CHEFE DA CASA IMPERIAL SAI DE SEU SILÊNCIO PARA DEFENDER A MEMÓRIA DA PRINCESA ISABEL

Numa iniciativa inédita, o chefe da Casa Imperial do Brasil, príncipe dom Luiz de Orléans e Bragança, habitualmente alheio a qualquer manifestação ou declaração à imprensa, sai de seu silêncio e comenta, através deste blog, o livro polêmico de Mary Del Priore, Castelo de papel, sobre o casal de seus bisavós, princesa Isabel e príncipe Gastão, conde d’Eu:

“Li o livro da professora Mary Del Priore, Castelo de papel, e, da leitura, constato que o inegável gesto da assinatura da Lei Áurea, por si só, define a personalidade de minha bisavó.

Ela entrou para a História Brasileira assinando a lei mais importante do regime monárquico no Brasil, coroando os serviços prestados pela Família Imperial à Nação Brasileira.

Mas, o maior biógrafo da princesa Isabel é, sem dúvida nenhuma, o povo Brasileiro, que, passados 125 anos da Lei Áurea, não esqueceu o gesto da princesa, que está profundamente entranhado no imaginário nacional”.

Em sua obra, a escritora apresenta a princesa Isabel como personagem sem preocupação social ou política e sem pretensões abolicionistas.

O príncipe dom Luiz, 75 anos, mesmo reservado, é um grande articulador. Ele foi um dos responsáveis pela abolição da “Cláusula – Pétrea” na Constituição de 1988, que culminou com o plebiscito de 1993.

princesa isabelPrincesa Isabel: historiadora Mary Del Priore desconstrói o mito, que seu bisneto, o príncipe dom Luiz, defende e busca preservar

principe dom luizPríncipe dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil

21 ideias sobre “CHEFE DA CASA IMPERIAL SAI DE SEU SILÊNCIO PARA DEFENDER A MEMÓRIA DA PRINCESA ISABEL

  1. Temos que resgatar o Brasil deste pesadelo moral da atualidade. Só a Monarquia pode trazer a luz ao Brasil sou incondicionalmente apoiador e admirador da monarquia brasileira. Viva ao Império do Brasil. Vida loga a D.Luiz nosso Imperador.

  2. Apesar de considerar alguns argumentos da Casa Imperial válidos e acreditar que a Proclamação da República foi uma medida desnecessária e prejudicial ao nosso país, não sou monarquista e nem acredito que uma nova mudança de regime seja a única maneira para solucionar os problemas políticos brasileiros.

    Por isso, apesar de não questionar o engajamento social e louvável atitude da princesa Isabel ao abolir a escravidão, também tento olhar com maior imparcialidade para o episódio. Afinal, a monarquia estava mais ameaçada em 1888, e Isabel era a herdeira ao trono, ter interesses políticos nesse caso seria algo tão inaceitável de sua parte? Sua Alteza poderia muito bem estar pensando também no resgate do apoio perdido para os grupos republicanos…

    Não me levem a mal, sou um fiel servidor do Estado brasileiro enquanto República, e isso não mudará caso voltemos à monarquia. Mas mesmo que Mary del Priore tenha deturpado a história em seu livro, também acho que uma exaltação exagerada da princesa por sua boa ação não é saudável. Historiadores ainda não estão todos de acordo com os reais motivos dela para abolir a escravidão, e se basear nas palavras de um membro da Casa Imperial não resolve a questão, pois é claro que ele não condenará sua própria bisavó!

    Por isso, brasileiros, admirem a princesa Isabel pela abolição, a tenham como heroína nacional, disso eu não discordo! Mas se lembrem de que, mesmo nobre, ela era humana, com todas as virtudes e todos os defeitos! O Império foi inegavelmente importante para nossa história, mas não era perfeito!

  3. Princesa D. Isabel I, Imperatriz do Brasil, a Redentora.

    O título de Princesa recebeu por direito de nascimento.

    O nome Isabel recebeu de seus Augustos pais em homenagem à sua avó materna e madrinha de batismo, a Rainha Isabel de Nápoles.

    Imperatriz, de jure, veio do reconhecimento dos conselheiros do Estado brasileiro e demais nobres logo após o falecimento de seu pai, Imperador D. Pedro II, pois, apesar de D. Pedro ter falecido no exílio, o saudoso Soberano jamais abdicou ou renunciou à Coroa brasileira.

    O cognome, A Redentora, que vale tanto ou mais do que um título honorífico, foi dado por aclamação do povo brasileiro de maneira natural e espontânea, pelos feitos da Soberana, três vezes Regente do Brasil. Digo pelos feitos, pois, o mérito da Princesa não se resumiu ao Magno ato da assinatura da Lei Áurea, mas antes, movida pela sua profunda fé católica, à adesão a causa abolicionista, promovendo-a publicamente, utilizando para isso o prestígio de sua posição. Contribuiu até mesmo na coordenação operacional do sistema de fugas e acobertamento dos escravos que escapavam das fazendas da região de Petrópolis.

    Por conseguinte, o sancionamento da Lei Áurea em 13 de Maio de 1888 foi o coroamento de uma sequencia de posturas abolicionistas, tanto públicas como discretas, tomadas pela Princesa nos anos anteriores.

    Já tendo demonstrado ser uma administradora competente e voltada aos interesses dos menos favorecidos, D. Isabel, futura Imperatriz do Brasil, estava comprometida com o conjunto de reformas sociais advindas das teses de renomados abolicionistas, principalmente de Joaquim Nabuco, André Rebouças, e José do Patrocínio. Tais reformas seriam implementadas tão logo Sua Alteza ascendesse ao trono. A resistência à transformação da matriz de mão de obra em nossa economia, acrescido do fato do futuro Soberano vir a ser uma mulher, mantinham o seu índice de rejeição alto entre o patriarcado escravocrata e parte da classe dirigente.

    Decorridos mais de um século de obliteração dos fatos históricos e desinformação, após o golpe perpetrado por um punhado de transloucados em 15 de Novembro de 1891, a memória da Princesa Isabel, A Redentora, continua viva nos corações dos brasileiros, conforme recentes pesquisas e enquetes televisivas. Sem precisar recorrer à contratação de dispendiosos marqueteiros, ou submeter a mídia pelo poder econômico, expedientes tão utilizados na lamacenta política republicana.

  4. Esta professora deveria se especializar melhor em História do Brasil. Sou economista e sei muito bem do que estou falando. Estudei história política, economica e social de vários países de diversas épocas e em especial o Brasil.

    Posso provar que o Brasil do Império era a SEGUNDA MAIOR POTÊNCIA ECONÔMICA E MILITAR DO MUNDO, perdíamos somente para a MONÁRQUICA Inglaterra.

    Infelizmente fomos assaltados pelos malditos republicanos GOLPISTAS que até hoje só continuam assaltando descaradamente e jogando MERDAS E MAIS MERDAS em cima do povo.

    VIDA LONGA PARA O NOSSO IMPERADOR.

  5. Louvável a manifestação do Príncipe Dom Luiz de Orléans e Bragança em defender e preservar a memória da princesa Isabel, “a Redentora”, autora de um dos mais nobres gestos: a Abolição da Escravatura! A emancipação ao escravo, sua alforria, libertação de uma prática hedionda e vil que, por muito tempo, deslustrou a nossa história de povo cristão.

    • Muito bem Francisco é isso e muito mais…
      O que houve no Brasil foi um apagão de sua própria identidade alicerçada nos propósitos da colonização. Esse golpe dos republicanos desfiguraram tudo aquilo se tinha de bom em preparação da nação rumo ao futuro com projetos que simplesmente desapareceram do conhecimento público… . O resultado podemos ver hoje. Histórias mal contadas nas escolas colocando a Monarquia como uma das coisas mais ruins e detestáveis dessa nação anulando ou escondendo o que de bom aconteceu… Os Coronéis Republicanos estão até hoje com as mesmas ideias e perpetuando-se no poder…
      Na Monarquia, o Rei tem que estudar e se preparar muito para bem deliberar (administrar), Na República, basta saber ler e escrever…
      Os custos para a nação de um sistema e outro também é muito grande em favor da Monarquia.
      NÃO SEGUIREMOS O RUMO CERTO, NÃO SEREMOS UMA NAÇÃO SADIA, ENQUANTO NÃO FOR RESGATADO A NOSSA VERDADEIRA HISTÓRIA E ENSINADA NAS ESCOLAS. A BASE MORAL, O AMOR A PÁTRIA, O ORGULHO DE SER BRASILEIRO SÓ SERÁ CONQUISTADO DESSA FORMA.

      Geraldo Possato Duarte – Viva a Monarquia!

  6. Sabe a diferença entre o povo americano e o povo brasileiro?

    O americano exalta aqueles que fizeram a história do país, jamais tentado denegrir sua imagem, embora saibamos que alguns de seus presidentes não deveriam nem ser lembrados; nós destruímos sem causa ou tentamos destruir aqueles que tiveram papel relevante na nossa história.

    Não é de hoje que tudo que se fala da monarquia nesse país é para colocar lá em baixo, como se fosse um passado a ser esquecido e nunca lembrado. Sorte nossa, do Brasil, que tivemos a monarquia pra nos unir, caso contrário, seriamos um bocado de republiqueta sem rumo e sem norte. Aliás, com q queda da monarquia, foram embora o patriotismo, a moral, os bons costumes; deram lugar à corrupção, ao toma lá da cá, à apropriação do público, à corrupção dos políticos.

    Triste do Brasil se não fora a monarquia, um exemplo a ser seguido, copiado por pessoas sérias que querem esse país no rumo certo. O Brasil sempre foi considerado o pais do futuro, riqueza tínhamos, sempre tivemos, e um dia ela apareceria. Hoje tenho medo, com tanto políticos corruptos, desonestos… esses mesmo podem doar nosso patrimônio aos estrangeiros, para surrupiar tudo e depois nos deixar na miséria quando consumirem tudo.

    Já foi feito no passado com outras nações no mundo contemporâneo, vejam a situação no Oriente Médio, que não quererem ver prosperar e pode acontecer com o Brasil. O povo Brasileiro deve ficar atento mais do que nunca, pois esses nossos políticos não são confiáveis, não têm ideologia, nem patriotismo, só querem se locupletar. E vender a nação para manter o status é o de menos.

  7. VIDA LONGA AO IMPERADOR!

    Dom Luiz, por favor, seja mais ativo na mídia! Se queremos levar as pessoas a simpatizarem com a monarquia, devemos, desde já, criar impactos nas mídias (principalmente na internet, onde há mais liberdade e menos interesses por parte das oligarquias midiáticas). Devemos, creio eu, juvenilizar a monarquia, pois com os jovens está o poder de transformação. Campanhas de compartilhamento no Facebook, portais monárquicos mais atrativos, círculos monárquicos mais ativos, etc.

    Fica a sugestão de um monarquista apaixonado pela causa que milita.

    Abraços,
    Hélcio.

  8. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir totalmente a escravidão. Isso, sob forte pressão da Inglaterra, a maior potência mundial na época …… A princesa só fez o que o pai dela não teve coragem de fazer. Viva a Republica Federativa do Brasil, viva a democracia presidencialista, ….. ser rei, rainha, princesa era “mole” queria ver ser escravo. o Brasil deve muito aos negros, como numa frase de uma musica de Gabriel, o Pensador que diz: “Brasil Colonia não era Portugal”. Acho que resume um pouco de tudo, então deve a todos nós.
    Carlota Joaquina não deveria levar nossa poeira não, porque ela na verdade não merecia o pó do nosso chão da nossa terra.

    • Essa pessoa que dá vivas a república está muito mau informada sobre quem foi D. Pedro II e D. Isabel. Dá vivas a uma república escravocrata e equivocada. Leiam mais sobre a história do Brasil. A historiadora Mary Del Priori é tendenciosa em suas pesquisas e tenta minimizar a atuação de Sua Alteza Imperial, D. Izabel, no movimento abolicionista. Nos diários particulares de D. Izabel há escritos da princesa sobre o movimento abolicionista. Foram encontradas cartas para André Rebouças sobre a alforria de escravos. Nas festas abolicionistas do Palácio das Laranjeiras, D. Izabel dançava em público com o engenheiro André Rebouças, que era mulato. Apoiava e defendia o quilombo do Leblon, que produzia Camélias, símbolo do abolicionismo

      • Concordo plenamente com Marco Aurélio Valente. Os ignorantes não sabem que a Família Imperial vivia sob ameaças de morte e de rapto, caso o Imperador assinasse a abolição dos escravos. A Imperatriz doou suas jóias para a causa abolicionista, assim como a Princesa Isabel. No Paço Imperial não havia escravos, os negros que lá trabalhavam eram assalariados. Mary del Priore busca um lugar no pódio dos historiadores e tenta, através de seus livros ridicularizar a Família Imperial que tanto fez pelo Brasil. Dom Pedro II foi o maior estadista que o Brasil já teve. Era reconhecido no exterior a tal ponto que foi eleito presidente dos EUA sem ter se candidatado. Homem íntegro, o mais culto de que tenho notícia, e amante do seu país; o maior defensor que o país já teve. Seria interessante que os ignorantes deixasse de dar palpites errados.

    • Realmente às vezes é melhor calar-se, do que expos rpublicamente nossa ignorância.
      Tenho pena de uma pessoa, que com seus “vivas” demonstra ignorância absloluta, no assusto Monarquia.
      O que pode dizer, de efetivo, contra a Monarquia? Nada!
      repete mentiras propagadas pelos republicanos, sem qualquer amparo fático!
      Só para citar um exemplo, o próprio “proclamador” era Monarquista!
      Uma parcela de “formadores de opinião”, infiltrados entre professores e membros da mídia, fazem de tudo para denegrir a imagem da Monarquia, e da Família Imperial Brasileira.
      Se não dão espaço para defesa, se tornam “donos da verdade”, e convencem pessoas despreparadas e desinformadas, como esse “luciano”!

  9. Para Fábio Amaral (e outros) não bastar dizer para o chefe da Casa Imperial ser mais atuante, denunciando as mazelas da república, na realidade ocorre que: não adianta querer, se a mídia republicana não dá espaço para Realeza. O resultado final é isso que está aí!

  10. Dom Luiz, posso até ser desrespeitoso em meu comentário, mas o senhor deveria ser mais ativo junto a imprensa, falar das mazelas da republica, dos coroneis que ainda comandam nosso legislativo, das bolsas misérias que distribuem pro povo em troca das proximas eleições, do problema da saude educação que deveriam ser.iguais pra todos. sei que eu posso estar me excedendo mas é isso que eu gostaria de.um verdadeiro rei meu país. Abs

    • Desculpe amigo, mas a imprensa Brasileira é corrompida!!!
      Mesmo o Povo sendo mais ativo a imprensa faz vistas grossas, eles só colocam matéria que interessam a eles.

  11. Li a resenha do livro na revista Veja.Nota-se um certo niilismo alinhado à tendência atual de desconstruir instituições, pessoas, fatos.

  12. Sinto-me envergonhada perante as pessoas de bem, quando atitudes como esta vêm a público.
    Em qualquer lugar onde se diz a verdade a Respeito de nossa familia Imperial, sobre a Princesa dona Isabel, não há o que apontar.
    Não podemos aceitar atitudes como esta.
    Minha fidelidade eterna para com a Familia Imperial do Brasil.
    Vida longa, Dom Luiz!

  13. Só mesmo a Hildegard Angel, sem dúvidas, a Maior especialista do país em Realeza, para dar um furo de reportagem sobre Chefe da Casa Imperial do Brasil o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança.

  14. É uma pena a Casa Imperial se manter alheia. Assim como várias instituições, eles poderiam ter maior influência nas decisões políticas.

  15. Dom Luiz é necessário que o povo entenda o que foi a Monarquia e Imperio no Brasil.
    Sua avó foi e é uma grande mulher, politizada e digna do titulo que usava.
    Deus salve o Rei.

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