ROÇA IN RIO: NA FALTA DE ELOGIOS EM PORTUGUÊS, VOU ELOGIAR EM CAIPIRÊS!

Não há mais como elogiar Gisella Amaral. Em se tratando da querida Amaralita, ao longo desses meus anos de colunismo, já esgotei meu repertório de elogios. Em português, em francês e em inglês!Daí que hoje vou elogiar em caipirês, ;))))

Nhá Gisella arrecebeu as cumadri e os cumpadri prum arrasta pezão e pezim, cum o professô Patrick nos comandu du baile e a banda Celebrare, com direito a comis e bebis, abrindo os trabaios do Roça in Rio no Joqui Crub.

Us trocadu arrecadadu com os ingressu foi tudim pros cofrim  du  Banco da Providência, aquele criado por um santim di nomi dom Helder, tão lembradu?

Antes du show, cumadris Gisella i Moniquinha Clark, outra daminha do bem di nosso arraiá do MEIÓ high, juntas cum arcebispo Dom Orani Tempesta i dona Marina Araújo, subiram ao palco pra entregá aos patrocinadô uma placa bacana dos 10 anos do Roça in Rio. Só graúdos: Itaú, Bradesco, Chevrolet, Vale, Antartica, Rio Sul, Unicafé, Firjan, Patrimóvel, Concremat, Icatu, Souza Cruz, Dufry.

Aí tevi aquilo qui + gosto: sorteio di brindi, viva!!!! A sortuda da nhá Lucia Grossi ganhou jaqueta Via Flores. Nhá Katia Spolavori levou brinco Agnus Dei.

Depois o DJ Thomaz Magalhães arrepiou as ‘marias cebolas’ fazendo elas rodopiarem as tranças e as saias, deixando os ‘ferdinandos’ de nosso Brejo Seco in Rio louquim, louquim, jogando longi os chapéus de páia.

Tudo por obra, graça, esforço, suor e obstinação das incansáveis Gisella Amaral e Monica Clark, grandes mulheres da comunidade católica carioca.

Ih, esqueci o caipirês! Mas elas merecem. Parabéns, meninas, vocês não existem. Ou melhor, se não existissem, a gente pediria a Papai do Céu pra inventar correndo.

Hoje, o Roça in Rio abre para o público com muito arrasta-pé até domingo…

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Fotos de Sebastião Marinho e Marcelo Borgongino

2 ideias sobre “ROÇA IN RIO: NA FALTA DE ELOGIOS EM PORTUGUÊS, VOU ELOGIAR EM CAIPIRÊS!

  1. adoro voce e sua coluna,sempre alegre e presente.muitas saudades bjs carinhosos alda batista

  2. Ha, ha, ha… ao sair de casa hoje pela manhã peguei ao acaso um livro para ler no ônibus (confesso aqui que sou pedestre militante e por opção) e já o havia começado antes de acessar o seu blog na casa de minha mãe. O nome do livro que estou lendo é “PRECONCEITO LINGUÍSTICO o que é, como se faz”, de Marcos Bagno. A obra de Bagno tem tudo a ver com seu texto, que ao valorizar uma outra variável linguística (in)culta certamente vai provocar urticárias nos varões da imprensa reacionária. Estou rindo pelos cotovelos só de imaginar como o bostífero Reinaldo Azevedo responderia sua provocação. Faço aqui um exercício dantesco para descer aos infernos linguísticos que ele frequenta na Veja:

    “A boa sociedade brasileira sempre produziu excelentes jornalistas que dominaram e dominam perfeitamente o vernáculo. Com o advento da internet, entretanto, a pobre língua portuguesa passou a sofrer nas mãos de alguns profissionais da imprensa. Os vociferantes escribas vermelhos viciosamente vinculados ao PT, por sua vez, tem praticado um verdadeiro terrorismo contra a gramática. Ousam empregar nos seus textos “engraçadinhos” de maneira consciente (ou por pura ignorância mesmo), os erros gramaticais praticados pelo povinho dos grotões e sertões brasileiros. Este parece ser o caso da senhora Hildegard Angel, que diabolicamente pretende levar para dentro da boa sociedade brasileira os vícios de linguagem praticados pelo povo nas ruas assim como levou a terrorista Dilma Rousseff às casas das mais seletas, tradicionais e respeitáveis famílias cariocas. A perfídia desta jornalista vermelhinha não tem limites. Além de ajudar a eleger uma comunista para Presidente, Hildegard Angel quer agora destruir os fundamentos mesmos da língua portuguesa, promovendo entre a elite da elite, último pilar que sustenta a civilização brasileira, o uso do erro como se fosse norma culta. Oxalá não tenha ela êxito, a revista Veja se levantará contra esta “intentona linguística”.

    Ha, ha, ha… oiê menina moça Hilde. Se aprume i num dexe o tar Reinaldinzevedo ponhá medo nocê não. Ni mim, que tenho visgu dum lado e di otro das letra, o tar só faz é rizo mesmo. Ha, ha, ha…

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