e chiques e foram conhecer a vida e a moda de Zuzu. São uns amores! Fiz uma visita guiada especial, com um relato a cada vitrine, como se fosse a nossa vida de família legendada. Elas gostaram. Se emocionaram. Eu me emocionei. E no final elas me aplaudiram! Umas gracinhas.

Depois, desceram para conhecer a mostra do Oscar Niemeyer, que amaram, e nos encontramos todos, por fim, na casa de chá do Paço, onde pedimos quirches, tortas, sucos, café. Foi uma tarde e tanto!

IMG_9461KELLY DUQUE ESTRADA (1)Kelly Duque Estrada visitou a Ocupação Zuzu na quinta-feira e posou junto à coleção de bonecas de pano “Zuleikinhas”, feitas com retalhos de tecidos criados por Zuzu

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Kelly Duque Estrada ao lado do painel de Antonio Guerreiro com ensaio de Zuzu Angel

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O grupo da hidroginástica da Aqua Saúde

IMG_9483 GRUPO DE SENHORAS E HILDE

Eram 30 no grupo da hidro da Aqua Saúde, que foram visitar a Ocupação Zuzu

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Sylvia Jane Crivella diante da vitrine com vestidos criados por mamãe para Joan Crawford e Bibi Ferreira

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Mostrando para Sylvia Crivella fotos históricas de Zuzu Angel na sala que reproduz o ateliê de costura

_MG_9402 HILDE E ALUNOS

Visitantes deixam recados com suas impressões e seus desenhos em retalhos, que são presos por ímãs na parede do ateliê de costura, é muito emocionante ler todas as mensagens. Na foto estamos, Roberta Gripp, Sylvia Crivella, Eliane Ovalle e eu, com dois jovens visitantes.

IMG_9438 SYLVIA JANE CRIVELLA

Sylvia Jane Crivella escreveu uma carta enaltecendo o mérito da futura Casa Zuzu Angel de Memória da Moda do Brasil: “É muito mais do que um resgate histórico. É um memorial de valores e ideais que jamais podemos esquecer. Obrigada, querida amiga e guerreira Hilde. Deus te abençoe, te fortaleça e te inspire cada vez mais”.

Fiquei muito feliz pelo carinho das palavras e da visita de Sylvia à Ocupação Zuzu no Paço Imperial, diariamente (à exceção das segundas-feiras), de meio dia às 18 horas, entrada franca. Em cartaz até dia 2 de novembro.

Fotos de Sebastião Marinho

Museu da Imagem e do Som faz 49 anos com samba, primeira-dama e medalhas para os funcionários

Os 49 anos de fundação do Museu da Imagem e do Som foram comemorados com medalhas e diplomas de reconhecimento a funcionários e colaboradores, na presença da primeira-dama do Estado, Maria Lucia Horta Jardim “Pezão”, da presidente do MIS, Rosa Maria Araújo e sua vice, Rachel Valença.

Depois da cerimônia, houve samba pela Orquestra da Escola Portátil de Música.

E Rosa Maria anunciou que o MIS, em sua nova sede  na Praia de Copacabana, no momento em construção, promoverá uma série de eventos já programados para todo o ano de 2015.

Vamos aguardar.

03092014 -  MIS comemora 49 anos e lança agenda do cinquentenário

A presidente do MIS, Rosa Maria Araújo, a primeira-dama do Estado, Maria Lúcia Jardim, e a vice-presidente do Museu, Rachel Valença

Foto de Salvador Scofano

No Rio de Janeiro, um casamento belo, único e exemplar, de um brasileiro que passa a deter os títulos de nobreza de seu marido europeu

Foi bonito, foi íntimo, foi elegante, foi tocante. Era o casamento do brasileiro Henrique Mollica e o príncipe italiano Giulio Durini di Monza.

Há três anos, Giulio e Henrique se conheceram e são felizes, dividindo-se entre a cidade de Milão e o Rio de Janeiro.

A solenidade seguida de almoço sentado, 14 pessoas à mesa, foi em casa da família brasileira de Giulio, no alto da Glória, com a imensidão da Baía da Guanabara por testemunha, os barcos como se a flutuarem contentes enfeitando a festa, a mais linda das vistas da cidade em dia iluminado, o mais perfeito dos ângulos.

Era como se todos os deuses de todas as mitologias houvessem conspirado para criar, naquele dia, naquele horário, naquele exato momento, o mais perfeito e harmonioso dos cenários para a união daqueles dois homens da mais perfeita beleza e mais harmoniosa das paixões.

A residência carioca Durini é daqueles tesouros extraordinários que o Rio de Janeiro mantém bem guardados, conhecidos apenas pelos insiders “da gema”.

Uma propriedade que domina a perspectiva da entrada da baía por completo, no alto da ladeira do Barão de Guaratiba, seu proprietário original. Posteriormente, foi adquirida pela fazendeira e colecionadora de cavalos de corrida, a russa Margarida Lara, que a descobriu quando a avistou ainda no barco de sua chegada rumo ao Cais do Porto, e decidiu, lá do deck do navio, que seria sua dona.

E foi! Até os 104 anos de idade. Só a vendendo ao casal Nicola Durini após anos de insistência de Josefina, por cuja sensibilidade e gosto Margarida se encantou, ao visitar sua fazenda nos arredores de Piraí. Conclui: Josefina e Nicola estavam à altura de serem seus sucessores à frente daquela “Villa” encantada sobre o Rio!

Eram encantos e encantos e encantos naquele meio-dia de quarta-feira, três de agosto do ano 2014.

Quem esperava encontrar uma juíza de paz soturna se deparou com uma diva, olhos azul turquesa, rosto belo, porte de modelo e tradição no Judiciário brasileiro. Vera Bandeira de Mello, neta, filha, irmã e mãe de juristas – e sua filha, linda como ela, atua como pesquisadora na Comissão Nacional da Verdade.

Sabe bem a dra. Vera  a importância da bagagem familiar. Esta foi a tônica de sua preleção aos noivos. Emoldurada pelo dia límpido, ela falou: “O Casamento é baseado na união de duas pessoas diferentes, com afinidades, que seguem juntas por toda a vida, sob a proteção do Estado, o reconhecimento da Lei. A proteção maior, porém, será sempre delas. Elas é que realizam o Casamento no dia à dia, com amor e respeito em muitos outros sentidos, que apoiam o amor e servem de lastro à Família, fazendo dela o bem maior. A Família é a base da felicidade do Ser Humano. É nossa escola do Amor. Através dela a gente aprende a amar sendo amado”.

Competente e sensível, desde o início de sua fala referiu-se àquela cerimônia como “casamento”. Pois a tal da  “união civil”, de que tanto falam, até na campanha política, simplesmente não existe na legislação brasileira.

Saibam vocês que a expressão “união civil” é usada no mundo inteiro para tentar rebaixar o direito dos gays ao casamento, criando uma instituição paralela discriminatória, exclusiva para homossexuais.

Vamos ser claros: de acordo com a Constituição Federal, o casamento é civil e ponto.E  o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo já é possível em qualquer cartório do Brasil, graças a uma decisão do Conselho Nacional da Justiça, e para sempre! Era casamento, aquela cerimônia a que assistíamos naquele dia abençoado e pleno.

Como madrinhas e testemunhas, assinamos Josefina Durini, prima do noivo Giulio, e eu,amiga de Henrique e Giulio.  Fiquei muito emocionada. Lembrei-me de quando, em 1998, recebi o Troféu Arco Íris de Direitos Humanos, no Cine Odeon, e chorei comovida pela distinção.

Henrique Mollica passou a se assinar com o sobrenome de Giulio: Henrique Mollica Durini di Monza. Assim com este novo nome Henrique já está, há quatro meses, inscrito no Libro D’oro Della Nobiltà Europee, onde é o primeiro brasileiro a entrar pelo casamento. A entrada antecipada, mesmo antes da formalidade legal no Brasil, se deu devido a uma questão meramente burocrática da edição, já que o livro é lançado apenas de dois em dois anos e sairia em maio passado.

Pelo casamento com Giulio, ele passa a também deter os títulos nobiliárquicos do marido, entre eles o de príncipe Durini e o de marquês. Giulio também é barão e é conde di Monza.

A trajetória da família Durini,  das mais antigas e importantes da Lombardia, do ponto de vista político e também artístico. Com cardeais, bispos, governadores e prefeitos, o clã escreve a história de Milão desde 1644.

A família Durini é guardiã da coroa contendo um anel de ferro forjado com um dos cravos que pregaram Cristo na cruz, símbolo de poder na Itália, usada em 1805, por Napoleão Bonaparte, para se coroar rei da Itália.

Giulio Durini di Monza é um grande e renomado pintor na Itália. Formação dentro do academicismo, porém com olhar totalmente contemporâneo, resultando em trabalhos provocadores e de grande magnetismo. Tal qual o grande portrait de sua prima, no salão principal da casa.

_MG_9315- GIULIO DURINI E O RETRATO DE SUA PRIMA JOSEFINA QUE ELE PINTOU

Giulio ao lado do extraordinário retrato de sua jovem prima, pintado por ele, que mantém ateliê no Rio em apartamento com pé direito de cinco metros

Giulio Durini também preside a  Fundação Alessandro Durini, que conserva e detém os oito palácios da família. No momento, ele concentra energias no Palazzo Durini da via Santa Maria Valle, em Milão. Trata-se do único dos palácios da família que pode ser visitado pelo público. A ideia é fazer dele um local para encontrar artistas, ouvir música, visitar exposições. Foi lá que viveram, se inspiraram e tiveram seus ateliês o pintor Giuseppe Bossi, que lá morreu em 1815, e o escultor Antonio Canova, amigo de Bossi.

Ao fim da cerimônia, a juíza selou, encerrou e sacramentou o ato com a célebre e definitiva frase: “Eu vos declaro casados perante a Lei”.

Todos nos abraçamos comovidos e contentes.  As mulheres protegidas do sol, sob chapelões que Josefina teve a feliz ideia de deixar à disposição no canapé da varanda. Houve um brinde com champagne rosé ao ar livre, sobre o gramado diante do casarão.

Foi tocante. Foi elegante. Foi justo e belo.


_MG_9150- HENRIQUE MOLINA, JOSEFINA DURINI E GIULIO DURINI

Henrique Mollica, Josefina Durini e Giulio Durini

_MG_9142- HENRIQUE MOLINA, JUIZA VERA BANDEIRA DE MELO E GIULIO DURINI

Henrique Mollica, a linda e elegante juíza Vera Bandeira de Melo e Giulio Durini di Monza

_MG_9117A mesa da cerimônia montada diante da Baía da Guanabara

_MG_9190 - A CERIMONIA

_MG_9179 -  JUIZA VERA BANDEIRA DE MELO

A dra. Vera Bandeira de Mello faz sua preleção.  Ela falou bonito e firme. Com a Justiça e com o coração.

Ser contra o casamento civil igualitário é ser contra os direitos civis dos casais do mesmo sexo, portanto, é ser contra a igualdade e a favor da discriminação.

_MG_9175- JUIZA VERA BANDEIRA DE MELO, JOSEFINA DURINI, GIULIO DURINI, HENRIQUE MOLINA E HILDEGARD

A cerimônia ao ar livre diante da varanda da casa

_MG_9210 - OS NOIVOS GIULIO E HENRIQUE

Os noivos Giulio e Henrique vestiram-se iguais

_MG_9215- TROCA DE ALIANÇA DOS NOIVOS GIULIO E HENRIQUE

Alianças clássicas de ouro amarelo e botões de rosas brancas nas lapelas

_MG_9221- TROCA DE ALIANÇA DOS NOIVOS GIULIO E HENRIQUE

“No Brasil, a aliança é na mão esquerda”, a juíza Vera precisou avisar

_MG_9238- HENRIQUE MOLINA ASSINANDO O LIVRO

O noivo Henrique Mollica, que passa a se chamar Henrique Mollica Durini di Monza

_MG_9246- GIULIO DURINI

O noivo Giulio Durini di Monza

_MG_9252- HILDERGARD ASSINANDO O LIVRO

Madrinha Hildegard

_MG_9254- JOSEFINA DURINI ASSINANDO O LIVRO

Madrinha Josefina Durini

_MG_9231- A CERIMONIA

“Eu vos declaro casados!”

_MG_9228- O BEIJO DOS NOIVOS

“Agora é o beijo, por favor”, pediu o fotógrafo Marinho

_MG_9299- BRINDE DOS NOIVOS

O brinde ao ar livre, após a cerimônia

_MG_9308- CHAPEUS

Chapéus no canapé da varanda à disposição das convidadas que quisessem se proteger do sol

_MG_9291- CLAUDIA E CRISTIANE FERRAZ

Enchapeladas Claudia e Cristiane Ferraz

_MG_9279- JUIZA VERA BANDEIRA DE MELO, ECKEL VERRI E JOSEFINA DURINI

Entre a juíza Vera Bandeira de Mello e a anfitriã Josefina Durini, o estilista Heckel Verri chegou no mesmo dia de Nova York, a tempo de estar no casamento dos amigos

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No living, estofados desenhados pela própria Josefina. São grandes mesinhas, poltronas e pufes circulares, que deslizam sobre o chão de madeira, tecidos nas cores laranja e pink, e a conformação do ambiente muda de acordo com a vontade e a atitude dos presentes

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Pink

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Francesca e Josefina Durini

_MG_9140- ABJAN ASVVANI, PATRICK MIKAELOFF, CLAUDIA FERRAZ E CRISTIANE FERRAS

Patrick Mikaeloff, Abjan Avvani, Claudia e Cristiane Ferraz

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A casa

_MG_9206 - ABJAN ASVVANI, ECKEL VERRI, FRANCIS BOGOCIAN E CLAUDIA FERRAZ

Convidados

_MG_9330- NICOLAS WOLLAK, HENRIQUE MOLINA, GIULIO DURINI E JOSEFINA DURINI

Nicolas Durini. Henrique e Giulio Durini di Monza já casados e Josefina Durini

_MG_9331- RECEPÇÃO

À mesa

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A sala do almoço

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Os recém casados à mesma cabeceira

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Sala de estar, o moderno se mesclando à arquitetura antiga

_MG_9343- BRINDE

O discurso do príncipe Giulio Durini di Monza, no brinde após a sobremesa, elogiando o Brasil por seu exemplo de compreensão às diferenças, possibilitando o direito ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o que aqui é uma lei do Congresso, válida para sempre. “Infelizmente em meu país, na Itália, isso ainda não é possível”, lamentou. E todos fizemos um brinde, felizes, e cumprimentamos Henrique e Giulio, que há três anos se conhecem e sinceramente se amam.

Na véspera, os pais de Giulio telefonaram de Milão, ele um senhor de 85 anos, lamentou não poder estar aqui no Rio de Janeiro, falando de sua alegria por sabê-los estarem realizando um sonho e desejando toda a felicidade do mundo ao casal.

_MG_9362- BRINDE

O brinde dos noivos e seus amigos à mesa

_MG_9138- FRANCIS BOGOCIAN, GIULIO DURINI E HILDE

Francis Bogossian, Giulio Durini e Hildegard Angel

Fotos de Sebastião Marinho

 

40 Forever ensina a fazer mala… no bom sentido, naturalmente

Arrumar mala é uma arte. Regina Martelli é mestra nisso, e já ensinou como fazer. Zizi Magalhães é outra que deu curso e com sucesso, “Mala de Inverno”. Agora chegou a vez da trinca de blogueiras Bebel Niemeyer, Maria Pia Marcondes Ferraz e Ana Cecília de Magalhães Lins Lacerda fazerem o mesmo. Na quarta-feira, dia 3, no terceiro piso do Shopping Leblon, elas vão dar dicas de como arrumar a mala de viagem. O curso é parte da segunda edição do projeto 40 Forever InDica em que uma vez por mês elas comandam essa conversa no shopping, discutindo sobre vários assuntos femininos.

O trio vai orientar sobre o que levar na mala de acordo com a duração da viagem, o destino, os tecidos indicados, organização e tamanhos de malas.

Lançado em 2011 e voltado para as mulheres na faixa dos forties, o site 40 Forever já é reconhecido nacionalmente, abordando estilo, beleza, cultura, gastronomia, viagem e comportamento. E disso as meninas entendem, ora se entendem…

Bebel_Maria Pia_Ana CecíliaBebel Niemeyer, Maria Pia Marcondes Ferraz e Ana Cecília de Magalhães Lins Lacerda vão ensinar a fazer as malas…

Lucro de Refinaria de Pasadena deixa TCU em posição desconfortável: o negócio é um sucesso!

Com a divulgação, pela Petrobras, de seu relatório especial sobre a Refinaria de Pasadena, a população brasileira, que vinha sendo contaminada com informações agourentas sobre o negócio realizado, é informada de que o lucro líquido da estatal com ela neste 1º semestre de 2014 foi de US$ 73 milhões, isto é, R$ 160 milhões.

Isso quer dizer que Pasadena pode pagar em menos de dois anos os R$ 700 milhões de prejuízo calculados pelo relator José Jorge, do TCU, e com sobra!

Com isso, o relator José Jorge, que no governo Fernando Henrique ocupou o ministério da Energia, fica em posição desconfortável, já que até agora ninguém havia se lembrado de lhe cobrar o prejuízo, à sua época, de US$ 1,5 bilhão pelo afundamento da plataforma P-36, pois afinal desastres acontecem e há que se ter compreensão para tais fatos.

Abaixo, para o conhecimento de vocês, o post publicado no blog da Petrobras.


Conheça o histórico da aquisição de Pasadena

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Visão noturna da Refinaria de Pasadena (2007)


Pasadena é um complexo de refino e comercialização, localizado no Texas, às margens de importante via navegável, fazendo parte de um centro refinador de 2 milhões de barris por dia e exportador de derivados para o mercado norte americano. A refinaria está em plena atividade, tem capacidade de refino de 100 mil barris por dia e, no momento, opera de forma rentável com petróleo leve disponível nos Estados Unidos a partir do crescimento da produção local de óleo não convencional (tight oil).

À época da aquisição dos 50% iniciais, em 2006, o negócio foi considerado potencialmente bom e atendia aos pressupostos do Plano Estratégico da Petrobras, contemplando os investimentos a serem feitos para que a Refinaria passasse a processar petróleo pesado da Petrobras, mediante a implementação de projeto de ‘’Revamp” na refinaria.

Mas, com a crise econômica nos EUA a partir de 2008 e consequente queda na demanda de derivados, as margens de refino caíram significativamente. Além disso, o preço do petróleo que tinha também se reduzido a partir de agosto de 2008 e em 2009, voltou a se elevar de 2010 em diante, não deixando margens para operar a refinaria de forma lucrativa. Nesse quadro, as condições financeiras e econômicas dos negócios no segmento do refino tornaram-se críticas em todo o mundo no pós-crise de 2008. Assim, por conta de uma crise econômica mundial, um negócio potencialmente bom transformou-se em um empreendimento com baixo retorno, o que levou inclusive ao reconhecimento contábil de perdas de US$ 530 milhões, as quais podem ser revertidas no futuro.

Em 2007, houve desentendimentos entre os sócios a respeito do projeto de “Revamp”, ou seja, sobre os investimentos a serem feitos para que a Refinaria passasse a processar petróleo pesado da Petrobras.

Outros dois fatores impactaram profundamente o negócio. A descoberta de vastas reservas de petróleo no pré-sal em 2007 e o acentuado crescimento da demanda de derivados no mercado brasileiro, recomendaram a prioridade de investimentos no segmento de exploração e produção de óleo e na expansão do refino no Brasil. Dessa forma os investimentos previstos para adaptar a refinaria de Pasadena para processar óleos pesados brasileiros (mais barato) perderam a prioridade, não só por causa da falta de rentabilidade decorrente da crise mundial como também pela melhor oportunidade para processar esses óleos no Brasil.

Entenda a cronologia do empreendimento:

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1999 – 2004: Expansão do refino no exterior

Desde 1999, a Petrobras tinha o objetivo de expandir o refino no exterior. Crescia o potencial de produção de petróleo no Brasil, mas o mercado de derivados estava estagnado e não havia capacidade de refino para o volume de óleo pesado descoberto. O óleo pesado é mais denso e exige refinarias mais complexas, para que dê origem a produtos mais leves e valorizados. Ele era exportado, por exemplo, para os EUA com elevado deságio por ser pesado. A aquisição de refinarias e sua adaptação para processar o óleo Marlim (pesado) no exterior permitiriam, portanto, agregar valor ao óleo pesado, entregando derivados valorizados localmente. Esse posicionamento foi formulado em 1999 (Visão 2010) e confirmado em 2004 (Visão 2015) no Plano Estratégico da empresa.

2004: Astra compra Pasadena da empresa Crown

Em 2004, a empresa Astra assinou contratos com a empresa Crown para aquisição de Pasadena. Conforme apuramos, o valor desembolsado pela Astra, antes da venda para a Petrobras, foi estimado em US$ 360 milhões (equivocadamente circula informação que o custo para Astra teria sido somente US$ 42,5 milhões).

 


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2005 – 2006: Astra oferece parceria em Pasadena à Petrobras

Após mapeamento que apontava efetiva oportunidade de operação no Golfo do México e oferta da Astra propondo parceria, iniciamos a avaliação da Refinaria de Pasadena:

• Era um complexo localizado em um importante “hub” (centro) de movimentação de petróleo e derivados, em um mercado que crescia;

• Apresentava preço atrativo, já que Pasadena era uma refinaria de óleo leve. Por não ser ainda adaptada para processamento de óleo pesado, custava bem mais barato do que outras refinarias já adaptadas;

• Tinha o diferencial de contar com licenças e espaço físico (terreno) necessários para ser transformada em uma refinaria maior e capaz de processar óleo pesado Marlim, para o que Petrobras e o sócio investiriam na remodelação da unidade (“Revamp”);

• Contava com acesso a um grande parque de armazenamento de petróleo e derivados e com contratos de comercialização e de acesso à infraestrutura para escoamento de derivados;

• Dominava, ainda, conhecimentos para operar no mercado norte-americano, por meio da companhia de “trading”, uma empresa de comercialização de petróleo e derivados;

• Astra não era especialista em refino e vira na associação com a Petrobras uma oportunidade para juntas crescerem no mercado.

A Petrobras analisara várias outras oportunidades, e chegou a fazer ofertas em outras refinarias americanas, sem sucesso. Em Pasadena, as negociações tiveram êxito.

A parceria da Petrobras com a Astra unia competências em refino com competências na comercialização local, incluindo uma carteira de clientes para toda a produção da Refinaria de Pasadena. Contava, ainda, com escoamento garantido para os derivados e acesso a poliduto de exportação e porto para receber o petróleo nacional. Dispunha de área e licenças para ampliar a refinaria para processar petróleo pesado da Petrobras (o óleo Marlim), de forma que se mostrava atrativa para ambos os sócios.

2006: Petrobras compra 50% de Pasadena

Após estudos e avaliações, a Diretoria da Petrobras, seu Conselho de Administração e analistas de mercado à época avaliaram como potencialmente boa a compra de 50% de Pasadena, sendo:

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Os valores pagos em 2006 correspondem a 8.580 dólares por barril por dia (bpd) de capacidade, enquanto a média para compra de refinarias no mercado norte-americano naquele período era de 9.400 de dólares por bpd de capacidade.

Cláusulas contratuais que se destacaram nos noticiários recentes sobre o negócio:

“Marlim” – o contrato previa uma rentabilidade mínima de 6,9% para a refinaria (50% Astra 50% Petrobras) se no processamento do petróleo Marlim essa rentabilidade não fosse atingida. Essa condição se devia ao fato de que a Petrobras tinha o direito de impor o processamento do seu petróleo para 70% da capacidade da refinaria, apesar de deter somente 50% de participação na sociedade. Essa cláusula não foi acionada, pois a refinaria jamais processou o óleo Marlim, por não ter sido adaptada para tal (o “Revamp” não foi implementado);

“Put Option” – trata-se de cláusula frequentemente utilizada na formação de parcerias entre empresas. Cabe destacar que as condições para o seu exercício e a fórmula do preço de saída (“put price”) variam caso a caso e são, portanto, características de cada negócio. O contrato previa, com essa cláusula, a obrigação de compra, pela Petrobras, da outra metade da Astra no negócio, sob condições previamente fixadas. Esta cláusula foi prevista como contrapartida à Astra para o direito da Petrobras impor suas decisões no negócio.

2007 – 2011: Desentendimentos com a Astra

A partir de 2007, começaram os desentendimentos com a Astra, que não concordava em fazer investimentos que a Petrobras propôs para que a “Revamp” elevasse a capacidade de 100 mil para 200 mil barris por dia, além de não querer investir em segurança, meio ambiente e saúde no padrão Petrobras. No final desse ano, foi firmada uma carta de intenções, que não gerava obrigação, para a compra dos outros 50%, porém o Conselho de Administração da Petrobras, no início de 2008, não aprovou essa compra. Na mesma época, fora descoberto o petróleo do pré-sal ao mesmo tempo em que a demanda de derivados no Brasil crescia. Nos EUA, como efeito da crise mundial a demanda caiu derrubando as margens de refino no mundo. Assim, não fazia mais sentido investir em “Revamp” (investimentos que seriam feitos para que a Refinaria passasse a processar petróleo pesado da Petrobras) e na ampliação de Pasadena (aumento da capacidade de 100 para 200 mil barris de petróleo por dia).

A Astra se afastou da gestão da refinaria, deixando de cumprir suas obrigações como acionista, o que motivou a decisão de entrarmos com um processo arbitral em 2008. Nesse momento, a Astra exerceu sua opção de venda.

Ainda em 2008, a Petrobras assumiu o controle da refinaria. Em 2009, um laudo arbitral foi emitido, confirmando o direito da Astra de exercer a “put option” e, principalmente, o valor a ser pago pela Petrobras à Astra pelos 50% restantes. A Petrobras decidiu cumprir o laudo, desde que a Astra encerrasse as ações judiciais em curso.

Diante da recusa da Astra, a Petrobras não efetuou o pagamento determinado pelos árbitros e prosseguiu na discussão judicial. Em 2010 e 2011 houve recursos de ambas as partes, Astra e Petrobras América Inc., à justiça americana.

O não cumprimento da decisão arbitral não causou prejuízos à Petrobras. Ao contrário, houve ganho financeiro, uma vez que os juros de 5% ao ano estipulados pelo laudo eram inferiores ao custo que a Petrobras incorreu quando obteve empréstimos em 2009 (auge da crise econômica mundial).

2012: Acordo final entre as partes

Em 2012, tomando por base o laudo arbitral confirmado judicialmente, houve uma negociação final entre as partes e a Petrobras pagou pelos 50% restantes US$ 820 milhões.

Esta negociação encerrou todas as ações judiciais existentes entre as empresas do Sistema Petrobras e as empresas do grupo da Astra. As ações da Astra contra a Petrobras totalizavam, em 2009, US$ 397,5 milhões além do valor estipulado pelo laudo arbitral.

O valor deste acordo está detalhado no quadro abaixo:

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Desta forma, o total desembolsado pela Petrobras para a aquisição de 100% do negócio Pasadena foi de US$ 1,249 bilhão.

2014: Bom desempenho da refinaria

O crescimento da produção de óleo não convencional (tight oil) nos Estados Unidos trouxe competitividade às refinarias para óleo leve do Golfo do México. A refinaria de Pasadena vem processando este “tight oil” e assim obteve lucro líquido de cerca de US$ 73 milhões* no primeiro semestre de 2014.

Além disso, a refinaria ganhou também em 2014 prêmios em reconhecimento a excelência dos seus resultados em segurança.

2006 – 2013: Investimentos

De 2006 a 2013, foram aplicados 685 milhões de dólares em manutenção da refinaria, o que corresponde a aproximadamente 86 milhões de dólares por ano. Nossas aplicações nas refinarias no exterior são aportes permanentes, alinhados àqueles feitos em refinarias de igual porte no Brasil, garantindo a previsibilidade do desempenho das refinarias e os bons resultados operacionais e comerciais. Qualquer refinaria no mundo requer que se faça manutenção constante e se implementem melhorias para sua boa operação. Exemplos de investimentos feitos para manter refinarias da Petrobras:

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Sobre análises dos órgãos públicos de controle, temos atendido as suas solicitações desde dezembro de 2012, fornecendo informações e documentos sobre o processo de compra da Refinaria de Pasadena, e confirmamos a defesa relacionada a essa aquisição, apresentada ao Tribunal de Contas da União em janeiro de 2014.

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 * Valor originalmente publicado de “superior a US$ 90 milhões” foi revisto pela PAI (Petrobras America Inc).

Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho distribuem diploma do “Eu Existo”

Aniversário da Liège Monteiro + seus 10 anos de casada com Luiz Fernando Coutinho com uma comemoração estrondosa no apartamento do amigo Ricardo Rique, na Vieira Souto, pois a ocasião merecia, ora se merecia!

Ser convidado para uma festa dessas é tipo um atestado do “Eu Existo!”. Borbulhação desde a calçada, como acontece quando tem celebridade hospedada no prédio ao lado, o do Hotel Fasano. A fina flor dos elencos da Rede Globo e do High Society. E mais alguns purpurinados pra dar molho.

Comidinha ótima da Cecília Borges, agradando até ao paladar exigente do “tio” Zé Hugo Celidônio, que a conheceu garotinha. Decoração de mais duas “sobrinhas” de Celidônio: Maria Pfisterer e Mariella Marcondes Ferraz. E tão bom quanto os quitutes e o décor era o som do DJ Marcos Mamede. Com o “plus” do show do Toni Garrido com o Cidade Negra.

E a aquela fama toda presente dançou como se o mundo só tivesse um dia. Afinal, não era o mesmo que você faria?

Toni Garrido  Ricardo Rique  Liege Monteiro e Luiz Fernando Coutinho28828

Toni Garrido, Ricardo Rique, Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Ricardo Linhares  Vera Fischer   Riu Vilhena e Lahire Dutra de Carvalho Neto28516

Ricardo Linhares, Vera Fischer, divina de viver, Riu Vilhena e Lahire Dutra de Carvalho Neto.

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Orlando Morais, Glória Pires, Liège Monteiro, Christiane Torloni e Lavinia Vlasak

Narcisa Tamborindeguy e Guilherme Fiuza8594

Narcisa Tamborindeguy empresta seu carisma para divulgar a obra recém-lançada de seu darling boy friend Guilherme Fiúza

Marcos Schechtman   Vera Fischer e Paula Pereira8395

Marcos Schechtman, Vera Fischer e Paula Pereira. Vera prepara-se para voltar ao teatro, em grande estilo, em montagem de peça escrita por ela mesma.

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Malvino Salvador e Kyra Gracie

Luiz Fernando Coutinho  Manuela Drumond   Liege Monteiro e Juliana Boller28634

Luiz Fernando Coutinho, Manuela Drumond, Liège Monteiro e Juliana Boller

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Luiz Fernando Coutinho, Wolf Maya, Liège Monteiro e Renata Bonjesus

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Luiz Fernando Coutinho, Ricardo Rique e Liège Monteiro

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Lilibeth Monteiro de Carvalho e Vincent Kieffer

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Liège Monteiro e Aloisio de Abreu

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Liège Monteiro, Luis Erlanger e Mari Erlanger

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Leonardo Oliveira, Iná Arruda, Gisella e Ricardo Amaral

Leonardo Antonelli e Guilhermina Guinle 8906

Leonardo Antonelli e Guilhermina Guinle

Lenny Niemeyer   Sonia Racy e Sylvia Martins8577

Lenny Niemeyer, Sonia Racy e Sylvia Martins, cujo apartamento na 59st, diante da Queensboro Bridge, tem vistão de 360º para Manhattan

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Lavinia Vlasak e Celso Colombo

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Lahire Dutra de Carvalho Neto, Liège Monteiro, Ricardo Linhares, Christiane Torloni e Luiz Fernando Coutinho

Kiki Garavaglia    Renato Garavaglia   Liege Monteiro   Jose Hugo Celidonio e Maria Alice Celidonio8487

Kiki e Renato Garavaglia, Liège Monteiro, José Hugo e Maria Alice Celidônio

Juliana Boller e Manuela Drumond 8623

Juliana Boller e Manuela Drumond

Jayder Soares   Eliane Tabbakh   Ricardo Rique   Luiz Fernando Coutinho   Liege Monteiro   Simone Soares   Bianca Assunpcao   Mauricio Mattar e Bianca Marques 29044

O parabéns pra você com Jayder Soares, Eliane Tabback, Ricardo Rique, Luiz Fernando Coutinho, Liège Monteiro, Simone Soares, Bianca Assumpção, Maurício Mattar e Bianca Marques

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Hildegard Angel e Francis Bogossian

Helena Ranaldi8453

Helena Ranaldi

Guilherme Fontes e Mauricio Mattar8869

Guilherme Fontes e Maurício Mattar

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Glória Pires e Orlando Morais

Gloria Pires e Guilherme Fontes8722

Glória Pires e Guilherme Fontes

Glenda Kozlowski e Luis Tepedino 8865

Glenda Kozlowski e Luis Tepedino

Flavia Manahu e Antenor Barbosa Lima8597

Flavia Manahu e Antenor Barbosa Lima

Eliane Tabbakh e Ricardo Rique8534

Eliane Tabback e Ricardo Rique

Daniela Escobar8386

Daniela Escobar

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Nome “Liége” no bolo com as cores da Grande Rio e também impresso com várias tipologias no tampo da mesa fabricada especialmente para a ocasião

Bianca Marques   Liege Monteiro e Luiz Fernando Coutinho8900

Bianca Marques, Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Bianca Assunpc_a_o e Mauricio Mattar8843

Bianca Assumpção e Maurício Mattar

Andrea Leal  Eriberto Leao  Liege Monteiro  Luiz Fernando Coutinho e Marcelo Faustini8586

Andrea Leal, Eriberto Leão, Liège Monteiro, Luiz Fernando Coutinho e Marcelo Faustini

Andrea Dellal 8658

Andrea Dellal, vizinha do andar embaixo, subiu com rede de strass nos cabelos e conchas do mar nos sapatos

Ana Kalil e Maria Zilda8329

O casal Ana Kalil e Maria Zilda

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Bonito par: Ana Botafogo e o advogado de São Paulo Edson Pinto

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Aline Santanna e Luiz Oscar Niemeyer

Toni Garrido e Eduardo Dussek 9144

Toni Garrido, do Cidade Negra, e Eduardo Dussek, que chegou na hora certinha do show do Toni começar

Fotos de Reginaldo Teixeira

Borbulhinhas

Eram apenas alguns e bons amigos na homenagem pelos 98 anos da professora imortal Cleonice Berardinelli no Consulado de Portugal. Foram recebidos pelos cônsules muito simpáticos e brindados com um sarau lítero musical.

A pedido da acadêmica, as poesias do poeta e contista português Marcos de Sá-Carneiro, conhecedor da obra de Fernando Pessoa, foram musicadas pela cantora Adriana Calcanhoto e cantadas por ela ao som do violão!

E o incrível e emocionante foi assistir à quase centenária Cleonice acompanhar Calcanhoto, recitando os versos de cór. Ela ainda falou algumas palavras de agradecimento, antes de soprar o bolo todo branco, cheio de rosas brancas.

“Você faz parte da minha história. No dia 7 de outubro de 2014, venha comemorar meu aniversário no Rio de Janeiro Country Club. Agradeceria se em lugar de presente, fosse feita uma doação para a Casa Maternal Mello Mattos. Urna no local”. São os elegantes dizeres do convite de Cecília Dornelles para a celebração de seus 70 anos, com look de, no máximo, 50.

Segunda-feira, dia 1º, a pesquisadora Terezinha Leal de Meirelles faz palestra em benefício das crianças do Hospital do Câncer abordando a vida de Charles Louis Napoléon Bonaparte, sobrinho predileto do Imperador Napoleão.

As galerias do primeiro andar do Centro Cultural Justiça Federal serão ocupadas pela exposição Parâmetros da Liberdade, de Lella Castello Branco, que faz circuito internacional. O vernissage está marcado para o dia 9 de setembro, às 19h.