Coberto de elogios, Roger Agnelli está tendo uma saída muito comentada em todos os grandes jornais do Brasil e também no exterior, sempre destacando os bons resultados apresentados por ele. Agnelli assumiu a Vale valendo 20 bilhões de dólares e agora a deixa deixa valendo 180 bilhões de dólares. Quando assumiu a empresa, o minério de ferro custava 30 dólares a tonelada, e agora ele deixa a Vale com o minério de ferro no nível histórico de 180 dólares a tonelada…
Administrativamente, a Vale tem hoje uma situação invejada pelas próprias empresas do ramo no mundo, em termos de informatização e tecnologia, a ponto de exigir que seus executivos façam curso no MIT…
Está bastante claro que não foi por razões fisiológicas que Agnelli lutou para se manter na empresa, porque ele não é dono, muito menos é um dos acionistas proprietarios. Com referência ao salário de 1,3 milhão de reais, considerado alto pelos que o criticam, as ofertas que agora lhe fazem dobram esse valor de salário…
Insistindo na possibilidade ontem levantada aqui de Roger tornar-se um homem público, o mais provável realmente é que Roger fique um bom tempo em stand by, preparando-se para ingressar na vida pública, pelo evidente motivo que o que falta ao Brasil são políticos com conhecimento técnico e não PhDs na politicagem das nomeações e nos processos fisiológicos daqueles que que só pensam em comissões de orçamento…
Roger Agnelli pode vir a servir ao país, com sua experiência de empresário empregado, da mesma forma que José Alencar serviu, como empresário proprietário…