Quem quiser conhecer a diversidade social do Rio de Janeiro deve ir a um dos lançamentos de joias da cidade.
Agora, quem quiser conhecer bem a diversidade social do Rio de Janeiro deve ir a um lançamento de joias da Sara. Dá para escrever um tratado de antropologia.
Ali estão reunidas mulheres dos mais variados, inacreditáveis e fantásticos segmentos deste nosso Rio divino, maravilhoso. Segmentos industriais, comerciais, financeiros, artísticos, profissionais liberais, associativos, artesanais, gastro-culturais, pensionais.
De blogueiras a banqueiras. De promotoras a cafeicultoras. De estilistas a artistas. De jornalistas a paisagistas.
E todas super atualizadas. Com os printings da moda, os acessórios do momento, o despojamento que se pede, o penteado despenteado que se exige.
Porque a carioca, meus amores, é o tambor (sorry, errei!), é o tamborete de ressonância do fashionismo no país. Ela tem o savoir faire, o allure, o sei-lá-o-quê, que a todos fascina e atrai. E quando elas se juntam às centenas não tem pra ninguém.
Eram em torno de trezentas, na apresentação da Coleção Jardins, da Joalheria Sara, no almoço de pré-abertura da Casa Cor Rio. E não faltou nin-guém. Minto, só faltaram as patronesses do Bazar de Dom Cipriano no Copa, no mesmo dia e horário, à exceção de Gisella Amaral, que cobriu os dois eventos. Mas Gisellinha é a única que tem o dom da ubiqüidade – está em todos os lugares ao mesmo tempo.
Laja Zylberman definiu suas peças, em forma de flores, folhas e borboletas, inspiradas na primavera que chega, como “capazes de transformar um look básico em chic total”.
Ela apresentou colares longos, earcuffs, anéis duplos com rubis, esmeraldas, safiras, brilhantes, opalas, tanzanitas e muitos, muuuitos diamantes. Não sei o que cintilava mais, se as tanzanitas, opalas, safiras, esmeraldas ou se os olhos compridos e pidões do mulherio.
Uma amiga minha paranormal presente disse que até viu, no ombro direito de uma conhecida nossa, um anjinho, que alertava, “se contenha, olha a crise!”, e, no ombro esquerdo, um diabinho, com garfo e tudo, que dizia, “compra, compra, e manda tudo pro inferno!”. Tenho que perguntar pra Laja quem venceu essa queda de ombro.
Márcia Veríssimo fez os convites. Laura Pederneiras, o almoço elogiado. DJ Scarlet, o som, junto com a violinista Daiana Mazza. Edgard Octávio, a cenografia.
E tudo ficou ainda mais bonito, saboroso, glamuroso, graças ao efeito bubbling do champagne Moët Chandon legitime. Leia-se, francês.
O styling do desfile foi dos blogueiros do “We not me”, Igor Migon e Bernardo Biaso, em parceria com a Corporeum.
Tereza Quattroni e Gabriela Itagiba
Hosana Pereira, Anne Catherine e Christina Lips
Suely Bedran e Tania Pereira
Patricia Veiga
Elas sobem na vida. Regina Duarte sobe na árvore, Gilsse Campos, na banqueta. Katia Spolavori já é naturalmente subida, do alto de seus 1,80m
Eliana Moura e Ruth Niskier
Regina Pinto e Laura Simões
Cristina Ferraciú e Sonia Simonsen
Narcisa Tamborindeguy
Bebel Niemeyer e Maria Pia Montenegro
Elsaine Von Blanckenhagen.
Paula Bergamin com Marcia Verissimo e, abaixo, com Liz Machado
Cristina Burlamaqui e Maria José Prior
Doris Serfaty e Anna Clara Herrmann
Regina Pinto e Regina Martelli
Pinha de Mello Franco, Cristiana Dutra, Fátima Tostes e Adriana Dutra
Marilena Bueno e Vania Portela
DJ Scarlet
A joalheira e empresária Laja Zyrlberman, Igor Migon e Aline
Katia Spolavore, Renata Fraga, Paula Paes, Sonia Simonsen e Fatima Nabuco
Marcella Bacellar e Anna Clara Herrmann
Bel Gasparian, Ana Paula Bechara Coutinho e Denise Uram
Laja Zylberman ao centro de suas modelos cobertas por maravilhosas, preciosas, esplendorosas, gloriosas joias Sara, aquelas que todas amaríamos ter
Alice Tamborindeguy e Claudia Simões
Bebel Schmidt, a filha da Maria do Carmo e neta de Tancredo Neves, e Daniela Pacheco
Sheila e Tamara Rochlin
Patrícia Leal e Ana Cecília Magalhães Lins Lacerda
Fabíola Davi, Celina Kassab, Márcia Veríssimo e Alessandra Pitorelli
Fotos Vera Donato
Só faltou vc Hilde
Lamentei não poder aceitar ao convite da Laja e da Marcia, mas sou patronesse do bazar de Dom Cipriano, e não deu pra conjugar.
Adorei o texto!!! Muito obrigada!!! Sentimos todas a sua falta lá, grande beijoooo
Mulheres de nome e sobrenome tradicionais. Texto maravilhoso, como só a Hilde faz.
Beleza, ótimo colirio. Oceano de mulheres bonitas, felizes e elegantes.
Excelente texto, Hilde!