Família Imperial Brasileira casa mais uma princesa, nos moldes clássicos e com elegância

Espera-se grande trânsito e bateção de asas de fadas madrinhas, nos céus do Alto da Boa Vista, na noite de sábado. Afinal, não é toda dia, nem toda noite, que se casa uma princesa, muito menos, no próprio palacete da família. E com lago na frente! Uma princesinha gêmea, que, quando nasceu, toda a corte social carioca subiu o Alto para conhecê-la e sua irmã, nos berços enfeitados com babados de organdi branco, rendas e fitas, uma visão para sempre lembrar.

Como acontece em se tratando das Orléans e Bragança, será um casamento clássico, familiar e alegre, em que as tradições serão obedecidas, exceto por um detalhe, a noiva desta vez não vestirá Guilherme Guimarães, o que era item obrigatório nos casamentos da Família Imperial Brasileira até dezembro passado, quando o costureiro das noivas princesas nos deixou.

Maria Thereza, porém, há de estar linda, bem como sua irmã, Maria Eleonora, que vem de Londres, onde mora e trabalha na área de finanças. A mãe é a princesa Cláudia Godinho de Orléans e Bragança, linda mulher, filha dos saudosos e adoráveis Nilza e Eurico Godinho, cujas festas naquela propriedade, praticamente uma chácara urbana toda murada, marcaram época na cidade. O pai da noiva é o príncipe Francisco de Orléans e Bragança. Fui ao casamento deles, ao batizado das meninas e agora vou ao casamento de Maria Thereza com Guilherme. E assim  segue a vida…

   As irmãs gêmeas princesas dona Maria Thereza e dona Maria Eleonora

 O convite do casamento de Maria Thereza de Orléans e Bragança e Guilherme Zanker

Em papel de linho creme e impresso em relevo azul marinho, os convites do casamento são sobrescritos por calígrafo, também com letra azul marinho – muito elegante

A marca d’água em relevo, no convite, com o brasão do Império

7 ideias sobre “Família Imperial Brasileira casa mais uma princesa, nos moldes clássicos e com elegância

  1. Bonjour! J’adore votre blog! Toujours très bien presenté!

    La seule chose à dire ce que l’address de la famille vien de se faire connu un peut partout au monde, je vous sugère de le déguiser.

    (Je vous écris en français par ce qu’en portugais il serait trop evident ce que je viens de vous dire.)

    Avec mes amitiés,

    S. Ribeiro

    • Susi
      J’ai eu la même précaution, mais un émissaire de la famille m’a dit qu’il avait pas d’importance. Mais je vais suivre vos sugestion.
      Amicalement
      Hilde

    • La famille Orleans et Braganca n’est pas proprietaire de cette maison (Alto da Boa Vista 77). Cette maison a appartenu a ma famille, ROCHA FARIA, depuis le debut des annees 30. Elle a ete construite par mon grand pere et son frere qui etait architecte. J’ai passe toute mon infance la bas jusqu’a 1958 quand mon grand pere a ete decede. Apres, la maison a ete vendue et revendue plusieurs fois. Aujourd’hui elle est loue pour faire des receptions, “raves” et mariages.
      Cela c’est une grave faute et j’insiste que Mme Angel la corrige au plus vite possible. En tant que la seule heritiere je trouve ca quand meme un insulte. Il va falloir que Mme Angel dorenavant verifie tres bien ses informations.

      • Senhora Gilda, se a senhora leu a matéria deve ter entendido que a família proprietária da casa é a família Godinho, originalmente Eurico e Nilza, posteriormente herdada por suas filhas, sendo uma delas Claudia de Orléans e Bragança.
        Se, nos anos 30, conforme diz, ela teve outros proprietários, não fui tão longe no histórico da propriedade, que, efetivamente foi vendida, em 1960, para os Godinho, que sempre viveram lá, sempre, e apenas recentemente a casa tem sido, eventualmente, alugada para festas. E sorte tem quem pode alugá-la, pois é linda – seu tio arquiteto tinha talento.
        Minha senhora, o tempo passa, fortunas não se mantêm para sempre. Propriedades de famílias são vendidas, isso não desmerece ninguém.
        Lamento que o fato de a família Godinho e, posteriormente, os Orléans e Bragança terem vivido de forma tão gloriosa, por quase seis décadas, na casa originalmente de seu pai a desagrade.
        Atenciosamente

        • Obrigada pela resposta.
          As informacoes que tive sobre a casa do Alto (como chamavamos) me foram dadas por um amigo que mora na vizinhanca.
          Ano passado quando estive de passagem no Rio de Janeiro, que deixei ha mais de 4 decadas, soube que a casa estava para ser vendida. Foi quando tive a oportunidade de ver os comodos no segundo andar e os saloes redecorados no primeiro. Nao gostei do que vi. Uma pena terem colocado vidros nas varandas que nao combinam em nada com a arquitetura da casa. Mas, gosto nao se discute.
          A forma de como foi postado no seu blog deu a entender que a familia real sempre tinha habitado a casa o que me deixou profundamente desagradada.
          Agora que foi tudo explicado o misterio dos moradores esta resolvido.
          Que facam bom proveito ja’ que e’ uma das poucas casas do bairro que nao foi destruida ou abandonada.
          Atenciosamente,

          • E a maneira como a senhora escreveu e escreve deixa transparecer um certo desagrado por a casa não pertencer mais à sua família. C’est la vie.

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