A gente conhece a quilatagem de um casamento desde o momento em que chega o convite. A data da entrega, que em princípio deve ser no mínimo um mês antes do evento. A qualidade do papel, o bom gosto, independendo de o estilo ser clássico ou de a opção ser a da originalidade. A gráfica escolhida. E uma coisa que fica logo caracterizada ao receber a correspondência é a generosidade dos anfitriões. Exemplo: quando no mesmo convite da cerimônia religiosa vem impresso o chamado para a recepção depois, é implícito que todos os convidados da igreja estão sendo esperados na celebração festiva. O que é bem simpático. Não deixa de causar certo constrangimento saber que alguns que estão na igreja foram convidados para a festa após e outros não…
Neste convite em questão, cor creme, cartão duro de linho, letras em relevo azul marinho (tão chique), impresso pela gráfica Paul Nathan e concepção de 2 dreams (marca d’água na margem), estava lá a informação: “Após a cerimônia, os noivos recebem no Museu Histórico Nacional, Praça Marechal Âncora”.
E assim foi, com largueza e nobreza, que aconteceu ontem o casamento de Bianca Fernandes Carsalade e Eduardo Leite Ribeiro Prado Lopes…
Fotos de Sebastião Marinho